OS DESAFIOS DO EMPREENDEDORISMO FEMININO
OS DESAFIOS DO EMPREENDEDORISMO FEMININO>> Por Ana Maria Machado
Talvez o título mais adequado para esse artigo seja “Se a vida lhe der limões, faça uma limonada”.
Ou melhor, uma caipirinha!
Afinal, as estatísticas mostram que o cenário não é favorável às mulheres quando o assunto é empreendedorismo.
Mas nosso DNA nos leva a buscar soluções, ao invés de ficar lamentando o problema.
São três os principais desafios que encaramos quando decidimos empreender, seja tanto ao abrir um ateliê, quanto ao fundar uma start up ou vender produtos em feiras.
E em se falando de feiras, não importa se é na General Osório, na Babylonia Feira Hype, ou mesmo, na Design Rio.
OS DESAFIOS DO EMPREENDEDORISMO FEMININO: AUTOCONFIANÇA
Autoconfiança: apesar de já notarmos mulheres em cargos de liderança e empreendedoras de sucesso, o ambiente de negócios ainda é predominantemente masculino.
Decerto, isso muitas vezes nos intimida e tolhe nossa iniciativa.
Afinal, são séculos de educação machista, apregoando que somos sensíveis demais para comandar. Decretando, outrossim, que é impossível conciliar vida pessoal com profissional.
Escutamos ainda, que empreendemos apenas para ganhar um dinheirinho.
OS DESAFIOS DO EMPREENDEDORISMO FEMININO: DESIGUALDADE DE GÊNERO
Desigualdade de gênero e respeito à diversidade
são comuns casos em que as mulheres são subestimadas por executivos, investidores, fornecedores e clientes do sexo masculino.
Em segmentos como tecnologia, engenharia, finanças e agronegócios, a ausência feminina é gritante.
Estudo da McKinsey destaca que avanço na igualdade entre os gêneros poderia aumentar o PIB global entre US$ 12 e US$ 28 trilhões até 2025.
Então, mãos à obra! Vamos nos empoderar e reforçar que a competência independe do gênero!
OS DESAFIOS DO EMPREENDEDORISMO FEMININO: INVESTIMENTO
Investimento:
relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), revela que os investidores estão 60% mais propensos a investir em empresas lideradas por homens do que por mulheres.
A mesma pesquisa da McKinsey indica que mulheres em cargos de liderança aumentam em 21% a chance de desempenho acima da média de uma empresa.
Vai entender esses investidores …
OS DESAFIOS DO EMPREENDEDORISMO FEMININO: FAZENDO DO LIMÃO UMA LIMONADA
E como superar essas barreiras?
A principal maneira encontrada pelas mulheres foi primeiramente, a formação de redes de apoio.
Conquanto juntas, nos empoderamos, nos fortalecemos para seguir em frente, trocando ideias, experiências e conhecimento.
E assim, vamos espalhando a forma feminina de liderar, que tem como pilares o trabalho em equipe e a preocupação com o bem estar coletivo.
Já existem várias iniciativas nesse sentido.
Por exemplo, a jovem Camila Achutti criou o site Mulheres na Computação.
Ele surgiu com o fim de incentivar, discutir e difundir assuntos relacionados à tecnologia e empreendedorismo sob a ótica de jovens mulheres.
Embora possa parecer surpreendente hoje dia, as mulheres já foram maioria nesse setor. Entretanto, com o passar dos anos, suas realizações foram sendo esquecidas.
Camila é empreendedora e fundadora da Ponte21, que promove a conexão da tecnologia com as pessoas, e da Mastertech, escola de programação, além de colunista da Época Negócios.
OS DESAFIOS DO EMPREENDEDORISMO FEMININO: FAZENDO DO LIMÃO UMA CAIPIRINHA
Enquanto que, Ana Fontes teve a ideia de criar a Rede Mulher Empreendedora – RME .
Em 2010, quando participava do “Programa 10 mil Mulheres da FGV”, percebeu que, assim como ela, muitas empreendedoras compartilhavam dúvidas e medos.
Hoje, são mais de 300 mil cadastradas na RME, que oferece um marketplace para fomentar o comércio entre pequenas mulheres donas de negócio.
O Itaú Mulher Empreendedora segue a mesma linha:
Ele tanto conecta, como inspira e capacita empreendedoras, favorecendo a troca de experiências, a expansão da rede de contatos e o conhecimento.
Traz artigos sobre gestão e finanças, além de vídeos.
O curso “Plano de Crescimento” e um programa de aceleração em parceria com a FGV. Já reúne mais de 8 mil participantes de todo o Brasil.
O Google criou o programa Womenwill a fim de igualar as oportunidades para as mulheres.
Seu objetivo é conectá-las ao mundo online e ajudá-las a desenvolver habilidades, ampliar seus negócios e defender ambientes de trabalho mais inclusivos.
O Brasil está entre os cinco países contemplados com o programa.
Estamos nos organizando, nos mobilizando e, ainda que a caminhada seja árdua, não desistiremos, porque já estamos colhemos frutos.
Essa caminhada está se transformando em uma corrida, tudo está acontecendo mais rápido, alcançando cada vez mais mulheres em todo o mundo.
E assim, seguiremos sensibilizando a sociedade, assim como empresas, instiuições, governos, no sentido de que as mulheres estão construindo.
Ou ainda, que são capazes de construir, um mundo mais humano, mais colaborativo. Com essa atitude, beneficiando tanto suas famílias, quanto comunidades, além de toda a sociedade.
Quer saber mais?
http://redemulherempreendedora.com.br
https://imulherempreendedora.com
https://mulheresnacomputacao.com
https://www.womenwill.com/intl/pt-BR/
Ana Maria Machado – Mineira de alma carioca, profissional de Relações Públicas com mais de 20 anos de experiência no planejamento e gestão de comunicação para empresas de diversos portes e áreas de atuação. Atua como mentora e consultora para pequenos negócios, empreendedores e startups, que acredita serem uma enorme força econômica transformadora do nosso país. Já participou EMPRETEC/Sebrae; Gestão de Negócios Criativos/CCJF; Digital Branding/LAJE; Mídias Sociais na Prática/ H+; Hacktown 2017/Santa Rita do Sapucaí; RIO.futuro 2017.
