Ainda falta robotizar os Exércitos.

Ainda falta robotizar os Exércitos>>

Eliane Rocha

Este é um clamor pessoal.

No último século, a liberdade trouxe para  o mundo, temas antes acobertados e que a humanidade recusava compreender, como a transexualidade, racismo, preconceito étnico e as diferenças de classe cada vez mais acentuadas no mundo.

Foi um grande passo para a  humanidade, a aceitação de erros, fraquezas, diversidades, preferências, opções, enfim o exercício do livre arbítrio do homem.

Os negros descobriram-se brancos e vice e versa, as raças foram valorizadas, os gays considerados, as religiões se abraçaram, como até hoje. Demos enfim um importante avanço para a evolução.

Falávamos até em resgatar a natureza perdida de nosso meio ambiente e tratar os animais como irmãos, para sermos cada um de nós,  um pedaço de paraíso.

Porém, o excesso de liberdade, trouxe também exageros de um movimento que saiu da normalidade e que, por assim dizer, surpreendeu e acabou criando um resultado oposto do que se esperava.

Ainda falta robotizar os Exércitos – Por causa de alguns poucos, muitos estão pagando alto preço por isso

Houve neste ínterim, aberrações de comportamentos de grupos, os quais, não representando a todos, tentaram impor suas ideias de maneira escandalosa e agressiva, prejudicando de certa maneira a própria classe em que pertenciam,  por sua precipitação.

Todos sabem que, para mudar ou transformar conceitos seculares é necessário tempo, paciência e muita prudência.

Um grupo  não pode ser condenado ou confundido porque uma parcela  se rebelou.

É o caso de um pequeno numero de LBGTs, por exemplo,  que se contrapôs às religiões, afrontando crenças e símbolos com gestos obscenos em uma parada gay, não sendo por isso nem aplaudido pelos mesmos, em sua maioria.

O mesmo aconteceu com artistas que pintaram quadros ,  misturando religiosidades com sexo grupal ou zoofilia.

Eles não poderiam pretender  representar toda a classe de transexuais, lésbicas, gays e simpatizantes de todos os tipos de relacionamentos, provocando um antagonismo com a religiosidade e comportamento de cada um.

Embora fossem casos pontuais, trouxe para as pessoas que tentavam conquistar o respeito pelas diversidades, o mais brutal tipo de preconceito, a brecha para manifestar o ódio enrustido de pessoas violentas,  em nome de uma moral condenatória,  que se sentiu  ameaçada.

Poderiam até manifestar indignação.

Ainda falta robotizar os Exércitos mas é preciso estar atento ao mal na sociedade

Mas, muitos se aproveitaram disso para praticar suas maldades, principalmente  crimes ligados a homofobia.

O mesmo ocorreu em relação aos negros:  estes, não podem ser acusados de estupradores por causa de três homens  que violentaram uma adolescente…  ou  mesmo por causa de meia duzia que assaltou um condomínio.

Os brancos também já fizeram isso com as indígenas e escravas negras, há séculos, como também já saquearam tribos inteiras.

Por isso,  generalização é perigosa

Não devemos generalizar, acusar um grupo todo por causa de alguns.

Por causa destas injustiças, filhos de pais ricos engravidam e exploram meninas na mais tenra idade e todos acham natural.

Sendo assim, a maioridade penal  parece valer  só para os pobres.

Filhos de ricos,  com mais de trinta anos são apenas garotos e não respondem pelo que fazem ou  dizem.

Protegidos, aqueles que possuem dinheiro,  se fecham cada vez mais em clãs, como nos antigos feudos,  aumentando mais ainda suas fortunas e a distancia das classes, com exploração dominante, formando bolhas cada vez maiores, acelerando o ritmo de trabalho, gerando a escravidão moderna, com a imposição das armas, da força, deixando à margem aqueles que já nasceram marginalizados, expulsos de suas terras, rejeitados como lixo nas periferias da cidade.

 

A idolatria dos governos que escravizam.

Ainda falta robotizar os Exércitos

 

 

 

A desinformação cada vez maior, passa assim, a ser parceira de quem quer se manter no poder.

O ódio passa a alimentar uma geração

A segurança pública, um tanto distraída por tantas exigências, acaba por deixar de lado os direitos humanos, trabalhando mais para favorecer uma minoria, parte da elite econômica mundial, que pouco se importa com aqueles que estão fora da bolha, ou seja, do sistema.

Para esta elite, quem não trabalha para este círculo fechado é simplesmente considerado como “ameaça”.

A Terra ficou pequena para todos. O mundo se dividiu em dois.

Além dele, há um mundo paralelo, subterrâneo.

São os “fora do sistema” que se sobressaíram na ilicitude, onde tudo o que é proibido, é liberado e pago.

Muitos ricos se alimentam desta liberdade.

A elite aparentemente legalizada, também os servem.

É o mundo do jogo, da prostituição, dos diamantes e joias, do marfim, das armas, das drogas.

Em meio a tudo, a globalização junto aos governos, cria um sistema de uniformização que desrespeita o livre arbítrio do homem, o livre  arbítrio de ser, de nascer, de  possuir diferentes culturas, enfim, a livre capacidade de escolher o que se quer  fazer.

Não há um corredor de oportunidades

É como se todos estivessem amarrados por falta de dinheiro ou terras.

