A realidade do mundo dos sonhos nos tempos antigos e hoje Parte III

A realidade do mundo dos sonhos nos tempos antigos e hoje
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Segundo Harnisch (1999), os sonhos, pertencentes a uma realidade paralela à vigília, eram levados a sério pelos índios, norte americanos.
Pois, os Sioux acreditavam que o mundo físico era apenas uma sombra do onírico. O qual chamavam de “mundo real”, como vemos na história de Cavalo Doido (Brown, 1987):
“Desde a juventude, Cavalo Doido soubera que o mundo onde viviam os homens era apenas uma sombra do mundo real.
Assim, sendo, para chegar ao mundo real tinha que sonhar e, quando estava no mundo real, tudo parecia flutuar ou dançar.
No seu mundo real, seu cavalo dançava parecendo furioso ou doido e por isso é que se chamou Cavalo Doido.
Aprendera que, se sonhasse consigo no mundo real antes de ir para uma luta, poderia resistir a qualquer coisa.” (p.210)

A realidade do mundo dos sonhos nos tempos antigos e hoje – Conhecimentos adquirido durante os sonhos

Segundo a história, foi por meio do conhecimento adquirido em sonhos que Cavalo Doido venceu sua maior batalha.
Além de real, o mundo dos sonhos era visto como tendo conexões com o mundo externo.
Por conseguinte, uma conexão de tal natureza pode ser encontrada em um relato de Enoch.
Infelizmente depreciado pela igreja e pouco divulgado, a respeito dos momentos que antecederam sua viagem através dos sete mundos celestes:

A realidade do mundo dos sonhos nos tempos antigos e hoje – Primeira visão de Enoch

“No primeiro dia do primeiro mês, estava eu sozinho em minha casa descansando no meu leito, quando adormeci.
E quando estava adormecido, uma grande tristeza tomou conta do meu coração e chorei durante o sono. E não podia entender que tristeza era aquela ou o que iria acontecer-me.
E então me apareceram dois homens, extraordinariamente grandes, como eu nunca vira antes na Terra.
Suas faces resplandeciam como o sol, seus olhos eram como uma chama. E de seus lábios saía um canto e um fogo variados, de cor violeta na aparência.
Suas asas eram mais brilhantes do que o ouro, suas mãos mais brancas do que a neve.
Eles estavam em pé, na cabeceira do meu leito e puseram-se a chamar-me pelo nome.
Acordei e vi claramente aqueles dois homens, de pé, na minha frente.”




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material originário do antigo site Meio do Céu - Claudia Araujo, hoje denominado Grupo Meio do Céu - Claudia Araujo e composto por diversos novos colunistas. Essa é uma maneira de preservar o material do antigo site, assim como homenagear aqueles que não mais escrevem no site e/ou não mais estão entre nós nesse plano da existência. Claudia Araujo

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