As Janelas Astrológicas
As Janelas Astrológicas
A casa um é onde vivo, de suas janelas olho o mundo e as pessoas com quem me relaciono e elas me veem, mas confundem minha aparência e comportamento com o meu modo de ser real, que é meu Sol, e minhas emoções mais genuínas, que são minha lua.
Da casa dois, vejo meu patrimônio, meus objetos preferidos, minha conta bancária e minhas economias e escolho o que vou comprar ou vender.
Da janela da casa três, vejo meus irmãos e primos, também meus vizinhos e meu bairro. Vejo o centro da cidade ao longe, para onde pego um ônibus e vou trabalhar
Da janela da casa quatro, vejo meus pais e antepassados, minhas raízes, o lar em que eu nasci e todas as lembranças de infância, feliz ou nem tanto.
Da janela da casa cinco vejo meus amores, romances bons e meus filhos. Vejo um ticket de loteria para tentar a sorte e meus sonhos de férias e diversão.
Da janela da casa seis, observo meus auxiliares me ajudando com as tarefas rotineiras, que me ajudam manter o estresse sob controle e uma boa saúde. De lá também vejo meu cachorro e meu gato.
Da janela da casa sete, contemplo meus parceiros, sócios comerciais e com quem vou me casar. De lá, me observa meus desafetos declarados, mas não ligo muito para isso, pois sou justo e sou da paz.
Da janela da casa oito, observo os finais de processos materiais, a transmutação das energias que não me servem mais.
Da janela da casa nove, observo horizontes mais longínquos, o estrangeiro, a todos os meus mestres que me ensinaram a filosofar e me formar em uma profissão, minha visão de mundo
Da janela da casa dez, posso ver as autoridades de minha vida, que me dão ordens, mas promovem minhas boas ideias, minhas metas e carreiras.
Da janela da casa onze, posso ver meus bons amigos, nosso grupo de estudos e de projetos sociais e comunitários para ajudar a sociedade e melhorar a vida em comum.
Da janela da casa doze, vejo as sobras melancólicas do que devo curar dentro de mim, do passado que ainda machuca, dos erros que aguardam reparo, dos medos, da solidão mas também da esperança de um renascer.
E de novo chego ao conforto da casa um, meu corpo, minha vida, minha máscara social, que impede a todos a meu redor saber quem realmente eu sou, o que sinto, e no que estou me tornando como ser humano.
Outros artigos interessantes deste mesmo autor:
- A HORA DE SUA ESTRELA
- Mercúrio, o Sol e os quatro elementos
- A marca Dos avós no mapa Astrológico
- Os Nodos Lunares nas Casas Astrológicas
- Entrevista com Astrólogos – Anna Maria da Costa Ribeiro
- Casa XI e seus habitantes e contatos