Tarô e os diferentes decks
Tarô e os diferentes decks
Olá leitores do Grupo meio do céu !!!! Preparados para uma nova jornada em busca do conhecimento do tarô? Então, bora lá para um dos assuntos que geram uma grande dúvida para os iniciantes: “Qual tarô é o melhor para começar a jogar? ”
Antes de mais nada, devemos saber que Tarô, Petit Lenormand e o Baralho comum, são oráculos diferentes. Cada um deles conversam perfeitamente com o consulente de acordo com as suas respectivas propostas. São cartas diferentes, símbolos distintos e abordagens que podem ser aplicadas, com maior ou menor objetividade, dentro de cada situação.
Mas vamos às diferenças, se é que elas existem como fator determinante. Atualmente, o mercado oferece uma gama de possibilidades de tarôs com temáticas diferentes. Temos o tradicional Tarô de Marselha, do Rider-Waite, o Mitológico. Além de outras artes bem ecléticas, como tarô das sereias, gnomos e até de adaptações de livros e filmes, como o do Senhor dos Anéis por exemplo.
I – Todos os tarôs possuem os mesmos símbolos:

Mas por qual devemos começar? Existem diferenças? A respostas é simples. Você pode usar praticamente qualquer um para começar e até mesmo atender. Pois o Tarô tem a mesma estrutura em quase todos os decks.
Existem diferenças de nomenclatura, o que pode confundir um iniciante. Entretanto, os significados dos arcanos são sempre os mesmos. Muitos tarólogos alegam que devemos começar pelo de Marselha. Com o argumento de ser um “tarô tradicional”, o que deu origem efetiva ao jogo. Porém, acredito que esse pensamento esteja errado, justamente por não haver nenhuma diferença substancial na acepção dos arcanos.

O arcano V, por exemplo, pode ter o nome de Papa, Hierofante, Sacerdote. Pode ter a figura de um Padre ou do Quíron (como no caso do Mitológico). Contudo, ele sempre representará ordem, organização, dogmas, inflexibilidade, entre outros assuntos. Um deck pode ter Pajens, já outros, valetes, mas sempre possuindo os mesmos conceitos, tanto na teoria como na prática.
II – A exceção do tarô de Crowley:


No entanto, acho prudente uma observação de minha parte. O tarô do Crowley, conhecido também como Tarô Thot ou tarô da Nova Era. Aleister Crowley desejava dar um sentido diferente ao oráculo, libertando-o dos conceitos cristãos que configuravam certa opressão às imagens.
A alteração de maior profundidade ocorreu nas cartas da Corte. Nesse Deck o Rei virou Cavaleiro, Pajem se tornou princesa e o cavaleiro príncipe. Já a Rainha se manteve. Porém, ela passou a ser a figura de maior autoridade de cada naipe no lugar dos Reis. Por esse fato, creio eu que dentre os tarôs mais conhecidos, o Thot do Crowley seja uma exceção. O único que eu não indicaria aos iniciantes.
Concluindo, o tarô é um oráculo com energia própria e com poder já estabelecido. Mesmo que hoje em dia exista um vasto ecletismo na criação das artes. Inegavelmente os símbolos que identificam as potencialidades de cada Arcano estão lá, firmes e fortes. Com ressalvas ao Thot tarô. Todos os outros estão aptos para qualquer iniciante poder aprender e jogar com sabedoria e segurança.

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