MÊS DEDICADO AO CAMPO DAS ALMAS

MÊS DEDICADO AO CAMPO DAS ALMAS>> Este início do mês de novembro testemunhou o movimento do Sol no signo de Escorpião, associado ao mundo profundo, ao Hades.
Portanto, no reino onde se encontram as almas dos que já se foram deste plano de existência.
Coincidentemente, celebramos tanto o dia dos mortos, quanto o das bruxas.
Assim sendo, a nossa atenção se volta para este fenômeno da passagem, da morte e também do desapego, do deixar ir o que já não carrega mais o Eros, a força vital, energia de vida e amor.

Na tradição hebraica também o mês de Cheshvan(Escorpião), representa um tempo de silêncio sem festividades ou cerimônias

Um tempo associado à história do dilúvio universal.
Além do desapego, Escorpião nos ensina a olhar para tudo que na nossa vida está oculto, escondido, pouco visitado, esquecido, mas que possui uma força latente, querendo emergir.

MÊS DEDICADO AO CAMPO DAS ALMAS – o signo e os signos

Também podemos comparar o signo a outros signos que nos revelam qualidades possíveis da manifestação deste arquétipo.
Como exemplo, o próprio escorpião, autodestrutivo e vingativo, a serpente, sedutora e envolvente, assim como a águia.
Ave capaz de se elevar a grandes alturas, capaz de ser muito veloz e certeira na sua caça, possuindo olhar aguçado e penetrante.
Ademais, carrega consigo a analogia com a energia da sexualidade, em que o ato sexual, representa uma fusão de corpos e almas, uma experiência quase momentânea de morte, a pequena morte.
Da mesma forma, planetas associados ao signo de escorpião, Marte e Plutão nos remetem à força de ataque e morte – a espada de marte.
E a força de morte coletiva, morte em massa e em escala industrial, na experiência do Holocausto e da Bomba de Hiroshima-Nagasaki; neste caso sob a égide de Plutão.

MÊS DEDICADO AO CAMPO DAS ALMAS – a alquimia

Entretanto, Escorpião também nos lembra da alquimia, do processo da transformação do nigredo.
Como resultado, a depuração dos “venenos”, da libertação do que nos é tóxico.
Analogamente, nos remete ao eixo Escorpião-Touro, a terra fértil e produtiva (Touro) com seu subterrâneo; contendo todos os minerais e nutrientes necessários, além das riquezas ocultas no subsolo (Escorpião).

A Verdade (Bert Hellinger)
A pura verdade nos parece clara
mas, como a lua cheia,
esconde um lado obscuro.
Porque brilha, ela ofusca.
Assim, quanto mais tentamos
agarrar ou fazer valer a face que nos mostra,
tanto mais inapreensível
sua face oculta
se furta secretamente
aos nossos conceitos

MÊS DEDICADO AO CAMPO DAS ALMAS – limpeza e depuração

O mês de Escorpião, portanto leva tanto nosso foco, quanto nossa intenção ao necessário processo de limpeza e depuração.
Esse processo ocorre tanto no contexto físico, no contexto do nosso corpo, porém, ainda, no da nossa alma e do nosso espírito.
Portanto, também nos lembra dos que se foram e pertencem ao nosso sistema familiar, ou são nossos amigos queridos, e aos quais necessitamos olhar, reverenciar e honrar.
Babá alapalá – (Gilberto Gil)
Aganjú
Xangô
Alapalá, Alapalá
Alapalá
Xangô
Aganju
O filho perguntou pro pai
Onde é que está o meu avô
O meu avô onde é que está?
O pai perguntou pro avô
Onde é que está meu bisavô
Meu bisavô onde é que está?
Avô perguntou pro bisavô
Onde é que está tataravô
Tataravô onde é que está?
Tataravô
Bisavô
Avô…………………….

MÊS DEDICADO AO CAMPO DAS ALMAS – morte e casa 8

A associação de Escorpião com a morte e a casa 8, nos leva a compreender a morte do nosso ego, na medida que passamos por Libra, o relacionar-se com o outro, e nos desapegamos do que pensamos ser o eu, para sermos o nós.
A princípio, muitos mitos e histórias nos remetem a este grande campo do arquétipo de Escorpião.
Além disso, a nossa morte , a morte do outro, o desapego, a energia intensa da libido, nossa sexualidade.
Nunca esquecer que a “nossa morte”, a morte real que um dia se manifestará no nosso caminho de vida, só pertence a cada um de nós, não será igualmente vivida como a de outras pessoas.
Esta “nossa morte”; enquanto arquétipo, nos acompanha desde que nascemos, e “conhece” tudo a nosso respeito, seja do passado , seja do presente, seja do futuro.




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Maurice Jacoel

Estudou e se formou em Filosofia pela USP. Dedicou-se por um tempo à fotografia documental. Começou seus estudos de Astrologia, em 1980, na então Escola Júpiter, em São Paulo, e também participou do Curso de Extensão Universitária em Astrologia, da UNESP, ministrado pelo Professor Raul Martinez. Em 1984, começou a trabalhar exclusivamente como astrólogo profissional, através de consultas, assessoria e ensino. Foi criador de um espaço diferenciado de ensino para a astrologia de 1987 a 1992; em São Paulo, chamado Centro de Estudos Girassol. Atuou como professor de Astrologia nas escolas Regulus, Girassol, Delphos, AstroBrasil durante os anos de 1987 a 1998; na cidade de São Paulo; e também em Brasília, inclusive no CENTRE – Centro de Ensino e Treinamento Especializado em Brasília. Atualmente Coordena o Curso de Formação em Astrologia Transpessoal na Unipaz - DF. Foi fundador do SINABRA - Sindicato dos Astrólogos de Brasília, e presidente da CNA, Central Nacional de Astrologia. Formou-se em “Constelações Sistêmicas Familiares e Empresariais”, através do IAG de Munique, Alemanha, e do IBSS de Goiânia. É também professor nos cursos de formação em Constelação Sistêmica Fenomenológica nas cidades de Goiânia, São Paulo, Fortaleza: IBSS - Instituto Brasileiro de Soluções Sistêmicas de Goiânia; CESP - Centro Sistêmico de Psicologia - Fortaleza; CEFATEF- Centro de Formação e Estudos Terapêuticos da Família - SP. Publicações: “A identidade simbólica de Brasília” na coletânea "Brasil Corpo e Alma"- Editora Triom de São Paulo; UNESP - FEPAF, na coletânea "Nas Asas do Efeito Borboleta" artigo: "Constelações Familiares e as Ordens do Amor - Novos Paradigmas"; “A Astrologia na Tradição Hebraica” - CBA nº 18, publicação da Escola GAIA de Astrologia – SP. SKYPE: mauricejacoel / maurice.astroel@gmail.com

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