Nossas escolhas nos definem
Nossas escolhas nos definem
O que já fizemos, o que fazemos, e tudo aquilo que ainda iremos realizar.
O caminho na vida sem dúvida é pavimentado pelas nossas ações.
Não lamente o que já se foi. Por mais trágicas que tenham sido as suas escolhas, por mais impossível que pareça superar os erros, a grande verdade é que sempre podemos começar novamente.
A questão fundamental é: você está realmente pronto para mudar, fazer novamente?
A mudança nunca será do modo como você imagina.
A ação não será uma nova tentativa do mesmo. O recomeço se faz com uma revolução de consciência.
Começar novamente é transformar-se e curar-se do que você era antes, e retornar ao caminho com novas perspectivas, consciência mais clara, maturidade de percepção.
Nossos erros (e nossos acertos) estão no passado.
Agora, somos sempre outra pessoa.
Há alguns meses olhei para uma foto minha quando jovem. Quem é aquela pessoa? Ela se foi, morreu no exato instante em que a fotografia foi feita.
Infelizmente, não temos a descoberta de saber-nos sempre em recomeços.
A ilusão do Eu nos faz presos a uma redoma de autoimagem, na qual imaginamos ser sempre a mesma pessoa.
Não somos. É preciso que saibamos viver esta verdade, e não apenas concordar com ela.
Não se prenda ao passado. Não anseie pelo futuro. Não tente capturar o presente,
Apenas, recomece. A cada instante, saiba que você é novo. De novo.
A prática do Aqui e Agora, a arte zen de viver o presente, não é feita da pretensão de capturar o momento.
Ela se dá apenas na compreensão de que estamos sempre, sempre, começando novamente.
Abra seus olhos, depure os ouvidos. Veja a beleza da vida, e ouça o ensinamento: “Cada momento é novo”.
Que assim seja.
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Em nome do Dharma,
Monge Kōmyō
