Imaginem um natal de paz entre judeus, cristãos e islâmicos! Por que não seria possível?

 Imaginem um natal de paz entre judeus, cristãos e islâmicos!

Por que não seria possível?

Imaginem um natal de paz entre judeus, cristãos e islâmicos!
A criação de Adão, por Michelângelo. (Ao pai e à mãe desprezaram em ti; para com o estrangeiro usaram de opressão no meio de ti; ao órfão e à viúva oprimiram em ti. Ezequiel 22)

 

Devemos lembrar considerando o ponto de vista religioso, que  nas Escrituras Sagradas, está registrado no Antigo Testamento, profecias de vários profetas,  verdadeiros avatares como Isaías, Ezequiel, Amós, que ecoaram alertas ao povo de Abraão, para estes nossos tempos.

I – Seguindo um único Deus de paz e amor:

Um dos alertas, é para que ninguém se considerasse um povo privilegiado ou escolhido, tomando Jerusalém como uma panela e matando ou maltratando todos aqueles que  estivessem dentro, que não fossem um deles.

Embora o povo judeu tenha sofrido muito,  existem  profecias que prenunciaram que seriam espalhados pelo mundo por causa de atitudes que desagradariam a Deus, como podem ver a seguir, abaixo.

Portanto, segundo os profetas, enquanto  judeus, cristãos não seguirem ao Deus de paz e de amor para com todos os estrangeiros também,  reconhecendo seus profetas como santos e filhos daquele mesmo Deus desconhecido, nunca terão paz. E, vice e versa.

Talvez, Jerusalém, seja uma cidade sagrada para todas as religiões, justamente por ser um espaço experimental para a paz.

II – A visão Islâmica:

Segundo a religião islâmica, Mohamed (Maomé) é o mais recente e último profeta do Deus de Abraão. Para os muçulmanos,  Mohamed foi precedido em seu papel de profeta por Jesus, Moisés, Davi, Jacó, Isaac, Ismael e Abraão. Sendo assim, são todos filhos de um mesmo pai, ou seja, Abraão.

Não importando, portanto, as honrarias ou as considerações que cada religião dê aos seus profetas, o  melhor para convencer alguém acerca de sua crença é a prática do amor, da paz, da justiça, buscando pontos convergentes. Como Deus em todas as religiões, quer!

III – O texto profético:

Texto bem representativo desta profecia está escrito de maneira clara para quem o quiser respeitar, a fim de que veja os estragos que os homens  estão fazendo pelo mundo, quando cada povo tem a pretensão de ser privilegiado.

Mas, ainda há tempo de voltar atrás!

Com a idolatria do dinheiro, da riqueza, da cobiça, e com a violência que praticam, principalmente com as crianças,  é de se pensar,  se realmente querem continuar contrariando seus profetas. Caso contrário, conforme as sentenças, terão  como resultado o fogo e a ira de Deus, como está descrito a seguir, na profecia de Ezequiel. Seria este o verdadeiro natal, ou a verdadeira promessa que pretendemos receber do mesmo Pai?

