Eclipse Lunar de Novembro

Eclipse Lunar de Novembro

Esse artigo tem de início como referencial a Astrologia Clássica, e tece considerações astrológicas sem a pretensão de abarcar o todo, uma vez que os símbolos são multifacetados e possuem assim inúmeros significados.

O eclipse do dia 19 é o mais longo do século XXI, sua duração será de três horas e 28 minutos. É portanto um raro eclipse de lua cheia e representa o ponto alto da lunação do dia 04.

A cada semestre acontecem dois eclipses: um lunar e outro solar. Eles marcam bem o panorama do semestre e representam momentos de virada. Contudo, trazem a escuridão, uma vez que apagam/diminuem os luminares.

A oposição entre Sol e Lua acontece no eixo Touro/Escorpião, inaugurando dessa maneira uma série de eclipses nesses signos em 2022.
O próximo eclipse de dezembro será o último no eixo Gêmeos/Sagitário, por esses tempos.

Essa mudança de signos dos eclipses é mais um ponto de mudança que o céu nos mostra. Eclipses no eixo Gêmeos/Sagitário tiveram início com a pandemia e pegavam, entre outras coisas, o sistema respiratório.

Em Touro/Escorpião a ênfase será em concretizações. Vênus e Marte ficarão ativados, por serem os dispositores dos nodos, o que pede cuidados com as IST´s.

Os luminares nas casas 6 e 12 falam sobretudo sobre doenças. A covid vai continuar entre nós e os protocolos de higiene, uso de máscara e distanciamento social devem permanecer.

Sol (Poder Executivo) em conflito com Lua (Poder Judiciário) mostra embates. Júpiter na outra ponta revela que é por questões financeiras. Aqui está o ponto de força desse mapa: os luminares e o regente do Ascendente.

Tudo isso acontece por trás dos bastidores, no eixo 6/12 e em signos interceptados. Mercúrio combusto fala do
Presidente da Câmara próximo ao Presidente da República; Marte dos militares.

Para completar, o eclipse caiu aos 27 graus de Touro, onde encontra-se a nefasta estrela Algol (A Cabeça da Medusa): cabeças podem rolar; as pessoas podem “perder a cabeça”; mudanças drásticas e extremas podem acontecer.

Os nodos lunares em conjunção com o eixo Ascendente/Descendente desvelam tempos de penumbra, uma vez que estão diretamente relacionados com os eclipses. Os dispositores (Mercúrio e Júpiter) estão em quadratura e geram atritos.

Vênus é a dispositora da Lua, astro principal do evento. Na 2 mostra que questões financeiras do governo estão em pauta.
Vênus rege a 12: orçamentos secretos.

Maléficos em quadratura geram tensão. A proximidade com Urano deixa essa configuração ainda mais turbulenta e com possibilidades de acidentes e desastres.

Esse eclipse cai no eixo do MC/FC do Brasil: governo x oposição. Aciona também a oposição entre o Saturno e o Marte do Brasil, a nação em conflito com o governo.

De todos os eventos recentes esse é o mais contundente. Representa um ponto de virada, assim como de crises e conflitos.

A saída é para dentro, pois fora está caótico.




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Antonio Brito

Antônio Brito é astrólogo com especialização em Astrologia Tradicional (Horária, Eletiva, Mapa Natal e Sinastria). Atua na área desde 1997 e participou como palestrante em diversos congressos: Cinat (2019), Cinastro (2017/2014), Astroconet (2014), Astrológica (2011). É professor da Gaia Escola de Astrologia, onde se formou e ministra aulas desde 2005, além de ser um dos autores do CBA nº 14 sobre Astrologia Horária. www.astrologiaecompanhia.com.br https://www.youtube.com/channel/UCjWftA0tvb4fw4LEY2aadlQ?view_as=subscriber

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