Chegado o momento que todos se perguntam: Estamos no inverno?
Chegado o momento que todos se perguntam: Estamos no inverno?
No final das estações, na passagem de uma para outra, sentimos uma diferença energética.
Inverno sem dúvida é uma estação de frio, com a inconstante primavera encostando.
Digo inconstante pelos ventos terem a capacidade de conduzir varias outras energias junto (frio, calor, fogo, secura, umidade).
Porém, logo iremos perceber uma pausa e a primavera irá realmente dar o ar da graça.
Estio é nome que damos a essa pausa. Entretanto, é bem marcado na passagem do verão para o outono, sendo traduzido em alguns clássicos (e no dicionário) como alto verão. Contudo, seria uma alta estação.
Portanto o estio se faz presente entre cada estação.
É uma questão física, necessidade de pausar, para que outro movimento se faça presente.
No estio os órgãos que são mais exigidos e podem trabalhar com mais sobrecarga são, tanto o Estômago quanto Baço-Pâncreas. Ambos possuem correlação com a TERRA.
Alguns incômodos gástricos podem ocorrer nesse período. Decerto em caso de sobrecarga pode gerar tanto prisão de ventre, quanto diarréia e/ou vômito.
Igualmente podendo ocorrer também azia, dor de cabeça.
Devemos obedecer nosso corpo na ingestão de alguns alimentos.
No inverno a tolerância ao leite aumenta, precisamos de mais umidade interna para passar bem pelo frio.
No entanto se o ser já possui umidade e calor interno, é o momento do corpo dar conta da umidade existente e não ingerir mais.
No início de setembro, precisamos pausar o leite e derivados até o início de outubro, porquanto o estio se faz presente nesse período.
Frutas assim como raízes serão bem recebidas no nosso corpo, principalmente de cor amarela.
É o momento de substituir doces pesados por frutas.
Os doces cozidos, são o ideal, sem misturar diferentes frutas, com o mínimo de açúcar possível (demerara ou mascavo, com canela).
O calor segura a umidade no corpo. Consequentemente, nas estações quentes (primavera, porém principalmente verão) a ingestão de leite ainda precisa ser controlada.
A respiração, falada na publicação anterior, é uma forma positiva de nutrição energética em todas as estações.
No estio entretanto, é essencial. Principalmente se nesse momento o processo meditativo conseguir se fazer presente.
Sobretudo no estio a reflexão pode ser excessiva no ser em desequilíbrio, e certamente acarreta o pensamento obsessivo e a compulsão.
A decisão, energia primaveril, no entanto precisa estar bem positivada com a reflexão.
Na saída do estio para construção de uma ação capaz de eliminar do caminhar o que não se quer vivenciar novamente, decerto o ser se prende mentalmente nas vivencias passadas (de outono, martirizando e/ou melancólico).
Estamos vivenciando um período variando entre seco e chuvoso, parecendo estio, mas não estamos com o sol esquentando antes que a chuva ocorra.
Certamente essa variação climática atual acontece pelas queimadas de nossas matas, ao passo que a sensação de um pré-estio se instaura.
No inverno pensamos em possibilidades de ação, planos e projetos para conseguirmos sair dos incômodos.
No estio precisamos conseguir centrar e delinear da melhor forma a mudança que consequentemente resultará a ação na primavera.
No inverno havíamos já separado o que era de suma importância colocar em ação, pois devido nossa diminuição de energia, compreendemos nossas necessidades.
Um procedimento muito recomendado no estio é a sangria, pois na primavera a energia é crescente, se o vazio for promovido existe uma prevenção da possibilidade de instaurar processos inflamatórios para o ano todo.
Só não possui um princípio de prevenção se o ser já buscar o tratamento em crise. Contudo, a melhora da crise é gigantesca nesse período.
O procedimento pode ser repetido no final da primavera, início do verão.
Como é o procedimento, sangria, aplicado pela Medicina Oriental?
Com a lanceta, conhecida por muitos por ser utilizada para analise do grau de insulina, cada dedo dos pés e das mão é lancetado (o dedão dos pés são os únicos a serem lancetados 2x, em pontos diferentes), são 22 pontos tings, pode existir a necessidade de utilizar as pontas, os dispersantes, para tratar uma área em questão .
Todo procedimento precisa ser explicado ao paciente, para que tenha compreensão da necessidade e só deve ser feito se o paciente aceitar.
O ideal é dividir de 2x, fazendo primeiro os canais yang(s), na primeira semana; depois os canais yin(s), na semana seguinte.
No caso de crise, ou caso o paciente não possua frequência semanal, podem ser feitos os yang(s) e os yin(s) juntos (caso o ser não tenha deficiência de yin), tudo isso deve ser analisado pelo terapeuta e repito, conversado com o paciente.
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