O mapa da posse de Jair Bolsonaro
O mapa da posse de Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro tomou posse como Presidente do Brasil no dia 1 de janeiro de 2019, às 15:10h em Brasília.
O mapa astrológico aqui apresentado foi levantado naquele momento, e fala conquanto das características do seu governo.
Há astrólogos que são incertos quanto ao horário de nascimento dele, e então usam o mapa da posse.
A interpretação do mapa do céu daquele momento, tem como referencial a Astrologia Clássica e o sistema de casas de signos inteiros.
Logo de início chama atenção a falta de planetas no elemento ar, que tem como qualidades primitivas o quente e o úmido. É o mapa de um governo que carece das qualidades do grande benéfico, Júpiter. Sendo assim, tende ao frio e seco; uma característica exclusiva de Saturno, o grande maléfico.
Saturno tem muitos significados, entre os atitudinais estão: restritivo, austero, conservador, extremista.
O governo dele tende a ter características saturninas. Mais adiante voltaremos a falar sobre Saturno.
O ponto mais importante do mapa é sobretudo o Ascendente, pois fala do instante em que tudo começou.
O Ascendente em Touro, signo de terra e fixo, mostra dessa forma um governo voltado para a economia, perseverante e com tendência à lentidão.
Vênus (pequeno benéfico) é o regente do Ascendente e o almuten (vitorioso) da casa 1: representa a motivação primária.
Na casa 7 essa motivação é dessa maneira voltada aos acordos. Vênus em Escorpião (exilada) está fraca e o trato com as pessoas não fica dos melhores.
A Lua (luminar) é um astro que tem a sua importância em qualquer mapa. Por também encontrar-se na casa 7, reforça o interesse em parcerias. Lua em Escorpião (queda) não fica deveras à vontade nesse signo.
Por ser o regente da casa 3 (comunicação), aponta um governo comunicativo: as redes sociais são uma prova disso. A queda da Lua é um sinal de notícias que precisam de escrutínio. Mercúrio em Sagitário (exilado) reforça isso.
Vênus e Lua são planetas femininos. A oposição que fazem com o Ascendente, desvela dificuldades com os movimentos feminista. As duas têm como dispositor Marte (pequeno maléfico), um dos planetas mais importantes desse mapa e que evidencia tratar-se de um governo militar.
Marte é o regente da hora, do dia e o almuten do mapa: de todos os planetas é o grande vitorioso e revela a presença de armas.
Marte encontra-se em Áries (domiciliado) e portanto forte por signo. Contudo, totalmente restringido na complicada casa 12 (segredos, coisas ocultas, escuridão, prisão).
O mais importante no mapa são as casas, uma vez que surgem do movimento de rotação da Terra. Os planetas e signos são movimento de translação.
A casa 6 (doença) é a casa da alegria de Marte, então, a casa oposta é a casa da sua tristeza. Na casa 12 Marte fica portanto triste e limitado (mesmo domiciliado).
A casa 10 representa o Poder Executivo e o Presidente da República, encontra-se em Aquário e seu regente tradicional é Saturno. Saturno em Capricórnio (domiciliado) fica forte por signo.
Saturno é o presidente e traz informações sobre ele na seguinte sequência: conservador, militar, atrai multidões, religioso e irritadiço.
Saturno na casa 9 mostra que situações com justiça e religião serão constantes. Por ser cadente deixa o planeta limitado em sua ação, pois o subordina.
Saturno em combustão com o Sol (luminar) fica queimado e muito debilitado (o domicílio não protege disso).
O Sol também é o Presidente e fica deveras à vontade na casa 9, onde se alegra; mas não tem nenhuma dignidade por signo (peregrino).
Sol e Saturno fazem estreito trígono com o Ascendente, contudo, nas condições em que se encontram, o que prometem virá com ressalvas.
Sol e Saturno estão nos termos de Júpiter (grande benéfico) que encontra-se em Sagitário (domiciliado).
Júpiter está bem por signo, mas na fatídica casa 8 (morte) perde sua vitalidade.
Esse mapa passa uma primeira impressão de ser firme e seguro, mas depois surgem suas vulnerabilidades.
Os significadores revelam um governo que sabe do poder que tem, e vai procurar manter-se até o fim.
Há brechas e fragilidades na estrutura, que trazem portanto riscos e chances de ruir.
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