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O anticristo vive. Mas, o que tem a ver os Bolsonaros e milionários com isso?

outubro 2, 2018 Eliane Rocha 0 comentários Anti Cristo, Bolsonaro, Eliane Rocha, Grupo Meio do Céu - Claudia Araujo, São miguel

O anticristo vive>> e eu, até posso tentar fazer uma análise dos fatos que ocorrem no mundo, eventualmente, sem falar em Deus e de coisas espirituais, mas, não adianta.

Minha visão não consegue ser somente racional. Mas, perceptiva.

É onde me bato com a psicologia atual que nem sempre pode aceitar a espiritualidade a não ser pelas explicações metafísicas.

Aí, aquilo que a Psicologia pode chamar de “paranoia” eu posso dizer que é a “percepção mediúnica”.
Talvez, algo parecido, que nos faz perceber algumas coisas que o outro não percebe porque não está em sua área de atuação.
Não vou me aprofundar nisso.

O anticristo vive. Aqui, me sinto a vontade para dizer o que percebo

Sim, sou uma espiritualista de carteirinha.

Creio em um só Deus que atua em várias religiões, mas, que prega, sobretudo o Amor.

Assim como prega a Harmonia, como a Verdade e Justiça, os quatro pilares do bem viver.

Creio nos mestres ascensionados que se iluminaram em matéria, e por isso mesmo iluminado, ainda no caminho da perfeição.

Creio também, que Jesus Cristo foi o único que veio como Deus e trouxe a luz da perfeição desde o nascimento.

Mesmo assim, Ele nos disse: “Só Deus é bom!” tamanha humildade!

O anticristo vive. E pode estar entre nós

Primeiramente, um dos fatos que me faz acreditar que ele veio como um Deus, é que ele já era esperado pelos profetas. Tanto que a trajetória de sua vida já tinha sido declarada nos salmos.

Em segundo lugar, os três reis, que também eram magos, já sabiam previamente do nascimento do salvador na Terra.

Assim sendo, tudo confirmado pela estrela (cometa) que apontou para eles o caminho.

Em terceiro lugar, ele tinha grande poder e conhecimento metafísico, promovia milagres, ressuscitava os mortos. E ficou de retornar. O Deus dos judeus.

Mas, ainda não é este o assunto que vou abordar.

Arcanjo São Miguel - imagem livre — Arcanjo São Miguel – imagem livre

O anticristo vive. O Bezerro de ouro

O bezerro de ouro, criado desde o tempo de Moisés, até hoje existe.

Conquanto, está instalado no centro dos negócios do mundo. Quem conhece sabe do que estou falando.

Ademais,hoje ele supera o Deus verdadeiro, pelo interesse financeiro que as nações demonstram perseguir.

Portanto, muitos servem a esses interesses acima da solidariedade humana e acima do respeito à natureza.

Nesta mesma corrida, destroem famílias e lares, assim como, envenenam os rios, poluem mares, abrem florestas para pastos sem restrições.

Além disso, passam por cima de pessoas pobres, negras, indígenas, matam populações inteiras. Pelo ouro, pelo petróleo, submetem povos, escravizam.

O anticristo vive e a quem ele serve?

A quem eles servem? A Deus ou ao dinheiro? E dentro desta máfia, legal e ilegal, tudo se mistura.

São todos da mesma esfera. Todos servem a um só Deus, travestido de bezerro de ouro.

E também, a uma só mulher: a luxúria, sentada de vermelho com uma taça de bebida na mão, chamando os incautos.

São brancos, assim como negros, ou amarelos. Limpos por fora, por dentro ninguém sabe.

Ademais, são bem vestidos, bem nascidos. Mas, enquanto pagam para viajarem a lua, pouco se importam em ajudar um povo pobre que morre de fome e miséria na favela.

Ou na África.

Enquanto se preocupam em fabricar armas cada vez mais potentes, pouco se importam em promover a paz e pregar o verdadeiro valor cristão que a todos abriga.

O anticristo vive através das armas e da tortura

Torturar (ato satânico), assim como, matar, alimentar a indústria de armas e disseminar o ódio é mais fácil do que baixar salários, promover a solidariedade dos povos, distribuir terras, pequenas que sejam.

Preferem alimentar mais as indústrias de fast foods do que promover a saudável agricultura familiar e agroecologia que geram empregos e promove o bem estar no campo e no mundo.

O anticristo vive. Mas, o que Bolsonaro e os ricos têm a ver com isso?

