Quando a gente gosta, claro, a gente cuida
Quando a gente gosta, claro, a gente cuida>> Uma criança saudável precisa de uma mãe saudável. Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), pelo menos 20% da carga de doenças em crianças com menos de cinco anos está relacionada a precarização de cuidados e agravos a saúde materna peri e pós-parto, e a desnutrição. Um bebê cuja mãe morre durante o parto tem menos chances de sobreviver, e apresenta uma probabilidade 10 vezes maior de morrer dentro de dois anos.
Não existe uma criança feliz com uma mãe infeliz ou doente
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Como referido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), as mães são as principais provedoras de cuidados como nutrição, saúde bucal e saúde psicológica das crianças. Um bom exemplo é o caso das mães de crianças com microcefalia, para as quais estão sendo criados programas de apoio. Como conseguirão levar essas crianças ao fisioterapeuta, neurologista e demais especialistas, seguir suas recomendações, sem condições de saúde?
Por que as mães vão-se embora?
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Segundo dados da UNICEF, uma mulher morre de complicações no parto a cada minuto. No Brasil, apesar da mortalidade materna estar diminuindo a cada ano, excesso de cesáreas e intervenções desnecessárias, falta de acesso ao pré-natal /puerpério são obstáculos a superar.
É preciso conscientizar as mães da importância de buscarem cuidado.” Mãe não tem limite, é tempo sem hora, luz que não apaga quando sopra o vento e chuva desaba. Morrer acontece com o que é breve e passa sem deixar vestígio. Mãe, na sua graça, é eternidade. Fosse eu Rei do Mundo, baixava uma lei: Mãe não morre nunca, ficará sempre junto de seu filho”.(C.D. de Andrade)
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Denise Espiúca Monteiro – Mãe, Pediatra, Homeopata, Mestre em Saúde Coletiva, autora dos livro “O que você vai ser quando crescer? Abordagem Homeopática da Criança” e “Primeiros Laços – Maternidade, Maternagem, Homeopatia”.
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