Arquétipos – seu papel no desenvolvimento da Mulher II
Arquétipos – seu papel no desenvolvimento da Mulher II
Quando nos referimos a Arquétipos do Feminino, estamos nos baseando em padrões comportamentais de determinada deusa ou deusas. Esses padrões são a base arquetípica que sedimenta quaisquer arquétipos.
Podemos afirmar que cada uma de nós, mulheres, possui um padrão que nos caracteriza e nos insere no padrão de atuação da deusa que lhe corresponde.
Isso já vem marcado, inclusive, no mapa natal.
Ele como que norteia nossa forma normal de atuação frente à vida, assim como nossa disposição.
Contudo, é leviano afirmar que essa deusa ou padrão arquetípico, prepondere durante todas as fases de nossas vidas. Analogamente, que ele não se mescle ou alterne com o de outra deusa ( padrão arquetípico).
Esses arquétipos costumam se alternar em fases distintas da vida de todas nós mulheres, assim como nos representar e caracterizar nessas mesmas fases.
Isso pode ser observado, especialmente, nas fases de alteração hormonal. Períodos esses em que deusas mais representativas da fase em questão, como que se ¨apossam ¨ de nossa personalidade e, normalmente, tanto nos encaminhando quanto nos orientando para que desempenhemos o papel que nos cabe representar naquele período da vida.
Um arquétipo não é algo isolado
Decerto, ele se insere em determinados padrões chamados de padrões arquetípicos. Nesses momentos esses padrões se alteram transformando nossas respostas comportamentais usuais, até para que nos adaptemos às exigências biológicas.
A adolescência, assim como a maternidade, um divórcio, a maturidade, também influenciam em grande parte esses padrões.
Por essa razão, durante nossas vidas, desfilam Ártemis, Afrodite, Deméter, Hera, Héstia, e tantas outras da fase patriarcal. Embora, também, outras ¨esquecidas¨ da consciência da mulher contemporânea, oriundas da fase matriarcal.
Embora relegadas ao seu inconsciente, elas se fazem presentes, uma vez que a força do inconsciente é muito forte e sempre reclama seu espaço na consciência, desempenhando seu papel mesmo que à revelia.
A luta para extirpar essas deusas que em nós habitam será sempre inglória
Lutar e resistir não é o caminho, a integração consciente dessas energias, sim.
A carga energética de um arquétipo se sobrepõe à força do ego que se julga poderoso, mas o é… só até certo ponto.
Não há possibilidade de lutar, apenas de compactuar, porque a luta já é por si mesma, inglória e condenada ao fracasso.
continua..
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