É como se todos estivessem engessados pelo egoísmo de poucos.

É como se todos devessem ser iguais.

Meia, meia, meia, nunca inteiro.

Assim sendo, a metade de toda fortuna do mundo se concentra em seiscentos e sessenta e seis homens na Terra.

Simbólico ou não, paguem para ver.

 

Vamos assim nos tornando números de série,  chipados por reinos que se esqueceram de Deus.

Ainda falta robotizar os Exércitos

 

 

 

 

 

 

Falta um passo.

Falta pouco.

Ainda falta os exércitos de robôs.

Homens vão ser substituídos também nesta área.

Tudo bem com a inteligência usada para o bem.

Ainda falta robotizar os Exércitos – Tudo mal com a inteligência usada  para o mal

Tudo isto, porque a maioria deverá obedecer a um sistema econômico que interessa aqueles poucos que o usufrui.

Se esta escravidão é mental, é pior ainda.

Os que conseguem enxergar além da bolha são os divergentes.

Infelizmente, este sistema não inclui a população mais pobre, mais frágil, mais diferenciada.

Ela, que não entra na estatística de trabalho, deve ser descartada. Libera-se a matança, libera-se a caça.

Liberam-se as armas.

Os governantes não se preocupam mais se estão alinhados com as qualidades desejadas pelos povos e pelas doutrinas espiritualistas,  que são  valores como bondade, honestidade, amor, justiça, compaixão, proteção, sabedoria, solidariedade e partilha.

Isto está se acabando em todos os reinos.

Ou seja, não estão nem mais aí para o que a população chama de “Deus” e os egípcios chamam de “astros”, com suas pirâmides alinhadas às plêiades e constelações.

Porém a escuridão, não tendo mais como se alimentar, cairá sobre si mesma, pois abandonou a verdadeira fonte de luz que lhe gerava a vida

Podendo fazer o bem, preferiram fazer o mal.

Colocaram sua confiança em alianças com grandes potencias estrangeiras e oprimem o povo pobre e inocente com força, matando quem lhes pode ameaçar.

Não bastasse isso, se dizem inocentes e na hora do aperto procuram a Deus.

Mas, este mesmo Deus da liberdade, condena as autoridades a os povos que não reconhecem a própria culpa, a fim de saírem da idolatria por outras formas de poder.

– Uma delas, as armas.

Resta para aqueles que estão oprimidos, firmarem seus pensamentos onde ninguém os possa alcançar.

Podem matar  o corpo, como fizeram com Marielle e outros mártires, mas não podem matar a alma

Resta-nos, firmar nossas mentes no céu, na luz das estrelas, no barulho das chuvas e das águas, no cantar dos passarinhos e em tudo aquilo que possa fazer lembrar o sorriso de uma criança, o barulho do mar, uma flor de amor no coração de todos o que acreditam que existe um mundo melhor, a partir de cada um de nós.

O resto, é resultado da distância dos homens com Deus.

Eliane Rocha

Ainda falta robotizar os Exércitos
A vitória – régia

Flor das águas amazônicas, Vitória Régia.

 

Outras imagens: Cenas do filme “O Exterminador do Futuro” , onde  a  humanidade é ameaçada pela inteligência artificial


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Eliane Rocha

Venho de uma família humilde e bem brasileira. Sou uma mistura de raças. Meu avô por parte de minha mãe, era filho de indígenas da etnia  tupi guarani do Vale do Paraíba e me ensinou valores como dignidade, amor à natureza e às pessoas humildes. Alto, moreno, era militar e foi o homem mais incrível que conheci. Fui muito apegada a ele e, ele a mim. Se casou com uma italiana sorridente que gostava de contar estórias. Segundo ela, descendíamos de uma família proveniente da Áustria e assegurava que tinha certa realeza no meio. Ficava toda boba por ela me dizer...mas,não sabia se era verdade ou apenas imaginação. Meu pai, era filho de espanhóis. Meu avô com sobrenome judeu e minha avó, um sobrenome bonito: Jordão. Vieram da Europa ainda jovens, eram aventureiros. Vieram sem nada, talvez fugindo da primeira guerra mundial. Começaram  a vida no Brasil costurando colchões de palha e fabricando móveis artesanais. Lembro quando eu passeava com eles, entre sombras e sóis, ao entardecer, por caminhos cobertos de folhas e cidreiras. Comecei a desenhar e escrever bem cedo, aos oito anos, mas, foi aos quinze, que tive minha primeira coluna em um jornal de minha cidade. Sempre no meio da comunicação, continuei a escrever em jornais de outros Estados. Também fiz teatro  e  alguns trabalhos em emissoras de TV. Na televisão, me marcou muito, ter trabalhado com o jornalista Ferreira Netto, o qual me ensinou muitas lições. Me formei na UNISUL, em cinema e produção multimidia. Fiz parte da Antologia Mulheres da Floresta, da Rede de Escritoras Brasileiras, de onde surgiu dois documentários, feitos apenas como uma hand cam: um com os povos kaxinawás - huni kuins - e outro com os povos nukinis, na Serra do Divisor. Vivi na Amazônia nos meus últimos vinte e cinco anos, fazendo entre outras coisas, trabalhos voluntários como socorrista e técnica de enfermagem entre os povos ribeirinhos. ​

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