O encontro com uma memória

O encontro com uma memória>> e as crenças equivocadas sobre memórias

Sempre que usamos o termo TVP, imediatamente surgem olhares inquisidores; pessoas que são contra aparecem.

Alguns dizem que ouviram falar que é perigoso. Dizem ainda,  que pode acontecer de a pessoa que está regredindo, não voltar.

Às vezes, outros dizem que saber o que se foi, não é bom; porquanto, se a pessoa se encontrar em uma situação melhor que a atual pode se revoltar. Até mesmo  não voltar, ou ainda, entrar em depressão.

Assim como, também ouve-se dizer que se a pessoa vier a saber que cometeu um crime pode se desequilibrar.

Muitas opiniões são dadas. Entretanto, normalmente, quem fala sobre tais possibilidades, não passou por regressão de memória. Apenas repete o que ouviu alguém falar.

Maneiras mais usadas para enfrentar os problemas

Seja como for, não é comum fazer regressão de memória.  Estamos mais acostumados a enfrentar nossos problemas de outras maneiras.

Alguns buscam tanto as religiões, quanto os remédios, as bebidas, as drogas ilícitas, etc..

Todas as maneiras têm seus valores.

Pois, de algum modo aliviam a pessoa, ainda que por tempo limitado.  Essas práticas podem tornar a pessoa dependente, ainda que preencham a pessoa de teoria sem a correspondente prática.

O que acontece geralmente é que depois de certo tempo a pessoa estará igual. Ela retorna ao estado quando começou a tentativa de solucionar o problema.

Pode acontecer até mesmo,  de estar pior do que efetivamente estava.

Boa maneira de enfrentar o problema é conhecer usa origem

A maioria não sabe que há a possibilidade de revolver o próprio íntimo e descortinar a origem de sua dor. Seja ela qual for.

Encontrar com uma memória, abrir o arquivo para verificar de perto a situação, os envolvidos é uma grande solução.

Isso também pode ser praticado sem os receios comentados. Entretanto, é necessário ser feito da maneira certa.

Urge a assistência do profissional desta terapia.

Atualizando o conceito

Primeiramente, deve-se repensar a regressão de memórias, atualizar o conceito, e passar a admitir que cada minuto que vivemos gera uma memória e que, assim, o que estávamos fazendo, sentindo, pensando, há quinze minutos já é passado.

Em resumo, quando precisarmos verificar uma memória, o que vamos fazer, é equivalente ao que fazemos com nossos papeis em casa, ou no escritório, ou onde quer que tenhamos guardados.

Para ficar mais simples, podemos entender que rever uma memória, revisar, verificar, ajustar, assemelha-se à quando pegamos um álbum de fotografias antigas.

Olhamos a foto e começamos a lembrar o momento em que foram tiradas. Naqueles instantes sentiremos as mesmas emoções que sentimos anteriormente.

Antes de tudo, deve-se deixar claro que não há o perigo de a pessoa não voltar, porque ela não foi à lugar nenhum, ela está presente, está consciente e participando da conversa.

Em segundo lugar se a memória demonstrar uma melhor situação que a atual, será um bom motivo saber mais detalhes, e a pessoa pode provocar mudanças importantes na vida que a leve ao sucesso também.

Por conseguinte, pode ser que veja que os meios usados para alcançar a situação melhor, não foram os devidos e é melhor não se comprometer novamente.

E se acontecer de a pessoa encontrar com uma memória criminosa, entender que é uma excelente possibilidade de entendimento do por que chegou ao crime, e de compreender e aceitar que naquela oportunidade aquele ser fez o melhor que saiba diante das circunstâncias.

Considerações finais

Sempre se poderá obter algo bom de uma memória, pois ela pode ser incentivadora ou inibidora conforme o desenvolver dos fatos da sessão.

Mas o que mais eu guardo em mim de todas, indistintamente todas, as regressões que já vivenciei com pessoas, foi que existe um ser que vive em nós, e nós não sabíamos, alguém que pode estar precisando de um abraço, de uma palavra, um sorriso.

Dá mesma forma até dar uma bronca e por que não, se merecer deve ser dado sim e quem tem mais direito de fazê-lo, senão o dono da memória?

Pensemos, portanto, que regredir uma memória, é como ter uma boa conversa com um amigo, quando depois de um mal-entendido colocamos os pingos nos “is” para a amizade prevalecer.

Ou quando depois de um momento especial, da realização de um sonho conjunto, nos reunimos e conversamos com um amigo para simplesmente comemorar ou planejar novos sonhos.

Nunca correremos risco ao conhecer uma memória nossa, porque estamos protegidos por um mecanismo interno que não permite nos seja revelado aquilo, que possa nos causar algum dano.

Por fim, digo que: Nosso ser maior, nosso ser divino, surpreendentemente nos protege!

Fátimátima.

 

Imagem destacada: Arquivo Fátimátima.




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Fátima Leite

FÁTIMÁTIMA ESCRITORA E TERAPEUTA HOLÍSTICA. Meu nome é Maria de Fátima Leite, tenho 61 anos e estou envolvida com a espiritualidade desde a juventude, e desde 2007, atuo com terapias holísticas, moro atualmente em Curitiba/PR. O trabalho dentro das terapias holísticas, permitiu desenvolver meu próprio método de atendimento, sendo que meu interesse maior e principal é sobre as memórias, pois descobri que no corpo emocional estão todos os sofrimentos geradores de doenças que em algum momento chegam ao físico da pessoa. Estudo e pesquiso ininterruptamente sobre o ser humano pois tenho comigo que apenas quando houver a compreensão da importância que têm sua evolução diante da cena universal, poderá o homem ser feliz, cumprir sua missão e a missão que se espera dele. Meus contatos: whatsapp: (41) 99126-5837 Email: fatimasan.leite@gmail.com Blog: https://lotusrubyblog.wordpress.com/lotus-ruby-historias/

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