Júpiter!

Júpiter! – Entre o divino e o social

I – Nossa capacidade social:

Júpiter é o planeta que representa expansão, exagero, abundância, alegrias e divertimentos. Ademais, a fé acompanha Júpiter, o que pode ser confundido com sorte. Júpiter é afortunado, inegavelmente apto ao jogo e ao sucesso.

Também está relacionado com a capacidade humana de se organizar em sociedade. Aliás, rege  as leis, a ética, conceitos morais, filosofias, religiões, política e o ensino. De modo que é um planeta social, capaz de elaborar e aplicar os anseios, saberes, aspirações e o que compreende as verdades das diferentes civilizações, tudo isso para em tese, vivermos da melhor maneira possível.

E isto porque Júpiter é dadivoso, como um reinado próspero, no qual o Rei regozija-se com seus súditos. E Júpiter contem também os códigos históricos. É decerto um planeta que está envolvido com a construção e a expansão das sociedades humanas em seus conjuntos sócio/ético/político/moral.

II – Júpiter, seu ciclo e regência na astrologia:

Júpiter leva 12 anos para completar sua revolução ao redor do Sol, ficando então um ano em cada signo. Nesta volta jupteriana é o momento da renovação da fé, de alargamento dos horizontes, oportunidades, lances de sorte, avanço nos estudos, pesquisas. Disposição para viagens que possibilitem trocas culturais, enriquecimento das habilidades humanas, sejam morais, éticas, espirituais, artísticas, políticas, filosóficas.

Assim, Júpiter é quente e úmido, regendo os signos de Sagitário e Peixes. Em Sagitário, o fogo mutável, tem a confiança em uma verdade superior. Que confere aos homens e mulheres serem portadores da própria divindade.

Em Peixes, a água mutável, intui sua conexão com a divindade. Ou seja, os limites são suspensos em Peixes. E a expansão se dá entre os mundos, entre a vida e a morte, entre os deuses/deusas e homens/mulheres. Na mitologia grega, Zeus (Júpiter) é o soberano do Olimpo.

III – O Júpiter mitológico:

Conquanto, as decisões maiores do Olimpo eram de Zeus. Era Zeus quem inegavelmente imortalizava heróis. Ou simples humanos que caíam no gosto de alguma divindade, os transformando em constelações, flores, árvores, entre outros seres da natureza. Também conferia terríveis castigos eternos aos seus desafetos.

Atualmente, no tempo presente, o papel de Júpiter é representado pelos líderes religiosos, pelos líderes políticos, por filósofos, pensadores, intelectuais, professores, juízes, advogados, legisladores, e todos os envolvidos na concepção da amplitude social, dentro de parâmetros organizados para que a civilização possa de fato prosperar. Afinal, Júpiter é benevolente, fecundo e abundante.

IV – Júpiter na esfera pessoal:

Na esfera pessoal Júpiter aponta onde cada uma e um podem ampliar seus assuntos por casa, signo e aspecto. Quais desafios ao meu sucesso pessoal que incluam o social? Claro que decerto sabemos que a esfera de Júpiter está profundamente corrompida, tente responder estas perguntas e perceba:

A justiça social existe ou está sendo manipulada?
A política está interessada nas gentes ou inegavelmente apenas nos mercados?
As religiões estão lideradas por pessoas idôneas?
A verdade existe ou é decerto manipulada?

E também se obervarmos o cenário político local e mundial, os acontecimentos que envolvem personalidades ligadas a cargos religiosos, os caminhos da educação, e claro o processo ditatorial que ocorre com a colaboração do judiciário brasileiro, que engendraram o golpe (2016 – atual) com roupagem de liberalidade, devido ao processo eleitoral que elegeu um fascista.

V – Estamos de fato no caminho de Júpiter?

Talvez a grande maioria de nós esteja distante dos caminhos por onde Júpiter nos leva. E assim os desvios sociais possam se explicar, mas não se justificar, a responsabilidade é cobrança de Saturno/Plutão, mas assunto pra outra escrita.

Primeiramente verifiquemos nossa potencialidade de crescimento, nosso poder de criatividade, nossa força de alegria nos conectando com nosso Júpiter natal! Então vejamos algumas questões que podem nos auxiliar na busca por Júpiter:

Eu sei qual é a minha verdade?
Minha verdade inclui ou exclui?
Qual é a minha filosofia de vida?
Eu verdadeiramente tenho fé?
Minha fé está relacionada com religião?
Minha fé está inegavelmente relacionada com pastor, padre, babalorixá, líder espiritual, guru?
Estou aprimorando minha sabedoria?
Melhoro decerto meus conhecimentos?
Mudo meus conceitos que se tornam obsoletos?
Qual meu papel social?

Diante da presença de Júpiter, podemos fazer valer nossa credencial divina. E assim contribuirmos para a sociedade da qual fazemos parte.

Sigamos os passos do Rei.

Ver: Astrologia e Mitologia – Ariel Guttman e Kenneth Jonson, p. 157 – 166.

crédito de imagem destacada :Zeus, as painted by Mauro Picenardi, 1766-1767




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Fabiane Marques

Astróloga e Historiadora, dançarina e poeta, vai entre os encontros da mente e da expressão, extraindo dos símbolos as conexões entre o existir e o sentir. No passo dos dias atendendo aos comandos do coração para fazer da vida a arte, da escrita a profissão, da dança o caminho, e da poesia a ação. Nada mais, nada a menos para Sol, Lua, Mercúrio e Ascendente em Gêmeos e uma Vênus em Touro, para o ar aterrissar. Contato: famarquescxs@hotmail.com Visite: http://trigonosastrais.blogspot.com/ http://fantasiasdoreal.blogspot.com/ Fabiane Marques

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