Cartomancia – Leitura do Destino pelas Cartas

Cartomancia – Leitura do Destino pelas Cartas

Desde tempos muito antigos, as cartas do baralho comum já eram utilizadas com a finalidade de previsão do futuro.

Assim como em outras técnicas, a cartomancia parte do principio geral de que tudo o que acontece na vida das pessoas está relacionado com vários pontos.

São esses pontos, decerto, o que determina o curso de outros acontecimentos, tanto o destino, quanto a postura, o livre arbítrio, a magia, dentre outros.

Em primeiro lugar, a origem verdadeira da criação dos jogos de cartas ainda é desconhecida.

Com relação à sua criação, contudo, há indícios de que teriam surgido na China (junto com o papel). Foram criadas a pedido do Imperador Sehum-Ho para presentear a uma de suas namoradas.

Outros no entanto, dizem que sua origem é árabe.

No final do século XIV, o uso do baralho se espalhou pela Europa.

Tal fato, foi comprovado por documentos da época e, inclusive, constava no livro de contabilidade da Duquesa de Luxemburgo, a compra de um baralho com a data de 14/05/1379.

No século XV, os naipes variavam e em alguns lugares chegavam a cinco.

Na Alemanha eram copas, sinos, folhas e bolotas que ainda hoje são utilizadas.

Na Itália e na Espanha eram naipes de espadas, batons, copos e moedas.

No Brasil, os naipes de espadas, paus, copas e ouros, conquanto, é este baralho comum que é utilizado na cartomancia.

Nas antigas civilizações, a maioria das artes tinha um aspecto religioso e divinatório.

Assim sendo, na Índia, as cartas eram utilizadas como oráculo, dividindo o baralho em dez séries, uma para cada encarnação, antes de serem utilizadas como jogo.

A cartomancia foi profundamente estudada pelos ciganos, ademais, transmitida, por eles para outros povos.

É uma arte divinatória que utiliza o jogo de cartas para revelar o passado, presente e o futuro.

O baralho é o conjunto de cartas.

As cartas são em formato retangular (de papel cartão ou plástico) com um lado estampado com diversas cores e símbolos (figuras, número e naipes) chamado de face.

Ao passo que, possui o outro lado estampado num padrão comum a todas as cartas do jogo. Dessa maneira, esconde o valor da face que compõe o baralho.

As cartas antes de serem repartidas são misturadas ou embaralhadas pelo consultor ou consulente dependendo do momento do jogo.

As consultas devem ter como finalidade ser psicopompo nos momentos de incerteza.

Elas atuam como conselheiras, e em hipótese alguma, objetivam substituir o livre arbítrio.

Na consulta existem três elementos básicos:

– O consultor sobre o qual pressupomos que saiba interpretar as cartas;
– O baralho com as cartas e mensagem correspondente;
– O consulente que tem alguma questão para a qual necessita de orientação.

O consultor é aquele com habilidades e dom especial, graças aos quais pode saber sobre fatos e situações que não estão ao alcance das pessoas ditas comuns.

Obviamente, o consulente confia no poder divinatório das cartas e na capacidade do consultor em interpretar corretamente os símbolos que aparecem nos naipes.

Não existe um perfil fixo para o consulente de cartomancia, entretanto, normalmente é alguém que se encontra em uma situação difícil (uma frustração amorosa, falta de trabalho ou qualquer situação adversa) e que precisa encontrar uma resposta de orientação.

Cada carta individual tem número, figura, naipe/elemento e significado, os quais, de acordo com o conjunto dentro de uma jogada, podem vir a ser alterado, amenizado ou fortalecido.

Assunto sobre o qual falaremos mais a frente nos próximos textos.




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adriana de zimmar

Minhas áreas de atuação são cartomancia, reiki, cromoterapia e cristais. contatos: az_rj@hotmail.com celular/whatsapp 21 99897-9896

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