Retrocognição – Fenômeno parapsíquico/mediúnico

Retrocognição – Fenômeno parapsíquico/mediúnico

A reencarnação, como é popularmente conhecida, não é nova. Tal conhecimento é mais antigo que muitas das grandes religiões como o cristianismo, assim como judaísmo e islamismo, que por sinal, não admitem nem mesmo como hipótese o processo reencarnatório.

Entretanto, civilizações antigas como quer a egípcia, quer  a chinesa, céltica e grega, divergem.

Elas possuem uma crença intitulada transmigração de almas ou sucessão de vidas.

Como consequência, a possibilidade de rememoração de vivências anteriores.

Nos últimos séculos o conhecimento da serialidade foi mantido e propagado principalmente no oriente.

Entretanto, no ocidente, poucas culturas admitem a existência de tal fenômeno. O hinduísmo, o budismo e o jainismo, atualmente, admitem a existência da reencarnação.

No século XIX, a temática ganhou fôlego no ocidente principalmente através do espiritismo de Allan Kardec.

Além disso, houve a expansão do uso da hipnose, a qual passou por longos períodos de discriminação no início do século XVIII. A princípio, buscava-se a origem de traumas reprimidos do passado desta vida e, acabaram por trazer à tona lembranças pré-uterinas.

A questão multidimensional e a serialidade invade consultórios psicológicos e psiquiátricos, e a mídia em geral.

Os relatos de casos de rememoração de vidas pretéritas, ou retrovidas e de EQM. Similarmente, experiência de quase-morte, também reforçam a existência de múltiplas vidas.

Alguns autores de visão materialista, ou seguidores do paradigma físico, procuram explicar as memórias de experiências passadas por meio de hipóteses que não incluem vidas interiores da consciência.

Em muitos casos, podem resumir o fenômeno a fantasia. Afirmando que as lembranças obtidas seriam simplesmente resultado de onirismo, delírio, alucinação ou até mesmo loucura. Outros, intitulam como viagem no tempo.

Nesta hipótese, a consciência teria uma experiência de volta ao passado, através de alguma anomalia no espaço tempo.

Todavia, durante muitas retrocognições, pode-se confirmar que o corpo não abandonou o aqui agora. Essa teoria esbarra no paradoxo do tempo, no qual, por exemplo, alguém poderia voltar ao passado, aos moldes do filme Back to the Future, 1985 – De volta para o Futuro, e pudesse assim, impedir seu nascimento e, portanto, sua viagem ao passado.

Existem ainda autores que afirmam tal fenômeno ser apenas memória genética ou genealógica, as vivências recordadas seriam uma espécie de herança, uma memória celular herdada através dos genes. Contudo, a retrocognição pode apontar para uma vida em um corpo de uma raça completamente diferente da atual linha genética ao qual a pessoa está inserida neste atual momento evolutivo.

Outra teoria denominada consciência e seus títeres, hipótese esta, popular na atual cultura metafísica, propõe que cada indivíduo humano é na verdade uma ramificação, um tentáculo ou marionete de outra consciência. E, cada uma dessas consciências se manifestaria como vários indivíduos independentes, ao menos aparentemente, em países, culturas ou mesmo épocas distintas que comporiam vários Eus da mesma consciência. Seguindo esta linha de raciocínio, a retrocognição seria uma mera transferência de dados ou informações dentro de uma rede de Eus.

O que é o fenômeno retrocognitivo?

O fenômeno retrocognitivo ou da retrocognição, pode ser explicado como uma evocação de pensamentos, sentimentos e energias de uma existência ou existências anteriores a esta. Tal fenômeno parapsíquico funciona como uma mudança de foco da consciência. Essa mudança permite acesso a holomemória (holo = todo) da consciência, podendo ser de si mesma ou de outrem.

Podemos, então, considerar a retrocognição como sendo um tipo de expansão da consciência.

Um processo de recuperação de memória, ou ao menos parte dela. As memórias recuperadas durante uma retrocognição não estão no cérebro físico. Visto que, o mesmo não existia na época dos fatos. E sim, em algum outro tipo de arquivo ou banco de dados da consciência, uma memória extra cerebral.

De que forma se dá o fenômeno?

O fenômeno retrocognitivo pode ser espontâneo, quando ocorre naturalmente. Provocado, quando estimulada por algum fator capaz de desencadear o fenômeno. Tanto pode ser auto-induzido, quanto gerado intencionalmente pela própria pessoa.

A retrocognição pode ocorrer das seguintes formas:

Autorretrocognição: É possível relembrar suas próprias experiências acessando seu conjunto de memórias.

Heterorretrocognição: A pessoa capta vivências anteriores de outra pessoa, através do acesso a holomemória (holo = todo) da consciência.

