AROMATERAPIA & AMOR – Parte II
AROMATERAPIA & AMOR – Parte II
O que leva duas pessoas dentre tantas, a se apaixonarem uma pela outra?
Ao mesmo tempo, manter viva a sensação do inesperado, a capacidade de maravilhar-se e além disso, realizar a romântica expectativa do “felizes para sempre”?
Certamente, amantes, filósofos, artistas afirmam que amar e ser amado, requer acima de tudo senso de aventura e descoberta.
De fato, podemos assegurar que casais sexualmente felizes vivem mais tempo juntos e melhoram a qualidade da vida a dois.
A Aromaterapia, por certo, aposta nos óleos essenciais na conquista de uma relação amorosa mais excitante, íntima e prazerosa.
No livro “A Deusa Interior”, os psicólogos Jennifer e Roger Woolger atribuem a diferentes facetas da psique de uma mulher a seis grandes deusas:
DEMÉTER, a nutridora;
HERA, a que busca o poder;
ATENA, a mulher sábia e que tem confiança em sua carreira;
ÁRTEMIS, a amante da natureza e da liberdade;
PERSÉFONE, que representa o aspecto intuitivo, psíquico e sensível da mulher;
AFRODITE, deusa do amor, reinando sobre a sensualidade, as artes e a beleza em todas as coisas.
No entanto, O equilíbrio entre essas diferentes deusas varia de mulher para mulher.
Como dizem os autores: “conhecer alguém plenamente como mulher é conhecer por qual deusa, basicamente, alguém é governado e ter consciência de como diferentes deusas influenciam os vários estágios e momentos decisivos de uma vida.”
AFRODITE quem particularmente nos interessa, decerto, é a deusa que governa tanto a perfumaria, quanto a sensualidade. A massagem, os cosméticos e tudo que diz respeito a estética e a alegria.
Ficar envergonhada de sua sexualidade significa não estar suficientemente em contato com a parte de Afrodite dentro de si mesma.
A Aromaterapia, nesse sentido, pode ajudar a obter e a manter contato com este elemento de sua psique.
Por exemplo, óleos essenciais, tais como rosa e mirto ou murta podem ajudar a identificar-se com a deusa dentro de você.
Você partilha com todas as mulheres uma sensualidade inata e deve se alegrar com isso.
Em suma, você pode ser parceira, mãe, avó, profissional, mas inegavelmente, também ser uma criatura sensual, vibrante, sexy.
Na mitologia grega, o mirto ou murta era a planta escolhida por Afrodite para esconder sua nudez. Desde então, jamais deixou de ser associado a ela.
O deus grego APOLO, representando a vida, a imortalidade, o equilíbrio harmonioso, a beleza e a bondade, de maneira idêntica, pode ser considerado a versão masculina de AFRODITE.
A maneira de se tornar o perfeito amante é ser belo de dentro para fora.
O PERFUME NATURAL DE SEU CORPO
Cada um de nós tem seu próprio cheiro, tão exclusivo como as impressões digitais.
Nosso perfume “gostosinho” é como uma assinatura que portamos conosco aonde quer que vamos, e pela qual somos reconhecidos.
O odor tem conotações muito fortes, portanto, podemos ser atraídos ou repelidos por outra pessoa mediante aquilo que ela cheira.
Afinal, amar uma pessoa é amar o cheiro dela.
Entretanto, o seu cheiro pode ser afetado pelo que você coloca dentro do seu sistema – alimento, álcool, café, etc.
Ademais, por certo, pelas atitudes mentais e espirituais.
A raiva ou medo, por exemplo, podem alterar o seu cheiro, na medida que seu corpo libera adrenalina.
Numa situação aguda essa mudança química pode ser insignificante.
Entretanto, se isso se tornar crônico, a química de seu corpo pode ser alterada a um ponto tal, que seu parceiro ou parceira não mais “reconheça” a pessoa pela qual se apaixonou.
Logo, supõe-se que a harmonia espiritual impregne o corpo com um aroma “bonito”.
A excitação sexual faz com que todas as espécies de odores exóticos emanem do corpo – da respiração, da pele e em particular dos órgãos genitais.
Estes “perfumes corporais naturais” podem ser ressaltados pelo uso sutil de óleos essenciais.
O senso de odor tem sido vinculado ao “sexto sentido”, o que poderia nos levar a supor que mediante ao emprego regular e consciencioso de alguns óleos essenciais durante o relacionamento amoroso, esse sexto sentido poderia ser desenvolvido, tornando mais fácil captarmos as necessidades e desejos de nosso parceiro amoroso.
Se, por exemplo, o óleo de rosas, sândalo ou ylang ylang forem usados durante o ato sexual e como resultado, ficarem associados a atividade sexual, então, depois de um certo tempo, uma atividade sexual seria possível sempre que esse ou esses aromas fossem usados, é o que chamamos “memória olfativa”.
Veja que maneira suave e honesta de deixarmos registrado que queremos “fazer amor”.
Com esse propósito, você pode criar, por certo, um clima agradável e sensual, ao mesmo tempo que, magicamente, cria uma memória olfativa que jamais será esquecida.
Em síntese, escolha o seu ou seus aromas!
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