Zen
Zen
O Zen é a prática, a experiência e o aprendizado do “Ser”.
Podemos dizer que o zen é o resultado de uma experiência consciente e direta.
Tais experiências atingem o nível mais profundo de consciência trazendo o praticante ao total domínio de si mesmo. No entanto, sua luta está justamente aí, na descoberta de si mesmo.
O 1º meio utilizado por um mestre zen é o “Silêncio”.
Desta maneira, o discípulo irá preparar-se para uma experiência e com isso facilitará uma abertura maior na forma de ver as coisas consigo e com o mundo.
Sentar-se em silêncio é a prática maior dos mosteiros e a forma mais adequada de praticar a meditação.
O maior tesouro que esta prática pode oferecer aos seus praticantes é o real contato com a essência de cada um.
A vida fala através do silêncio.
Aquietar-se é ter em si o seu autocontrole.
O Autocontrole só é possível para quem tem o autodomínio de si mesmo, quem conhece a si mesmo e só conhece a si mesmo quem certamente medita, portanto, meditar é a chave que todos deverão atar em seus pescoços e carregar.
Meditar é algo muito simples, mas, por qual motivo será que as pessoas, em geral, repudiam esta maravilhosa pratica?
Muitas pessoas acham que só os budistas praticam a meditação, no entanto, esta é uma prática de várias religiões e até mesmo de céticos e ateus.
Esta prática está relacionada a um autoconhecimento e controle de doenças diversas, tanto que, a Organização Mundial de Saúde indicou que tal prática deva ser oferecida nos hospitais públicos para tratamento de diversas doenças, físicas e mentais.
O zen tem crescido no Ocidente pela sua maneira peculiar de encarar a vida e transmitir seus conhecimentos.
A maneira como encaramos a vida é algo deveras assustador, ao contrário do zen, Simples.
A vida humana é regida por dois instintos em conflito; um pelo anseio de se libertar do mundo e da tarefa de formar o mundo.
No Zen, o esforço para realizar a obra completa destina-se a conseguir a união com o Absoluto.
Porém, mesmo quando a meta imediata é o exercício e o aperfeiçoamento de uma habilidade, este exercício está relacionado com o comportamento, seja na supressão e abolição de comportamentos e posturas falhas, afim de perceber o contato do Ser, de se abrir e se corrigir e incorporá-lo.
No Ocidente esperamos que as coisas aconteçam naturalmente com a esperança que “Deus me perdoa”.
Todos nós, ocidentais, transferimos nossas ações, quer sejam positivas ou não, para as “mãos de Deus”, ou seja, transferimos as nossas responsabilidades ao invés de assumi-las.
No Budismo as coisas são diferentes e mais diretas, uma vez que o indivíduo medita bem antes de agir, e com isso, consegue ver a situação em que se encontra e saberá as consequências de suas ações.
No Budismo não se crê em Deus, mas, se ajusta o homem para este ir buscar seu Deus.
A questão não é se existe ou não Deus, se eu creio ou não em Deus ou se você deve ou não crer em Deus, mas, de todas as formas de vida que existe, sejam Ocidentais ou Orientais, em qualquer religião ou não, precisamos ajustar o homem.
O Budismo zen auxilia e muito isso com suas técnicas simples e milenares.
Trabalha o centro do indivíduo e com isso controla tanto suas emoções quanto suas decisões.
Ser zen é ser simples despreocupado com o mundo e suas ações, pois, de uma maneira ou de outra as coisas irão acontecer obedecendo as leis naturais e universais.
Por mais tecnologia que você tenha, por mais habilidoso que você seja, por mais ideias criativas você tenha, nunca conseguirá impedir uma folha de cair de uma árvore.
Assim é o zen… Assim sou eu.
Gasshô!
