A JORNADA DO “EU” PELAS DOZE CASAS

A JORNADA DO “EU” PELAS DOZE CASAS

“Toda grande caminhada começa com um simples passo.”

Não sei se esta frase é realmente de Buda, pois temos que admitir que fake news sempre existiram.

Entretanto, independentemente disso, ela traz uma grande verdade, tudo começa com um simples passo.

Assim é a vida!

Tudo começa no instante que respiramos pela primeira vez sem o cordão umbilical.
Aquele instante em que certamente, o céu pára pra gente e se congela. Imprimindo portanto, sua marca em nossa vida.

Assim sendo, podemos dizer que o mapa astral é o instante do céu impresso na gente. Conquanto, neste desenho celeste trazido para a Terra, recebemos as coordenadas para melhor desenvolvemos nossa trajetória.

Dividido em doze partes, cada uma delas vai representar uma área de experiência em nossa vida.

Decerto, trará informações para nossa vivência e desenvolvimento.

Voltando ao início, tudo começa com um simples passo. Assim também, tudo começa no instante do nosso nascimento.

E se o mapa possui 12 casas, tudo se inicia pela casa 1.

Da casa 1 a casa 12, vamos experimentando a vida e somos chamados a nos desenvolver sempre mais. A escolha sem dúvida é nossa.

Tanto podemos tomar consciência desta jornada quanto poderemos simplesmente deixar a vida nos levar.
Como resultado, achar que tudo que acontece é obra da sorte ou do próprio destino.

Quando assumimos as rédeas da vida, e com elas, portanto, a responsabilidade pelas nossas escolhas e ações, temos a oportunidade de tirar o melhor que aquele céu, lá atrás, no dia do nascimento, trouxe para nós.

Este nosso primeiro passo na vida é marcado pelo ascendente.

Ele era o signo que estava “nascendo” no horizonte no instante que nós nascemos.

De tal forma que, essa é a nossa primeira impressão. Analogamente, é a forma com que iremos lidar com nossa própria vida.

A casa 1, então marcada pelo signo ascendente e planetas que também estavam lá no horizonte naquele momento, vai nos trazer ferramentas de como nos jogamos pra vida.

Nos projetos pessoais, interesses, nossa imagem e a impressão que passamos para os outros.

Apenas como referência, falar do ascendente, me traz à mente, a imagem de um personagem que o ator irá interpretar numa peça teatral.

Compreendem? Nesta analogia, que papel viemos representar nesta vida?

Decerto, para quem entende dos fundamentos da astrologia, o ascendente nunca será apenas uma máscara. Um personagem.

Mas gosto desta referência quando explico uma parte da sua função.

Então, pegando carona nesta alegoria, depois que conhecemos este personagem, a jornada do autoconhecimento se aprofunda e vamos entender seus valores.

É na casa 2 do mapa astral que descobrimos como valorizamos as coisas, portanto, o que é realmente importante.

Valorização que nasce do princípio de entender que temos uma forma, possuímos um corpo e zelamos por ele.

Temos nossa primeira noção de valor e assim, entendemos nossa força de produção e de como ganhar/ lidar com o dinheiro.

Assim, depois de entender sua própria capacidade, nosso personagem parte para mais uma etapa.

Ele parte para o terceiro setor, a casa 3.

Lá, ele compreende sua capacidade de argumentar.

Aprende também, a necessidade de trocar tanto informações quanto experiência.

É hora de entender que não está sozinho no mundo,. Sendo assim, ele começa através da vivência com irmãos, parentes e vizinhos.

Dessa maneira, aprende, ensina, transita, interage com o meio.

Com a capacidade de perceber o outro a sua volta, chega a hora de entender que se tem uma história, um passado, uma origem.

É na casa 4 portanto, que vivenciamos o sentimento de pertencimento.

Fazemos parte de uma família e com ela trazemos um DNA formado de crenças, regras, valores e principalmente, referências.

A casa 4 é nossa base.

Para uma árvore alcançar o céu será necessário raízes profundas, já dizia o ditado.

Seguro, acolhido, referenciado, nosso personagem está pronto para mostrar ao mundo seus talentos e assumir quem é.

Nesta jornada, a experiência da casa 5 é que nos chama a expressarmos realmente quem somos, apresentando nossa marca ao mundo.

É casa dos nossos talentos, da nossa capacidade criativa e geradora.

Tanto que é nela que estão nossos filhos, nosso legado, assim como nossas demais criações.

É portanto, o setor dos prazeres, das paixões e desejos.

