Sinastria Cármica III, Jung e Planetas Transpessoais

Sinastria Cármica III, Jung e Planetas Transpessoais

É inegável que planetas transpessoais nos pedem mudanças na área afetada por eles. Decerto são os deuses da mudança e da transformação.

Eles nos pressionam à uma retificação em nosso caminhar até aquele momento, especialmente quando tocam nossos planetas pessoais.

Nem todos nós, mesmo sabendo que determinadas áreas de nossas vidas já estão deterioradas e pedem transformação, estamos dispostos a efetuá-la. É aí portanto que mora o perigo.

Jung enfatiza que nossa missão é nos auto-realizarmos, e que o arquétipo do SELF, em outras palavras, nosso centro regulador da psique, ou ainda, o arquétipo de Deus em nós, vai nos pressionar nessa direção.

Somos seres fadados a busca tanto de nosso crescimento interior quanto a respeitarmos nossa própria natureza. Para tal, necessitamos de aprimoramento.

Podemos fugir dos outros, mas jamais de nós mesmos

Nascemos uma pedra bruta que ao longo da vida precisa ser lapidada.

Baixo a atuação dos planetas transpessoais, somos pressionados nesse sentido.

Mesmo que não queiramos à nível consciente efetuar as mudanças necessárias, eles nos forçam a isso via inconsciente. Não temos tanto controle consciente como supomos, e o inconsciente, normalmente, vence essa guerra.

Caso não sejamos capazes de efetuar essas transformações de forma consciente, elas nos¨atacam ¨ de fora para dentro.

Como bem explicita Jung, aquilo que não desejamos enxergar internamente, ou mesmo reprimimos, nos força via fatores externos de forma projetada.

Essa forma projetada, em síntese, se dá via atuação dos arquétipos e vivemos então os dramas dos deuses projetados em alguém de carne e osso que representará esse papel.

Acima de tudo, é preciso compreendermos que a vivência de um padrão arquetípico via projeção é de uma força e numinosidade que nos leva muito comumente a cometermos equívocos de avaliação.

Por ser um padrão em que deuses dominam o cenário, aquele ou aqueles nos quais projetamos esses papéis se transformam sobretudo, em seres mágicos, repletos de poder sobre nossas vidas.

Se somos reencarnacionistas, diremos que estamos vivendo relacionamentos cármicos.

Obviamente, isso tem lógica, uma vez que seria via pessoas com as quais teríamos algo a cumprir.

Só não poderíamos afirmar que seriam para nos levar à total felicidade, até porque, possivelmente possam ser pessoas que nos fariam regredir ao padrão que deveríamos deixar para trás.

E como esses trânsitos dos planetas transpessoais são lentos, aquele ser mágico especial, contudo, pode ser apenas um rito de passagem em nossas vidas.

Portanto, uma espécie de : Acorda Alice!!! Esse caminho que insiste em manter não lhe levará a nada que não seja, tanto infelicidade quanto frustração.

Poderia citar n casos aqui que se referem à esse tipo de vivência; entretanto, no próximos artigos sobre o tema, vou citar com detalhes alguns deles que me foram devidamente autorizados.

Voltaremos ao tema em breve.

Sinastria Cármica I  http://www.grupomeiodoceu.com/internas/2019/05/27/sinastria-carmica-i/

Sinastria Cármica II – Algumas dificuldades  http://www.grupomeiodoceu.com/internas/2019/05/29/sinastria-carmica-ii-algumas-dificuldades/




Outros artigos interessantes deste mesmo autor:

Deixe seu like e siga nossa Rede Social:
0

Claudia Araujo

Aquário com Gêmeos, sou muitas e uma só. Por amar criar com as mãos, sou designer de biojóias e mantenho o site terrabrasillis.com, assim como pinto aquarelas e outras ¨manualidades¨. Por não me entender sem a busca do mundo interno do outro, sou astróloga com 4 anos e meio de formação em psicologia analítica sob a supervisão de José Raimundo Gomes no CBPJ – ISER e já mantive por anos o site Meio do Céu. Nessa nova etapa mantenho o site grupomeiodoceu.com. Dou consultas astrológicas e promovo grupos de estudo de Jung e Astrologia, presenciais e online. São várias vidas vividas numa única existência, mas minha verdadeira história começa aos 36 anos, e o que vivi antes ou minha formação acadêmica anterior, já nem lembro, foi de outra Claudia que se encerrou em 1988. Só sei que uso cotidianamente aquilo em que me tornei, e busco sempre não passar de raspão pelo mapa astrológico do outro. Mergulhar é preciso, e ajudar o outro a se transformar, algo imprescindível. Só o verdadeiro autoconhecimento pode gerar transformação. Não existe mágica, e essa autotransformação não ocorre via profissional, mas apenas através do real interesse do cliente em buscar reconhecer como se manifesta em sua vida cotidiana e qual seu potencial para a transformação. Todos somos mais do que aquilo que vivenciamos. A busca deve passar sempre pelo reconhecimento daquele eu desconhecido que em nós mesmos habita. A Astrologia é um facilitador nessa busca porque nela estão contidos tanto nossos aspectos luz quanto sombra. Ela resolve nossos problemas? A resposta é não. Ela apenas orienta no sentido do reconhecimento de nossa totalidade. A busca é do cliente. A leitura é do astrólogo, mas só o cliente poderá encontrar o caminho de sua totalidade e crescimento responsável. websites : www.terrabrasillis.com e www.grupomeiodoceu.com Fale com Claudia direto no Whatsapp

7 comentários em “Sinastria Cármica III, Jung e Planetas Transpessoais

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *