UM MITO GNÓSTICO: SIMÃO E HELENA II
UM MITO GNÓSTICO: SIMÃO E HELENA II>> O grupo cristão denominado gnóstico diferenciava-se bastante dos ortodoxos.
Primeiramente, no que tangia à valorização tanto da autorrealização, quanto da autodescoberta.
Acima de tudo, para eles, esse era o caminho natural para a iluminação, assim como, comunhão com o Deus Superior
LUZ E CONHECIMENTO
Você viu o espírito e tornou-se espírito.
Viu Cristo e tornou-se Cristo
Viu o Pai… e tornar-se-á Pai…
Viu-se a si mesmo, e o que viu é o que
Haverá de se tornar¨ Evangelhos Gnósticos, Elaine Pagels p155
UM MITO GNÓSTICO: SIMÃO E HELENA II
Partindo-se desses pressupostos, fica evidente não apenas a valorização do CONHECIMENTO pelos gnósticos, como também, a necessidade de que não houvesse uma estrutura hierárquica rígida para seus adeptos.
Outrossim, essa era a premissa dos cristãos ortodoxos.
Todavia, para os ortodoxos, essa estrutura se constituía num valor vital.
Ademais, porque seria ela a garantir tanto a preservação do poder, quanto seus costumes e doutrinas, por um grupo que pretendia atingir as massas.
Por outro lado, o movimento gnóstico rechaçava essa hierarquia, conquanto, não pretendia atingir as massas.
Sobretudo, eles não desejavam um número expressivo de adeptos
Tal expansão encontraria barreiras na sua própria filosofia de vida, assim como em seu individualismo.
UM MITO GNÓSTICO: SIMÃO E HELENA II Preceitos gnósticos
Ressaltavam sempre o autoconhecimento assim como a autodescoberta como fatores preponderantes para o desenvolvimento individual.
Uma vez que ambos os processos eram pode demais abstratos, não possuíam vocabulário que definisse sua filosofia.
Tampouco possuíam uma receita adequada para definir o caminho que seus adeptos deveriam seguir.
Além disso, a busca era individual, e conclamava que cada um deles encontrasse seus próprios caminhos.
Essa falta de rigidez em seus ensinamentos, permitiu, dentre outras coisas, que aflorassem dois tipos de cristãos gnósticos, inteiramente distintos entre si.
Por um lado, um grupo que valorizava o ascetismo completo, colocando esse status como condição ¨sine qua non¨ para que fosse alcançado o topo de seu caminho espiritual, qual seja, a ILUMINAÇÃO.
Por outro lado, um grupo onde o liberalismo sexual era levado ao extremo e, cujos rituais, diferenciavam-se de todos os conhecidos até então.
Essa diferenças entre esses dois grupos tinham seu encanto, e são facilmente compreensíveis como veremos adiante, no próximo capítulo.
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