Feitiço da Lua

Feitiço da Lua>> Costumamos escutar que a Lua é dos namorados.

Decerto essa é uma verdade incontestável, pois o estado de enamoramento nos deixa “lunáticos”.

Enquanto enamorados, não somos capazes de enxergar o outro.

Estamos na realidade, enamorados de nós mesmos e, costumamos ver no outro, nossa própria imagem refletida.

Feitiço da Lua e a sensação de incompletude

Portanto, ele nos completa porque se é o nosso reflexo, precisamos dele para estarmos inteiros.

Assim sendo, em sua ausência, quando não está ao nosso lado, nos deixa o vazio característico dos seres que perderam a alma.

Percebemos claramente a nossa incompletude e ansiamos por aquele ser único, capaz de nos completar.

Esse é o relacionamento em que a regente é a Lua.

Lua inconstante, mutável, obscura, receptiva, úmida, a rainha da noite.

Feitiço da Lua e seu papel em nossos mapas

Em nossos mapas, ela nos fala de nossa segurança básica, assim como das nossas necessidades.

Porquanto, os relacionamentos em que ela assume o papel de comandante, costumam ser regressivos.

É como se voltássemos à infância, necessitando do colo de nossas mães, e projetamos essas necessidades em outra pessoa.

Nessa relação, estamos seduzidos, iludidos, assim como, somos vítimas de um feitiço.

Qual seja, o feitiço da lua, e assim, vivemos numa realidade subjetiva que se encarna em uma imagem.

Decerto, na imagem do objeto de nosso amor, aquele que nos seduziu.

Feitiço da Lua e seus mistérios

A Lua é misteriosa, capaz de nos levar a um tal estado de arrebatamento e encantamento, que acabamos por perder a posse de nós mesmos.

Não devemos nos esquecer que na mitologia, a deusa da lua era a deusa que gerava a vida.

Entretanto, não apenas a vida, mas também era a responsável pela nossa morte.

A morte da nossa individualidade, de nossa consciência, onde o rei é o sol.

A grande libertação, a saída do estado de inatividade ou condicionamento, implicará sempre na perda da guerra por nossa Lua natal.

Enquanto ela for a vencedora, não há transformação e portanto, muito menos, consciência.

Estaremos sempre e sempre reeditando modelos que foram herdados dos que nos antecederam.

Repetindo o que nos foi imposto como certo e errado, e acreditando que são nossas verdades interiors, então, estaremos condenados.

Estaremos, assim, presos ao Feitiço da Lua.

Feitiço da Lua e um relacionamento de verdade

Enfim, a verdadeira relação, é a relação em que ambos os envolvidos são capazes de preservar sua individualidade

Estão aptos a se tornarem cúmplices e parceiros tanto em casa, como em família, trabalho, dores e vida.

Esse é o relacionamento em que Vênus jamais é destronada.

Porquanto, relacionamento verdadeiro jamais é baseado na necessidade.

E ambos os envolvidos sabem que se não estiverem permanentemente construindo a relação, perderão o outro;

O outro não lhes pertence, está apenas de empréstimo em suas vidas.

Vênus na mitologia, seduzia e se deixava seduzir, mas se manteve sempre uma deusa virgem em termos psicológicos.

Jamais foi apenas a senhora fulana de tal, ou teve importância por ser a consorte de um deus.

Seu valor provinha dela mesma. Era Virgem no mais puro sentido do termo.




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Claudia Araujo

Aquário com Gêmeos, sou muitas e uma só. Por amar criar com as mãos, sou designer de biojóias e mantenho o site terrabrasillis.com, assim como pinto aquarelas e outras ¨manualidades¨. Por não me entender sem a busca do mundo interno do outro, sou astróloga com 4 anos e meio de formação em psicologia analítica sob a supervisão de José Raimundo Gomes no CBPJ – ISER e já mantive por anos o site Meio do Céu. Nessa nova etapa mantenho o site grupomeiodoceu.com. Dou consultas astrológicas e promovo grupos de estudo de Jung e Astrologia, presenciais e online. São várias vidas vividas numa única existência, mas minha verdadeira história começa aos 36 anos, e o que vivi antes ou minha formação acadêmica anterior, já nem lembro, foi de outra Claudia que se encerrou em 1988. Só sei que uso cotidianamente aquilo em que me tornei, e busco sempre não passar de raspão pelo mapa astrológico do outro. Mergulhar é preciso, e ajudar o outro a se transformar, algo imprescindível. Só o verdadeiro autoconhecimento pode gerar transformação. Não existe mágica, e essa autotransformação não ocorre via profissional, mas apenas através do real interesse do cliente em buscar reconhecer como se manifesta em sua vida cotidiana e qual seu potencial para a transformação. Todos somos mais do que aquilo que vivenciamos. A busca deve passar sempre pelo reconhecimento daquele eu desconhecido que em nós mesmos habita. A Astrologia é um facilitador nessa busca porque nela estão contidos tanto nossos aspectos luz quanto sombra. Ela resolve nossos problemas? A resposta é não. Ela apenas orienta no sentido do reconhecimento de nossa totalidade. A busca é do cliente. A leitura é do astrólogo, mas só o cliente poderá encontrar o caminho de sua totalidade e crescimento responsável. websites : www.terrabrasillis.com e www.grupomeiodoceu.com Fale com Claudia direto no Whatsapp

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