Suméria I

Suméria I – material migrado do antigo site Meio do Céu

Sendo considerada a primeira civilização do mundo, surgiu na forma de cidades-estado, ao redor dos Rios Tigre e Eufrates, onde hoje é o sul do Iraque.

Em 5000 ac, era composta por algumas fazendas comunitárias.

Elas influenciaram religiosa e socialmente as civilizações vizinhas e as que vieram a invadir-lhe posteriormente.

A descoberta da Suméria foi um verdadeiro choque pois as ruínas sepultadas sob as areias da Mesopotâmia mostravam uma ilustração quase viva da Bíblia.

Dentre essas descobertas, surge aos olhos do “futuro” também a cidade de Ur, antiga pátria de Abraão.

A Suméria ocupava apenas a região meridional da Mesopotâmia, e os homens sumérios, antes de fixarem-se em cidades-estado viviam como nômades. Isso desde o período proto-histórico.

Efetivamente, ao chegarem, os sumérios não encontraram a Mesopotâmia como uma região desabitada, pois vivia ali um povo semita e nômade, e as influências foram recíprocas entre os dois povos.

É no entanto ainda hoje difícil conceber que essa desértica e inóspita região do Iraque foi outrora uma região tão próspera.

Sobretudo, esse pensamento afastou por longo tempo as pesquisas arqueológicas naquela área.

A Mesopotâmia, toda essa região situada entre o Tigre e o Eufrates, foi o berço de diversas civilizações que foram as responsáveis pela passagem da pré-história para a história.

Dentre elas:

Tanto os sumerianos, quanto os acadianos, caldeus, hititas, babilônicos, israelitas, fenícios, lídios, assírios e persas. Esses que foram os alicerces das futuras civilizações.

Ali foi criada a roda, assim como o vidro, a navegação, a cunhagem, a matemática, o alfabeto, o calendário.

Foi ainda, o local onde foi descoberto o uso do bronze, do cobre, da agricultura e da irrigação.

Região berço do monoteísmo.

Até bem pouco tempo, a antiguidade do oriente próximo se resumia no que a Bíblia contava sobre os assírios.

No entanto, alguns curiosos buscaram descobrir mais.

No século XII, um rabino espanhol de nome Benjamim de Tudela, descobriu as ruínas de Nínive e as da famosa Torre de Babel próximo a Bagdá.

Só se soube de sua descoberta 400 anos após sua morte, precisamente no século XVI.

Período em que novos viajantes passam a se interessar pelas ruínas anteriormente descobertas.

No século seguinte, um italiano de nome Pietro della Valle, trouxe finalmente alguns tijolos cobertos de inscrições cuneiformes.

Em 1843, a Assiriologia nasce finalmente como ciência, e algumas descobertas da ocasião se encontram atualmente no Louvre.

Em 1° de Maio de 1847 inaugura-se o Museu Assírio do Louvre, alimentado pelas descobertas de um arqueólogo chamado Botta.

Contudo, a decifração preliminar dos documentos trazidos por Botta indicavam que ele tinha entabulado pela primeira vez um contato com personagens do Antigo Testamento, ele havia descoberto o palácio de Sargão (721-705 ac).

Depois desse fato, tanto ingleses como franceses passam a investir maciçamente na região.

As escavações foram iniciadas primeiramente no que se denominava “triângulo Assírio”.

Essa que era a região delimitada pelo Alto Tigre e seus afluentes.

A descoberta mais fantástica da época foi a biblioteca de Assurbanipal ( 668-626 ac) que era uma fabulosa biblioteca. Ela continha todos os textos religiosos ou literários.

Os novos arqueólogos em seguida, voltaram-se para outras regiões da Mesopotâmia.

Começaram principalmente a ir para o sul, chegando à Suméria propriamente dita.

As escavações nessa nova região ao sul, iniciam-se por Uruk, isso em 1849, aos cuidados do inglês Loftus.

Em 1853, Loftus desterra em Warka uma muralha ornamentada com mosaicos cônicos, que era um dos mais antigos monumentos arquitetônicos da humanidade.

Era parte das ruínas de Uruk, a Erekh dos hebreus, a cidade do famoso rei Nemrod que consta da Bíblia.

Posteriormente, nessa mesma região, os alemães recuperaram um conjunto do qual fazia parte o famoso “Templo Branco” ( 3500-3000 ac).

O Templo Branco era o grande templo da deusa Inanna-Ishtar, regularmente mantido por todos os reis desde a mais alta antiguidade até Ciro.

segue em breve…




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Claudia Araujo

Aquário com Gêmeos, sou muitas e uma só. Por amar criar com as mãos, sou designer de biojóias e mantenho o site terrabrasillis.com, assim como pinto aquarelas e outras ¨manualidades¨. Por não me entender sem a busca do mundo interno do outro, sou astróloga com 4 anos e meio de formação em psicologia analítica sob a supervisão de José Raimundo Gomes no CBPJ – ISER e já mantive por anos o site Meio do Céu. Nessa nova etapa mantenho o site grupomeiodoceu.com. Dou consultas astrológicas e promovo grupos de estudo de Jung e Astrologia, presenciais e online. São várias vidas vividas numa única existência, mas minha verdadeira história começa aos 36 anos, e o que vivi antes ou minha formação acadêmica anterior, já nem lembro, foi de outra Claudia que se encerrou em 1988. Só sei que uso cotidianamente aquilo em que me tornei, e busco sempre não passar de raspão pelo mapa astrológico do outro. Mergulhar é preciso, e ajudar o outro a se transformar, algo imprescindível. Só o verdadeiro autoconhecimento pode gerar transformação. Não existe mágica, e essa autotransformação não ocorre via profissional, mas apenas através do real interesse do cliente em buscar reconhecer como se manifesta em sua vida cotidiana e qual seu potencial para a transformação. Todos somos mais do que aquilo que vivenciamos. A busca deve passar sempre pelo reconhecimento daquele eu desconhecido que em nós mesmos habita. A Astrologia é um facilitador nessa busca porque nela estão contidos tanto nossos aspectos luz quanto sombra. Ela resolve nossos problemas? A resposta é não. Ela apenas orienta no sentido do reconhecimento de nossa totalidade. A busca é do cliente. A leitura é do astrólogo, mas só o cliente poderá encontrar o caminho de sua totalidade e crescimento responsável. websites : www.terrabrasillis.com e www.grupomeiodoceu.com Fale com Claudia direto no Whatsapp

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