Graus Simbólicos – Janduz – Os 30 graus de Virgem

Graus Simbólicos – Janduz

Os 30 graus de Virgem

Tradução literal de Raul V. Martinez (1988).
Ofertada ao site Meio do Céu – Claudia Araujo para auxiliar os leitores no estudo astrológico.

Janduz – Les 360 Degres Du Zodiaque Symbolises Par L’image editions Niclaus, Paris 1939.

K. Hitschler – Pouvoirs Secrets des Mots et des Symboles editions de la BaconniŠre, Neuchatel (Suisse) 1968.

Virgem:
VI 01.

Uma festa de camponeses em costumes de gala, no gramado de um parque, cujo castelão e castelã, taças na mão, se associam à alegria geral.

ou – Uma mulher ricamente vestida, à mesa, e levando um copo aos lábios.

VI 02.

Uma rocha solitária no meio de um deserto de areia, sobre a qual uma mulher e um homem estão sentados lado a lado.

ou – Duas mulheres sentadas, imóveis.

VI 03.

Um sábio está em seu laboratório ocupado em ensaiar produtos químicos e, pela janela, se percebe um homem que deixa cair um pó sobre o trigo acumulado em grãos.

ou – Um homem semeando trigo em um campo.

VI 04.

Um homem jovem conduz o arado em um campo que cultiva e, no afastar do tempo, se o vê idoso, percorrendo seu campo de trigo maduro.

ou – Um homem conduzindo o arado.

VI 05.

Uma águia sobre seu ninho se levanta como que para alçar vôo, e, abaixo dela se vê um homem com botas e capacete, tendo a seus pés acessórios diversos: escada de corda, remos, espada e polindo a placa de um cinturão.

ou – Uma águia em repouso.

VI 06.

Um homem e uma mulher de aspecto um tanto livre, jogam cartas; sobre a mesa, refrescos abundantes; uma amiga instiga um pequeno cão; o conjunto é alegre.

ou – Uma bela mulher, ricamente vestida, em pé, imóvel.

VI 07.

Uma mulher pobremente vestida se retrai para deixar passar uma mulher arrogante, cheia de penachos, que caminha para um homem e uma mulher que estão dorso a dorso contra um poste.

ou – Uma mulher pobremente vestida, em pé’, imóvel.

VI 08.

Uma parte da floresta a beira da qual um homem esta’ sentado no solo, olhando a paisagem.

ou – Um homem sentado sob uma árvore.

VI 09.

Nas duas extremidades de uma mesa, um homem e uma mulher mascarados estão em pé: a mulher protege com a mão uma bolsa e sacos de dinheiro, e o homem em um gesto de furto estende a mão para uma vasilha com belas frutas.

ou – Uma mulher com o rosto empurpurado, ricamente vestida, em pé, imóvel.

VI 10.

À borda de um charco estagnado, coberto de juncos, uma mulher cheia de corpo, animada, faz gestos desordenados diante de outra mulher, relaxadamente recostada, que zomba dessa agitação.

ou – Um homem ricamente vestido, em pé, imóvel, tendo uma maçã na mão.

VI 11.

Um homem montado em um cavalo branco, correndo a toda velocidade, estende o braço para a frente, o indicador em riste em um gesto de comando.

ou – Um cavalo branco, selado, correndo a toda velocidade.

VI 12.

Uma mulher e um homem, os olhos vendados, se deixam levar por um amor adolescente: a mulher está coberta de jóias e o homem leva um cinto recheado de ouro. Eles são seguidos por dois ladrões, um negro, que vai jogar sobre eles um laço, e um branco, que delineia o gesto de lhes torcer o pescoço.

ou – Um homem de cara negra, vestido de vermelho.

VI 13.

Um campo de flores, iluminado pela Lua cheia; um curso d’água o atravessa, e um homem e uma mulher colhem essas flores noturnas, favoráveis aos humanos.

ou – Duas mulheres colhendo rosas.

VI 14.