“E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:
Tu, pois, ó filho do homem, porventura julgarás, julgarás a cidade sanguinária? Faze-lhe conhecer, pois, todas as suas abominações.
E dize: Assim diz o Senhor DEUS: Ai da cidade que derrama o sangue no meio de si para que venha o seu tempo! Que faz ídolos contra si mesma para se contaminar!
Pelo teu sangue que derramaste te fizeste culpada, e pelos teus ídolos que fabricaste te contaminaste, e fizeste aproximarem-se os teus dias, e tem chegado o fim dos teus anos; por isso eu te fiz o opróbrio das nações e o escárnio de todas as terras.
As que estão perto de ti e as que estão longe escarnecerão de ti, infamada, cheia de inquietação.
Eis que os príncipes de Israel, cada um conforme o seu poder, estavam em ti para derramarem sangue.
Ao pai e à mãe desprezaram em ti; para com o estrangeiro usaram de opressão no meio de ti; ao órfão e à viúva oprimiram em ti.
As minhas coisas santas desprezaste, e os meus sábados profanaste.
Homens caluniadores se acharam em ti, para derramarem sangue; e em ti sobre os montes comeram; perversidades cometeram no meio de ti.
As vergonhas do pai descobriram em ti; a que estava imunda, na sua separação, humilharam no meio de ti.
Um cometeu abominação com a mulher do seu próximo, outro contaminou abominavelmente a sua nora, e outro humilhou no meio de ti a sua irmã, filha de seu pai.
Presentes receberam no meio de ti para derramarem sangue; usura e juros ilícitos tomaste, e usaste de avareza com o teu próximo, oprimindo-o; mas de mim te esqueceste, diz o Senhor DEUS.
E eis que bati as mãos contra a avareza que cometeste, e por causa do sangue que houve no meio de ti.
Porventura estará firme o teu coração? Porventura estarão fortes as tuas mãos, nos dias em que eu tratarei contigo? Eu, o Senhor, o disse, e o farei.
E espalhar-te-ei entre as nações, e dispersar-te-ei pelas terras, e porei termo à tua imundícia.
E tu serás profanada em ti mesma aos olhos dos gentios, e saberás que eu sou o Senhor.
E veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
Filho do homem, a casa de Israel se tornou para mim em escórias; todos eles são bronze, e estanho, e ferro, e chumbo no meio do forno; em escórias de prata se tornaram.
Portanto assim diz o Senhor DEUS: Pois que todos vós vos tornastes em escórias, por isso eis que eu vos ajuntarei no meio de Jerusalém.
Como se ajuntam a prata, e o bronze, e o ferro, e o chumbo, e o estanho, no meio do forno, para assoprar o fogo sobre eles, a fim de se fundirem, assim vos ajuntarei na minha ira e no meu furor, e ali vos deixarei e fundirei.
E congregar-vos-ei, e assoprarei sobre vós o fogo do meu furor; e sereis fundidos no meio dela.
Como se funde a prata no meio do forno, assim sereis fundidos no meio dela; e sabereis que eu, o Senhor, derramei o meu furor sobre vós.
E veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
Filho do homem, dize-lhe: Tu és uma terra que não está purificada; e que não tem chuva no dia da indignação.
Conspiração dos seus profetas há no meio dela, como um leão que ruge, que arrebata a presa; eles devoram as almas; tomam tesouros e coisas preciosas, multiplicam as suas viúvas no meio dela.
Os seus sacerdotes violentam a minha lei, e profanam as minhas coisas santas; não fazem diferença entre o santo e o profano, nem discernem o impuro do puro; e de meus sábados escondem os seus olhos, e assim sou profanado no meio deles.
Os seus príncipes no meio dela são como lobos que arrebatam a presa, para derramarem sangue, para destruírem as almas, para seguirem a avareza.
E os seus profetas têm feito para eles cobertura com argamassa não temperada, profetizando vaidade, adivinhando-lhes mentira, dizendo: Assim diz o Senhor DEUS; sem que o SENHOR tivesse falado.
Ao povo da terra oprimem gravemente, e andam roubando, e fazendo violência ao pobre e necessitado, e ao estrangeiro oprimem sem razão.
E busquei dentre eles um homem que estivesse tapando o muro, e estivesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse; porém a ninguém achei.
Por isso eu derramei sobre eles a minha indignação; com o fogo do meu furor os consumi; fiz que o seu caminho recaísse sobre a sua cabeça, diz o Senhor DEUS.”

Ezequiel 22:1-31

Fonte: https://www.bibliaonline.com.br/acf/ez/22


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Eliane Rocha

Venho de uma família humilde e bem brasileira. Sou uma mistura de raças. Meu avô por parte de minha mãe, era filho de indígenas da etnia  tupi guarani do Vale do Paraíba e me ensinou valores como dignidade, amor à natureza e às pessoas humildes. Alto, moreno, era militar e foi o homem mais incrível que conheci. Fui muito apegada a ele e, ele a mim. Se casou com uma italiana sorridente que gostava de contar estórias. Segundo ela, descendíamos de uma família proveniente da Áustria e assegurava que tinha certa realeza no meio. Ficava toda boba por ela me dizer...mas,não sabia se era verdade ou apenas imaginação. Meu pai, era filho de espanhóis. Meu avô com sobrenome judeu e minha avó, um sobrenome bonito: Jordão. Vieram da Europa ainda jovens, eram aventureiros. Vieram sem nada, talvez fugindo da primeira guerra mundial. Começaram  a vida no Brasil costurando colchões de palha e fabricando móveis artesanais. Lembro quando eu passeava com eles, entre sombras e sóis, ao entardecer, por caminhos cobertos de folhas e cidreiras. Comecei a desenhar e escrever bem cedo, aos oito anos, mas, foi aos quinze, que tive minha primeira coluna em um jornal de minha cidade. Sempre no meio da comunicação, continuei a escrever em jornais de outros Estados. Também fiz teatro  e  alguns trabalhos em emissoras de TV. Na televisão, me marcou muito, ter trabalhado com o jornalista Ferreira Netto, o qual me ensinou muitas lições. Me formei na UNISUL, em cinema e produção multimidia. Fiz parte da Antologia Mulheres da Floresta, da Rede de Escritoras Brasileiras, de onde surgiu dois documentários, feitos apenas como uma hand cam: um com os povos kaxinawás - huni kuins - e outro com os povos nukinis, na Serra do Divisor. Vivi na Amazônia nos meus últimos vinte e cinco anos, fazendo entre outras coisas, trabalhos voluntários como socorrista e técnica de enfermagem entre os povos ribeirinhos. ​

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