Bem e Mal: a polaridade dentro de nós

Bem e Mal: a polaridade dentro de nós>> O inferno que tanto tememos está aqui.

Mas o paraíso que tanto buscamos, também.

Quando compreendemos a dualidade que rege nossa existência, podemos abrir os portais da escolha.

Tanto o bem, quanto o mal, estão aqui e agora, portanto, caminham conosco lado a lado.

São polaridades que regem a existência, assim sendo, são potências necessárias para nos fazerem existir.

Muitas vezes, nos sentimos enfraquecidos por deixarmos que o nosso lado escuro prevaleça.

Nessas ocasiões, quando permitimos que nossos defeitos tomem a frente da nossa vida, nos sentimos impotentes…

Sentimos que deixamos Samsara vencer.

Acreditamos que os véus de Maya realmente conseguiram deixar a nossa visão nublada.

Achamos que toda a bagagem de evolução que conseguimos até agora ficou para trás.

Bem e Mal: a polaridade dentro de nós – O Monge e o Touro

Existe uma publicação muito antiga chamada O Monge e o Touro, que guia os praticantes do zen-budismo há mais de oito séculos.

Esse conto narra a história de um monge, que tenta domar um touro por uma longa fase da sua vida.

Nessa metáfora, o touro é a nossa mente e o monge representa cada um de nós, buscadores espirituais.

A vida de todo Ser que busca a perfeição moral é assim: uma luta para manter nossa parte animal, instintiva e irracional sob controle.

Assim como na história, muitas vezes falhamos e o touro volta a ser selvagem

Ou seja, nossa mente volta a nos pregar peças e nos fazer acreditar que todos os dramas desse jogo (a vida terrena) são reais.

Muitas vezes, mesmo após longos períodos de meditação ou até mesmo de anos tentando domar nossos pensamentos selvagens, voltamos a cair nas peças que a nossa mente prega.

Bem e Mal – Mas como entender essa controvérsia, afinal?

Tente ver o Universo (Deus, O Divino, O Criador), como uma força imensa.

Esse grande poder, que é a origem de tudo e de todos que estão aqui, é a união do bem e do mal.

A união de Yin e Yang.

O círculo sem ponto no centro, mas também o círculo com ponto no centro da teosofia de Blavatsky (o imanifestado e também o manifesto).

O Tao, de Lao-Tzu: aquele que não pode ser definido, porque quando o é, já não é mais infinito, mas limitado a uma ou outra palavra.

Bem e Mal – tudo é vibração

O que quero dizer com isso é que o Universo é uma força imensa e, como tal, tem em si tudo o que existe: o bem e também o mal.

Quando nos aprimoramos no caminho espiritual, quando vamos em frente nessa trajetória, fortalecemos o bem, o bom e o belo dentro de nós.

Mas como tudo no Universo é vibração e tudo vibra em igual escala à nível positivo e negativo, também fortalecemos à nível inversamente proporcional, o lado negativo.

Bem e Mal – Pense em você como uma pilha

Essa pilha tem uma única característica: fornecer energia.

A pilha, por natureza, é neutra. Dentro dela, entretanto, existem os polos positivo e negativo.

Da mesma forma, como microcosmos idênticos ao macrocosmo, somos neutros.

O bem e o mal existem dentro de nós, e são necessários para a expansão da nossa energia.

A grande sabedoria, no entanto, consiste em escolhermos vibrar o bem.

Retornando portanto, à história do Monge e o Touro. Enquanto não estamos 100% firmados no Bem, é natural que o polo negativo da nossa existência tente roubar a cena.

É natural que o touro se volte contra o monge, e tente retomar o ciclo de autodestruição que nutrimos por tanto tempo.

<h4>Nesse momento, lembre-se que você tem, como uma pilha, esses dois polos</h4>

E, mais que isso, que eles são necessários para a sua evolução.

Assim que se recordar desse fato, não caia no jogo mental de se identificar com o mal, de se identificar com alguém que jamais conseguirá servir ao Bem.

Lembre-se que o positivo e o negativo moram e sempre vão morar dentro de você.

Entretanto, sua energia é neutra e quem determina de qual forma ela vai se manifestar é você.

Mais à frente, o touro não vai existir. E, inclusive, a pilha também não.

Isso significa que em um momento da nossa existência, estaremos tão unidos ao Todo que não n

Não nos identificaremos com a mente e nem ao menos com nenhum dos lados da dualidade: nem o bem, nem o mal.

Entenderemos que tudo é neutro e necessário, cada parte ao seu modo, para a realização do Grande Plano de Deus.

Que quando você cair no jogo mental de auto-destruição…

Quando você se entristecer por ter errado quando tentava acertar…

Quando ficar abatido por ter ouvido a ilusão ao invés da verdade…

Que quando você achar que não é capaz de alcançar a luz por ter caído nas trevas…

Nesse momento possa repousar sua âncora na certeza de que a única possibilidade nessa vida é a evolução.

Por mais caótico que uma situação pareça, a aparente involução nada mais é que uma alternativa mais dura para que a evolução possa acontecer.

Ao errar, acolha, aceite e vista novamente a armadura do Bem para lutar.

Nunca é tarde e nenhum esforço pode ser perdido.

Paz e luz.




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Dhyana Rishika

Terapeuta Reiki, Instrutora de Meditação em diversas técnicas, Terapeuta de Massagem Relaxante e Energética e Terapeuta em formação dos Florais de Bach, tem na Cura sua missão de vida. Jornalista por formação, utiliza o dom da fala, sensibilidade e de aconselhamento para fazer uma leitura integral de cada Ser e, a partir disso, aplicar a técnica necessária para a liberação mental e espiritual e o desabrochar da verdadeira essência da Unidade, natural a cada um de nós. Reikiana nível I pela Associação Brasileira de Reiki. Método Mikao Usui de Cura Natural Reikiana Nível II pela formação com a Mestra Reiki Vera Lúcia Gonçalves. Método Mikao Usui de Cura Natural Terapeuta de Florais de Bach pelo Instituto Dr. Edward Bach (conclusão prevista para setembro de 2018) Terapeuta de Massagem Relaxante e Energética pelo Senac Campinas Instrutora de Meditação com 10 anos de vivências e experimentações na área Jornalista pela ESAMC Campinas.

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