Assumindo então quem é, nosso personagem parte na busca de entender suas funções, sua utilidade.

Os talentos recém descobertos encontram na casa 6, como se transformarem em uma atividade realmente funcional na vida.

Neste setor, temos contato com a necessidade da manutenção da vida, e assim, falamos de trabalho e saúde.

É a forma de lidar com o dia a dia.

Chegamos na metade da jornada e nosso personagem tem consciência de quem é, o que tem, o que entende, de onde vem, do que gosta e o que sabe fazer.

Entretanto, é no próximo setor, a casa 7, que encaramos o outro cara a cara.

Não estamos sozinhos no mundo e nossos desejos não estão acima dos desejos dos outros é o que aprendemos nesta casa.

Nosso personagem é chamado a aprender compartilhar, dividir, cooperar, ou seja, a pensar na necessidade do outro. É aqui neste setor, que aprendemos que em parceria, podemos ir muito mais longe.

Porém, reconhecer que existe um outro pode ser fácil, mas aceitar que este outro influencie nossa vida, é mais profundo.

É por conta disso, pela experiência da casa 8, que o nosso personagem é convidado a abrir mão de seu controle e se permitir uma maior intimidade.

No oitavo setor, residem nossos medos, nossos traumas e toda a força da transformação. Contudo, é quando nos desapegamos e levamos só o que realmente é importante.

É por meio do outro que nos transformamos, afinal quer um espelho melhor pra gente se olhar, do que uma outra pessoa?

Depois de transformado, nosso personagem está pronto para alçar voos.

É na casa 9 que vivemos o chamado para uma viagem distante

É chegada a hora de conhecer outros idiomas e culturas, e assim, construir sua própria filosofia.

Neste setor, entendemos então nossas verdades e a busca pelo conhecimento mais profundo. Certos de nossas crenças, nos afirmamos mais ainda em nossa vida.

Encontrada nossa filosofia de vida, chega o momento de assumir uma posição na sociedade.

A forma com que nos colocamos socialmente é vivenciado pela casa 10

A casa no topo do mapa astral.

As informações contidas neste setor nos mostram como construir nosso futuro e o personagem então, expressa isso em forma de uma profissão.

Olhar para frente e buscar a realização é algo que está ligado diretamente com o que trazemos do passado e nossas referências familiares.

O que você quer para seu futuro é realmente desejo seu ou está apenas perpetuando um legado da família?

Qualquer um dos caminhos é válido, desde que seja consciente.

Certo de nossas realizações, seguimos a jornada rumo ao nosso futuro e por isso, encontramos na casa 11, nossos ideais, nossas metas e propósito de vida.

Assim, nosso personagem encontrar outros que tenham uma afinidade e buscam um mesmo ideal, formando amizades e cooperando uns com os outros.

É a vida em comunidade. O eu inserido no grupo e seu papel social.

Chegamos a última etapa desta jornada.

A casa mais distante, a casa 12 e seus mistérios.

É vivenciando as experiências deste setor, que nosso personagem entende que faz parte de algo muito maior e que ali não existe mais o indivíduo e sim, o universal.

Nesta casa, somos chamados ao mundo do inconsciente e da espiritualidade. Da doação, do sacrifício, do isolamento para se preparar para uma nova jornada. Os fantasmas mais profundos, os sabotadores, as fantasias aqui se encontram para dissuadi-lo de uma nova etapa. Para superar, precisa transcender.

E neste instante de conexão e transcendência, gira a roda novamente e iniciamos uma nova jornada.

A vida é movimento e a roda nunca vai parar de girar enquanto vivermos. A cada momento, a cada ano, a cada etapa da nossa caminhada, experimentamos as informações das 12 casas e assim, evoluímos. Podemos viver como um simples personagem ou construir o nosso verdadeiro eu e ser o ator da nossa vida.

Afinal, a vida não é sobre metas, conquistas e chegadas… É sobre quem você se torna nesta caminhada! (Autor desconhecido).

Você é o ator ou um personagem na sua vida?




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Glau Ribeiro

Publicitário, Redator e Astrólogo. Apaixonado por comportamento humano, buscou na tradicional arte da astrologia uma forma de compreender o ser humano e ajudá-lo em seu desenvolvimento. Formado pela Gaia Escola de Astrologia, em São Paulo, atua há mais de 10 anos com atendimentos pessoais e corporativos, palestras e orientações. Contatos Whatsapp: (11) 98486-1764 Instagram: @glaubert E-mail: glau.ribeiro@uol.com.br

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