8 E O MEDO DAS PERDAS
8 E O MEDO DAS PERDAS
Oito é o símbolo do infinito em outra posição
porque está em contato com o limitante campo material.
Carrega em si, como mostra sua arquitetura, um espírito equilibrador:
matéria x espírito, razão x emoção, consciente x subconsciente.
O impulso para o exterior, para o campo fenomênico traz no âmago a intenção latente de realização.
Fazer o que ficou por tanto tempo sendo pensado, olhado, observado e sendo mantido em um movimento lento e rítmico ao ter vivido a energia 7.
Como o quatro, estrutura, organiza, planeja, mas agora em maior escala, por ter uma visão mais ampla.
Não é um disciplinador, é disciplinado, desembaraçado e arrojado.
Prefere o contato com pessoas influentes e atrai ajuda daqueles a nível superior ao seu.
Faz questão de participar de grandes grupos e instituições.
Oito é o líder, o homem dos negócios e dos grandes empreendimentos, mas é também o homem da justiça.
DESAFIO:
Esteja ele ou não nesta posição no mapa, se propõe a resolver pendências antigas e de vidas passadas.
Por isso podemos considerá-lo como um número cármico, seja recebendo ajuda e benesses ou cobranças.
Neste período tudo é acertado e, assim, o mundo facilita a questão financeira que ajuda a enfrentar os dissabores, carências e correções energéticas.
Na posição de desafio a atenção ao significado dele tem que ser redobrada, porque veio
aprender a lidar com o bem material necessário à sua subsistência e da família.
Podemos, considerando a posição profissional da pessoa, colocar a responsabilidade sobre a subsistência de dezenas e até centenas de famílias.
À semelhança de seu movimento (8) caminha para dois momentos:
Em um primeiro instante perde o senso de equilíbrio da ambição que se torna desmedida.
Dessa forma, fica obcecado pelo poder, posses materiais, posição de comando e dinheiro.
Usa de subterfúgios, negociatas, além de revelar preocupação pela aparência física e prestígio público.
Manipula as pessoas, procura dominar, reprimir e subjugar para manter-se na posição, no “status”.
Traz, também, em seu coração um pesadelo obsessivo: o medo de perder, por isso conta cada centavo, guarda, esconde, camufla.
Em um segundo instante
perde noção do valor do dinheiro tornando-se um esbanjador nato.
A confiança em si, na posição ocupada, a facilidade com que os bens chegaram ou chegam
às suas mãos, acredita ser eterno e não toma ciência da realidade, desconhecendo o
sentido de movimento e impermanência das situações e coisas.
Transcrevo uma parte da obra de Dan Millman, “Um novo sistema de numerologia”, Ed. Pensamento, pg. 94.
Ela explana com clareza esse momento do oito que bem cabe aqui:
“precisam trabalhar problemas relacionados com dinheiro, poder, autoridade, controle e reconhecimento. Todos os 8s tem necessidade de sujeitar os impulsos interiores, às vezes reprimidos, a obter sucesso a despeito dos seus medos oponentes, de suas crenças subconscientes e de seus impulsos para evitar o êxito material.”
Assim é. Ele veio para ter e luta com o medo de não ter.
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