Coincidência dos corpos: isso quer dizer que todos os veículos de manifestação da consciência estão encaixados. Exemplo: ao assistir um filme ou ao sentir o cheiro de um perfume.

Semidescoincidência dos corpos: durante a soltura de algum dos corpos. Normalmente, o corpo de emoções/psicossoma ou seja, a consciência parcialmente fora do corpo físico. Exemplo: durante o sono. Aqui, por vezes, a pessoa acredita que teve um sonho.

Descoincidência: durante uma projeção da consciência ou, projeção astral. Isto é, com o indivíduo fora do corpo físico ou, projetado.

A Retrocognição é o fenômeno parapsíquico que permite recuperar o acesso às memórias de fatos, cenas, pessoas, lugares, sentimentos, emoções e vivências pertencentes às suas existências físicas passadas ou a períodos vivenciados sem corpo físico.

Através da leitura psicométrica, também é possível acessar memórias gravadas nos ambientes ou objetos.

Quais memórias são possíveis acessar por meio da retrocognição?

Na maior parte dos casos, as memórias recuperadas tem forte conteúdo afetivo-emocional, ou seja, trata-se do reacesso aos sentimentos que foram gerados num momento anterior. Observa-se por meio de relatos que, geralmente, as pessoas se lembram de momentos de forte emoção. Por exemplo, uma morte traumática ou algum tipo de abuso e não eventos de cunho mais intelectual.

Lembranças de momentos de sofrimento intenso e emoções menos sutis, são mais facilmente acessadas como: medo, tristeza, solidão, arrependimento, dor e desafetos do passado.

Quais períodos anteriores ao que vivemos atualmente podemos acessar por meio da retrocognição?

O senso comum acredita que seria mais fácil lembrar-se de sua última vivência, e assim, sucessivamente da mais recente para a mais antiga. Entretanto, não há uma ordem cronológica pré-estabelecida. Lembrar-se de uma vida remota, não significa acesso a última vida do indivíduo ou a uma de suas vidas mais recentes.

A maioria dos indivíduos acessam suas vidas passadas em uma ordem aparentemente aleatória.

Ao estudarmos a temática retrocognitiva, ou ao vivenciá-la podemos perceber que a antiguidade de uma determinada vida não determina necessariamente maior dificuldade de sua rememoração. Ou seja, é possível lembrar-se primeiro de uma vida que ocorreu a sete séculos, depois de uma que ocorreu há cerca de mil anos e em seguida a antepenúltima.

É comum existir um determinado período, às vezes, de mais de uma vida a qual se mostra inacessível pela consciência. Embora a mesma possa se lembrar de muitas existências anteriores ou posteriores aquele período bloqueado. Entretanto, com o amadurecimento do indivíduo, o bloqueio pode ser vencido.

A retrocognição é uma forma da consciência perceber e acessar a multidimensionalidade. Por meio deste fenômeno, é possível acessar lembranças de pessoas, lugares, sentimentos, emoções e vivências pertencentes a uma existência passada. Seja ela de um período onde a consciência se encontra no corpo físico ou sem o mesmo.

Qual a finalidade de tal vivência?

A pessoa que passa pelo fenômeno da retrocognição, pode ter como intenção dos amparadores, a ressignificação dos traumas vividos anteriormente por ela ou ainda, para que ela reflita sobre os caminhos pelos quais ela tem escolhido seguir. Pois, tais escolhas podem desencadear novas vivências pouco evolutivas para ela e os demais envolvidos. Lembrando que, toda vivência parapsíquica agrega maior clareza e entendimento quanto a multidimencionalidade e a multiexistencialidade. Além de aumentar a lucidez e auxiliar o autoconhecimento e o autodesenvolvimento da consciência que os vivencia




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Flávia Maria

Não somos apenas o corpo físico, existem ao menos mais 3 corpos em nós que precisam de atenção. Minha área de atuação permite que eu trabalhe a parte mental, emocional e energética do ser. É por meio da organização de pensamentos, sentimentos e energia que podemos alcançar a compreensão, o que nos permite ressignificar medos, traumas e transtornos. Auxilio no desenvolvimento mediúnico e, também, no esclarecimento para aqueles que convivem com médium ostensivo. Meus estudos e vivências compreendem religiões como Espiritismo (Kardec), Umbanda, Candomblé, passando pela Ayahuasca e por técnicas como Reiki, Cromoterapia, Cristaloterapia, Radiestesia e Fitoenergética, além de amplo e constante estudo dentro da Conscienciologia. Meus atendimentos não possuem um padrão e/ou cunho religioso, pois é desenvolvido conforme a demanda que chega até mim. Meu intuito é contribuir com a evolução humana independente da visão que o outro tenha. Atendimento presencial e online. Contato: Wpp: (43) 99858-3965 Email: flaviaaadiasss@gmail.com Instagram: flaviamaria_terapias

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