Complexos na visão junguiana

Complexos na visão junguiana>> Complexos para Jung, se constituem num grupo de ideias ou, num grupo de imagens emocionalmente carregadas.

Decerto, no centro de todos os complexos, encontraremos, quer a atuação de um arquétipo ou, a atuação de uma imagem arquetípica.

Os arquétipos são o centro de energia da psique, conquanto, são diferentes núcleos que impulsionam e vitalizam a psique.

Sempre que há uma alteração em nossas disposições usuais, um complexo está atuante ou ativado.

Analogamente, quando atravessamos um período no qual nos sentimos desanimados e desmotivados e, de uma hora para outra, algo consegue nos motivar, um complexo foi tocado.

Para Jung, complexos são partes que se separaram da personalidade psíquica

Essas partes desgarradas da consciência e que passam a viver na esfera do inconsciente, podem voltar a fazer parte da psique consciente.

O que costuma unir um complexo, são associações que se relacionam pelo mesmo tom emocional; entretanto, em seu núcleo, inexoravelmente, existe um arquétipo atuando.

Por não estarem na esfera da consciência e, portanto, não serem direcionados pelo ego, eles possuem uma atuação autônoma.

LA PSICOLOGIA DE C.G. JUNG, Jolande Jacobi, Ed. Espasa-Calpe,S.A., Espanha

” Todos os homens têm complexos.

Todas as classes de atos falhos que já Freud, em sua Psicopatologia da Vida Cotidiana havia descrito, confirmam isto de modo inequívoco.

Os complexos não significam necessariamente, mediocridade do indivíduo; mas apenas, atestam a existência de algo incompatível, inadmissível, dificultoso.

Talvez mesmo um obstáculo, que porém, pode ser também um estímulo para maiores esforços, inclusive para novas possibilidades de êxito.

Neste sentido, os complexos são, por conseguinte, focos e nós da vida psíquica, cuja existência não se deve lamentar, e inclusive, não devem faltar, pois se assim o fosse, a atividade psíquica cessaria…

A origem do complexo é, com frequência, algo chamado de trauma, um choque emocional ou algo análogo, que “trava” ou libera uma parte da psique.

Assim, na opinião de Jung, pode estar fundamentado tanto em sucessos como em conflitos da mais tenra infância, assim como, de situações atuais.

O complexo, porém, tem sua última questão, na maioria dos casos, na aparente impossibilidade de afirmar a totalidade da própria essência individual.

O significado atual de um complexo e a liberação do indivíduo da influência dele, somente pode ser conseguida através da psicoterapia prática.

Sua existência, assim como, a profundidade de sua ação e, a tonalidade afetiva, pode ser determinada através do método de associação criado por Jung”

Enquanto inconsciente, o arquétipo é invisível para nós e, só se torna visível, quando é preenchido de conteúdo pessoal.

O significado de arquetípico

Como não olhamos para um arquétipo, outrossim, enxergamos através dele, essa palavra se refere à uma forma diversa de se olhar para as coisas.

As imagens arquetípicas dão a sensação de serem numinosas, mágicas, fascinantes, daimônicas, divinas.

Elas parecem ter uma origem transcendente, autônoma, que ultrapassa a consciência individual e, invocam uma ambivalência.

Somos, tanto atraídos, como somos repelidos por essas imagens, uma vez que elas têm aspectos sombrios, ameaçadores e destrutivos; muito embora, da mesma forma, possuam aspectos criativos e luminosos.

O não reconhecimento dos conteúdos do inconsciente, nos leva a que façamos projeções.

Antes de mais nada, tendemos a enxergar no outro, aqueles fatores que são nossos, a nós pertencem, mas que por não reconhecemos como sendo nossos, são projetados.

créditos de imagem destacada Anne-Marie Zilberman via Pinterest

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Claudia Araujo

Aquário com Gêmeos, sou muitas e uma só. Por amar criar com as mãos, sou designer de biojóias e mantenho o site terrabrasillis.com, assim como pinto aquarelas e outras ¨manualidades¨. Por não me entender sem a busca do mundo interno do outro, sou astróloga com 4 anos e meio de formação em psicologia analítica sob a supervisão de José Raimundo Gomes no CBPJ – ISER e já mantive por anos o site Meio do Céu. Nessa nova etapa mantenho o site grupomeiodoceu.com. Dou consultas astrológicas e promovo grupos de estudo de Jung e Astrologia, presenciais e online. São várias vidas vividas numa única existência, mas minha verdadeira história começa aos 36 anos, e o que vivi antes ou minha formação acadêmica anterior, já nem lembro, foi de outra Claudia que se encerrou em 1988. Só sei que uso cotidianamente aquilo em que me tornei, e busco sempre não passar de raspão pelo mapa astrológico do outro. Mergulhar é preciso, e ajudar o outro a se transformar, algo imprescindível. Só o verdadeiro autoconhecimento pode gerar transformação. Não existe mágica, e essa autotransformação não ocorre via profissional, mas apenas através do real interesse do cliente em buscar reconhecer como se manifesta em sua vida cotidiana e qual seu potencial para a transformação. Todos somos mais do que aquilo que vivenciamos. A busca deve passar sempre pelo reconhecimento daquele eu desconhecido que em nós mesmos habita. A Astrologia é um facilitador nessa busca porque nela estão contidos tanto nossos aspectos luz quanto sombra. Ela resolve nossos problemas? A resposta é não. Ela apenas orienta no sentido do reconhecimento de nossa totalidade. A busca é do cliente. A leitura é do astrólogo, mas só o cliente poderá encontrar o caminho de sua totalidade e crescimento responsável. websites : www.terrabrasillis.com e www.grupomeiodoceu.com Fale com Claudia direto no Whatsapp

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