Iluminando os efeitos furtivos da Lua Nova em Escorpião
Iluminando os efeitos furtivos da Lua Nova em Escorpião
Eis que chega um dos grandes momentos de transformação do final deste ano já com vários prenúncios para 2020.
É claro que é preciso lembrar que os astros apenas apontam, não definem.
E, portanto, apontam para possibilidades que ainda estão no campo não real, ainda não colapsaram segundo a linguagem da Física Quântica.
É sempre importante se falar na dança dos arquétipos formando a intricada teia que nos enovela a cada instante.
Assim, os conhecimentos são importantes, mas mais importante ainda é o que fazemos deles, como os colocamos em prática.
Sabemos que Escorpião é signo de água e água das mais profundas, indicando sensibilidade, intuição, carma e transformações radicais.
Na virada do domingo 27/10 para a segunda, Sol e Lua estarão juntos no grau 4 de Escorpião a cerca de 1/5 de grau de diferença da plena oposição a Urano que retrograda em Touro.
A Lilith real estará fazendo um aspecto de inconjunto ao ponto de Sol e Lua.
Saturno em Capricórnio, em busca agora mais rápida de Plutão, estará em plena quadratura ao indeciso, mas poderoso Marte no meio de Libra. Enquanto isso, Vênus, Pallas Athena e Mercúrio estarão sorrateiramente juntos no final de Escorpião com Mercúrio prestes a iniciar seu movimento para trás.
Esses posicionamentos dos arquétipos são mais que suficientes para indicarem grandes movimentos de transformação individual e coletiva.
Uma última fase de vários ciclos cármicos.
A Lilith real, a face escura e errática da Lua, cutuca a própria Lua.
É como se o feminino irrequieto instigasse movimentos distintos, incomuns e até então ocultos da junção feminino-masculino na direção da prospecção dos mistérios da vida. Aquilo que ainda falta a ser incluído nos cardápios das relações dos humanos que buscam a face do divino.
Essa instigação é, pois, no sentido de quebrar regras do que é considerado normal, diz tanto a Lilith em inconjunto com Sol/Lua como Prometheu em oposição a eles.
Os posicionamentos de Marte, Saturno e Plutão atestam que as tensões sociais e políticas estão chegando com a aproximação do final do ano e dos primeiros meses de 2020.
E Mercúrio, como se enfatizando a necessidade de pensar além, de investigar mais, se recusa a sair de Escorpião.
Resolve retrogradar logo no início dessa lunação, pedindo uma mentalidade radicalmente transformadora a partir de revisões de padrões de comunicação que até agora foram pouco ou nada eficazes na direção do verdadeiramente novo.
É como se Hermes ainda oferecesse os mágicos 21 dias de aprendizado, forçando quiçá um período de iniciação para os mais abertos, para que os indivíduos se refaçam de seus padrões inócuos de relação e comunicação.
Fica evidente que a busca do profundo, do oculto e do transformador se faz mister nesse novo ciclo lunar.
E essa busca não terá efeito se se pautar pelo já trilhado, nada de forma linear será recompensado.
Se há alguma recomendação, essa será de se seguir as instruções de Prometheu e da Lilith, este trazendo um tipo de arquétipo feminino errático, mas sábio.
O que essa dança diz ao pé dos ouvidos que se abrem à escuta é algo interessante.
Ela sussurra que seria uma baita ingenuidade enfrentar o agrupamento de astros da próxima virada de ano com pensamentos, sentimentos e comportamentos antigos e desgastados.
Essa Lua Nova em Escorpião com todos esses aspectos, já se mostra como uma preparação para a entrada de 2020.
Uma preparação meio furtiva, obscura e camuflada para 2020. O que se enfatiza é que sem os grandes mergulhos no desconhecido e sem as quebras de regras feitas de forma coerente e saudável, de nada adiantará os famosos e falaciosos tapinhas nas costas de um “Feliz Ano Novo”.