Sem generalizar, mas, eles não estão percebendo que podem estar sendo usados pelo espírito ante crístico, ou seja, que vai contra tudo o que Cristo pregou.

Não que sejam maus.

Todos somos bons e maus

Por isso, o espírito anticrístico pode se usar de qualquer um de nós sem percebermos.

Em qualquer grupo: ricos, pobres, carolas de igreja, LBGTs, velhos, jovens. Isto não é novidade. São sutis seus argumentos.

Mas, se fosse hoje, como se comportaria o Cristo?

Estaria ele entre pessoas bem nascidas, frequentando igrejas e deixando os necessitados de lado?

Ou antes, estaria entre doentes, cansados, pecadores, negros e rejeitados pela sociedade, pregando, curando, ensinando, fazendo caridade e dividindo o pão aos pobres?

O anticristo vive. Quais ricos estão ajudando assim o Brasil?

Sendo que se ajudassem com 1% ou 2% apenas de suas fortunas, o nosso país poderia sair do buraco onde se encontra? Qual rico se dispõe a isso?

Qual candidato está se propondo a pedir esse apoio? Quem está servindo mais a Deus do que ao dinheiro? Às ações? aos dólares? Construindo casas atrás de casas para eles mesmos?

Querem conhecer outros planetas, mas não fazem nada para irem para outra dimensão, onde a continuidade do bem já pode se apresentar num mundo melhor.

Hoje, amanheci sem mesmo lembrar que é dia de São Miguel Arcanjo. O Príncipe dos Exércitos do céu.

Ele pode ser Príncipe dos Exércitos da Terra também, para aqueles que o quiserem seguir.

Só assim, com Deus e com ele, poderemos vencer as forças do mal que querem nos desunir e destruir, com mentiras, com ódio, com guerras.

Desestabilizar um país, só se ele já estiver rachado, enfraquecido. Com união, ninguém consegue.

Não sou o Daciollo, mas, também acredito que o julgamento de Deus está próximo.

Não queiramos que Ele faça com o Brasil o que fez no passado com alguns povos, como o de Moab, por exemplo, onde permitiu que juízes e autoridades fossem trucidadas, entre barulhos e gritos de guerra.

Ou como fez com Judá, que por não guardarem os mandamentos, permitiu que fossem queimados seus palácios e reis. (Abri em Amós dois).

Os sinais estão sendo dados. Ou se atenuam os discursos de ódios e injustiças ou que se faça a justiça de Deus.

Esta sim vencerá.

imagem destacada: montagem livre via picsart

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Eliane Rocha

Venho de uma família humilde e bem brasileira. Sou uma mistura de raças. Meu avô por parte de minha mãe, era filho de indígenas da etnia tupi guarani do Vale do Paraíba e me ensinou valores como dignidade, amor à natureza e às pessoas humildes. Alto, moreno, era militar e foi o homem mais incrível que conheci. Fui muito apegada a ele e, ele a mim. Se casou com uma italiana sorridente que gostava de contar estórias. Segundo ela, descendíamos de uma família proveniente da Áustria e assegurava que tinha certa realeza no meio. Ficava toda boba por ela me dizer...mas,não sabia se era verdade ou apenas imaginação. Meu pai, era filho de espanhóis. Meu avô com sobrenome judeu e minha avó, um sobrenome bonito: Jordão. Vieram da Europa ainda jovens, eram aventureiros. Vieram sem nada, talvez fugindo da primeira guerra mundial. Começaram a vida no Brasil costurando colchões de palha e fabricando móveis artesanais. Lembro quando eu passeava com eles, entre sombras e sóis, ao entardecer, por caminhos cobertos de folhas e cidreiras. Comecei a desenhar e escrever bem cedo, aos oito anos, mas, foi aos quinze, que tive minha primeira coluna em um jornal de minha cidade. Sempre no meio da comunicação, continuei a escrever em jornais de outros Estados. Também fiz teatro e alguns trabalhos em emissoras de TV. Na televisão, me marcou muito, ter trabalhado com o jornalista Ferreira Netto, o qual me ensinou muitas lições. Me formei na UNISUL, em cinema e produção multimidia. Fiz parte da Antologia Mulheres da Floresta, da Rede de Escritoras Brasileiras, de onde surgiu dois documentários, feitos apenas como uma hand cam: um com os povos kaxinawás - huni kuins - e outro com os povos nukinis, na Serra do Divisor. Vivi na Amazônia nos meus últimos vinte e cinco anos, fazendo entre outras coisas, trabalhos voluntários como socorrista e técnica de enfermagem entre os povos ribeirinhos.