Um boi puxa um pesado tronco de árvore e, atrás dele, um homem ataca com a picareta o rochedo que limita o horizonte.

ou – Um boi em pé em um campo.

VI 15.

Uma mulher acaricia duas rocinhas pousadas em seu peito, olhando, sob uma espécie de templo do amor, dois adolescentes, os braços passados em torno do pescoço e com as cabeças inclinadas uma para a outra.

ou – Duas mulheres em pé e se acariciando.

VI 16.

Um velho elegante, em sua bonita casa de campo, colhe belas uvas da parreira que sobe ao longo da fachada.

ou – Dois cães correndo de frente.

VI 17.

Em uma praça pública decorada como em dia de festa, dois cães parecem disputar uma prova de velocidade; e homens sentados em torno de uma mesa discutem com animação.

ou – Um cercado guarnecido com estacas.

VI 18.

Sob uma árvore, que estende ao longe seus ramos, um velho, cercado de crianças alegres, as olha brincar com um ar feliz.

ou – Uma árvore estende ao longe seus ramos.

VI 19.

Uma praça de feira, na frente da qual discutem com ar finório um fazendeiro com um mercador de animais.

ou – Um homem sentado de lado sobre um cavalo.

VI 20.

Dois homens duelam à espada, enquanto um terceiro, mascarado, os observa por cima de uma cerca de arbustos, abaixo da qual um gavião persegue um rato.

ou – Uma ave perseguindo um rato.

VI 21.

Uma espécie de entreposto de comissário de mercadorias; próximo da caixa, o patrão em pé tem em uma mão uma bolsa arredondada, e olha as moedas de prata expostas em sua outra mão.

ou – Um homem em pé, tendo ouro em uma de suas mãos abertas, e prata na outra.

VI 22.

Uma mulher seminua, coroada de flores, cabelos ao vento, dança se inclinando sobre um espelho d’água, enquanto que um pouco mais longe, uma cortesã faz provocações a um bode.

ou – Uma mulher nua, levando um bode nos ombros.

VI 23.

Um belo navio, todas as velas defraudadas, corta as ondas docemente agitadas.

ou – Um homem em um barco.

VI 24.

Um homem está deitado sobre um rochedo isolado; com a mão em leque acima dos olhos, olha abaixo dele um pato selvagem que faz esforços desesperados para se libertar do laço no qual ele prendeu o pescoço.

ou – Um pato selvagem preso pelo pescoço a um pilar.

VI 25.

Em um belo jardim duas mulheres passeiam, inclinadas uma em direção a outra, fazendo confidencias, e, a seus pés, um pombo e sua pomba se agradam.

ou – Um homem lançando pedras com uma atiradeira.

VI 26.

Um arqueiro lança uma pedra com ajuda de uma atiradeira e, diante dele, colocadas no solo, estão duas espadas cruzadas, sobremontadas por uma coroa real.

ou – Dois homens conversando simultaneamente.

VI 27.

Uma oficina de marceneiro: bancada sobre a qual se vê numerosas ferramentas em mau estado, e, em uma extremidade, o patrão com os braços balançando e com um ar triste, enquanto um trabalhador, com ar radiante, agarra a outra extremidade da bancada e parece arrasta-la para ele.

ou – Dois homens em pé, imóveis.

VI 28.

Um gramado cercado de roseiras onde pipilam e ciscam numerosos pássaros, e ao lado uma bela laranjeira carregada de frutos.

ou – Pássaros pousados em terra, e outros que voam.

VI 29.

Em uma porta balcão de um palácio episcopal, um cardeal, em pé, olha cair a chuva sobre as verduras circunvizinhas; sua mão esquerda está ornamentada com seu anel de ametista.

ou – Chuva fina caindo sobre a grama.

VI 30.

Em um quarto um homem está em pé, a cabeça recoberta com um véu com quatro pontas que lhe encobre a claridade do dia ensolarado; e um outro homem, sem boca e sem orelhas, delineia com seus dedos as letras do alfabeto dos surdos-mudos.

ou – Um homem sem boca, em pé, imóvel.




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