Macunaima uma lenda da Amazônia

Macunaima>> Nas terras de Roraima havia uma montanha muito alta onde um lago cristalino era espectador do triste amor entre o Sol e a Lua.

Por motivos óbvios, nunca os dois apaixonados conseguiam se encontrar para vivenciar aquele amor.

Quando o Sol subia no horizonte, a lua já descia para se pôr

E vice-versa.
Por milhões e milhões de anos foi assim.
Entretanto, um belo dia, a natureza preparou um eclipse a fim de que os dois se encontrassem finalmente.
O plano deu certo.
Assim sendo, a Lua e o Sol se cruzaram no céu.

O nascimento de Macunaíma

As franjas de luz do sol ao redor da lua se espelharam nas águas do lago cristalino da montanha e ao mesmo tempo fecundaram suas águas fazendo nascer Macunaíma,  o alegre curumim do Monte Roraima.
Com o passar do tempo, Macunaíma cresceu e se transformou num guerreiro entre os índios Macuxi.
Bem próximo do Monte Roraima havia uma árvore chamada de “Árvore de Todos os Frutos” porque dela brotavam ao mesmo tempo bananas, abacaxis, tucumãs, açaís e todas as outras deliciosas frutas que existem.
Apenas Macunaíma tinha autoridade para colher as frutas e dividi-las entre os seus de forma igualitária.

Macunaíma um herói tupiniquim

Mas nem tudo poderia ser tão perfeito.
Passadas algumas luas, a ambição e a inveja tomariam conta de alguns corações na tribo.
Alguns índios mais afoitos subiram na árvore, derrubaram-lhe todos os frutos e quebraram vários galhos para plantar e fazer nascer mais árvores iguais àquela.
A grande “Árvore de Todos os Frutos” morreu e Macunaíma teve de castigar os culpados.
O herói lançou fogo sobre toda a floresta e fez com que as árvores virassem pedra.
A tribo entrou em caos e seus habitantes tiveram que fugir.
Conta-se que, até hoje, o espírito de Macunaíma vive no Monte Roraima a chorar pela morte da “Árvore de todos os frutos”.



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material originário do antigo site Meio do Céu - Claudia Araujo, hoje denominado Grupo Meio do Céu - Claudia Araujo e composto por diversos novos colunistas. Essa é uma maneira de preservar o material do antigo site, assim como homenagear aqueles que não mais escrevem no site e/ou não mais estão entre nós nesse plano da existência. Claudia Araujo

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