AROMATERAPIA & AMOR – Parte IV

AROMATERAPIA & AMOR – Parte IV

FEROMÔNIO

Feromônios são substâncias químicas que enviam sinais de cheiro subconscientes, para fora do corpo.  Ao serem disseminadas, promovem determinadas reações dentre outros indivíduos de uma mesma espécie (atração química).

Do grego phero “transmitir” e hormona, do grego opun “excitar”.

Sinais feromonais são detectados através de um órgão localizado dentro do nariz denominado de órgão vomeronasal (OVN) e que é separado do órgão, no nariz responsável pela olfação.

Quando o OVN detecta o feromônio, ele envia um sinal de resposta sexual ao cérebro.

Isso acontece via hipotálamo. Os feromônios são substâncias praticamente sem cheiro, mas perceptíveis pelo OVN que afeta diretamente o cérebro.

Nesse sentido, perfumistas tentam mimetizar os feromônios sexuais. Especialmente usando notas almiscaradas particulares dos homens.

Por exemplo, o cheiro de sândalo aparece como tendo uma certa similaridade química com o androsterol. Um feromônio masculino.

Os feromônios são secretados pelas glândulas genitais e axilares.

Um feromônio masculino pode ser encontrado também na saliva humana, a androsterona.

Em outras palavras, há muito mais num beijo do que só carinho.

Conquanto que beijar envolve também trocas químicas que permitem identificar compatibilidades imunológicas, sexuais e genéticas entre os parceiros.

O uso excessivo de sabonetes e antitranspirantes, acima de tudo, acaba destruindo e alterando, o efeito dos feromônios naturalmente liberados pela epiderme.

Os necessários ajustes olfatórios e imunológicos entre os casais são fundamentais, não cosméticos.

Durante a intimidade de uma relação sexual, milhares senão milhões de substâncias celulares.

Dentre elas, tanto pele, quanto cabelo, saliva, suor, fluídos sexuais e germes são trocadas.

Seja como for, este é o maior desafio imunológico para o sistema imunológico de ambas as pessoas.

Como resultado, por mais que hoje o homem e a mulher escondam-se atrás de perfumes, fragrâncias e outros artifícios para atrair o sexo oposto, a verdadeira compatibilidade imunológica jamais poderá ser substituída ou enganada, pois no final, intimamente feromônios e outras secreções odoríferas do corpo estarão sendo trocadas e consecutivamente determinarão o laço de compatibilidade ou não entre os parceiros e um casamento feliz e duradouro.

A anatomia do aroma

O caminho que o cheiro percorre nosso organismo até ativar as sensações do prazer.

Do ar que respiramos, 15% atinge a parte superior do nariz, chamada placa cribiforme.

Assim sendo, os aromas percebidos pelas terminações nervosas desta estrutura, serão transformados em impulsos elétricos.

Por consequência, esses impulsos seguem até o bulbo olfatório, onde fibras nervosas irão encaminhá-lo para áreas do cérebro, associada à memória como o hipocampo.

Isso explica porque fragrâncias evocam lembranças.

Todavia, os feromônios (eles ativam a atração sexual) são captados pelo vomeronasal.

Conexões nervosas o ligam ao sistema límbico, onde se processam tanto os instintos quanto as emoções.

Os instintos desencadeiam uma sensação de prazer, além de elevar a produção de feromônio, o que aumenta a atração do parceiro.

Ao mesmo tempo, o sistema límbico também ativa a libido, enviando a mensagem para o resto do organismo, através do eixo hipotálamo / hipófise que desencadeia uma cachoeira de hormônios na circulação sanguínea.

ALGUMAS DICAS e INFORMAÇÕES – AROMATERAPIA & AMOR – Parte IV

Os óleos essenciais agem diretamente no cérebro numa área conhecida como sistema límbico.

Nesta área estão localizados nossos instintos primários e básicos de sexo, sede e fome.

Decerto, todas as experiências, quer boas, quer ruins se associam a esta área no cérebro.

Por isso, quando inalamos certos aromas, eles trazem lembranças guardadas nesta região à tona.

Dessa forma, podem nos ajudar a vencer o medo e a timidez, facilitar a união a dois, trazer uma sensação de sensualidade e autoestima, mas são incapazes de trazer excitamento sexual direto, agindo portanto de maneira indireta como importantes ferramentas que facilitam criando um clima numa relação a dois.

Muitos óleos essenciais e chás são afrodisíacos devido as suas propriedades hormonais.

Óleos essenciais como a sálvia esclareia, ylang ylang, rosa e gerânio podem ser úteis neste sentido para as mulheres.

Inclusive, a sálvia esclareia, quando possui em sua composição química alto teor (acima de 3%) de esclareol, pode ser empregada no tratamento de desordens menstruais por equilibrar as taxas de estrógenos da mulher.

Nesse sentido, óleos, como o Jasmim, são considerados estimulantes da pituitária. Isso devido, a seus compostos conseguirem atravessar o cérebro chegando até esta glândula.

Nesse meio tempo, não somente a pituitária é atingida, mas igualmente, a glândula pineal.

Certamente, muitos destes compostos ao serem metabolizados liberam oxigênio e causam um estímulo destas glândulas e, consequentemente, faz com que elas produzam mais de alguns de seus hormônios, por exemplo, a serotonina.

Surpreendentemente, estes hormônios como a serotonina, terão efeito sobre a sensação de prazer do indivíduo, o que acaba facilitando o orgasmo.

Todavia, o efeito não é somente num sentido afrodisíaco, do mesmo modo, na vida diária estes óleos podem ser utilizados também para tratar de distúrbios depressivos, falta de autoconfiança, apatia, etc.
Em síntese, é possível que alguns óleos que estimulam no inconsciente uma sensação de sensualidade, podem ter este efeito associado a estímulos hormonais destas glândulas.




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