Introdução ao Zen
Introdução ao Zen
O Zen e seus ensinamentos…
Todos os ensinamentos do “zen” são aos olhos ocidentais, ‘sem pé e nem cabeça’. No entanto, sua profundidade nos mostra que precisamos observar mais para nosso íntimo, e lógico, no todo ao nosso redor.
É necessário que possamos compreender as coisas como elas realmente são.
O ‘zen’ nos permite entrarmos em nossa verdadeira natureza, ou seja, nos faz descobrir a nossa real essência e nos torna únicos diante do mundo.
Entrando em contato com o nosso verdadeiro SER, entramos em contato com o ‘SER DIVINO’ que há em nós.
O ‘Zen’ nos possibilita a realização de todas as ações como criaturas humanas.
O ‘Zen’ tem como principal objetivo o renascimento do homem a partir da essência do ser.
O ‘Zen’ não nos ensina pela lógica, pela racionalidade, pelo contrário, as coisas lógicas no ‘Zen’ chegam ser consideradas ‘insanas’.
O ‘Zen’ nos ensina sem palavras.
O ‘Zen’ está na compreensão do todo e do ‘não-todo’, ou seja, as muitas formas de ação não depender da forma em que o observador se posiciona diante do mundo e da vida em que leva.
A origem do Zen Budismo nos leva aos primeiros ensinamentos de Siddhartha Gautama, o Buda.
A história nos revela que em um dia, Siddhartha, o Buda, em meio aos seus discípulos, mostrou uma flor de lótus e nada disse.
Apenas um entre os seus discípulos compreendeu o que Buda quis dizer com aquela ação e ele então sorriu e Buda, então, revelou que aquele discípulo havia conseguido compreender o ensinamento sem pronunciar uma palavra sequer.
Seu nome era Mahakashyapa.
Muitas ‘escolas’ do Budismo defendem o ‘sutra de Lótus’ como o maior de seus ensinamentos.
Mahakashyapa passa a ser considerado então o primeiro mestre Zen; seus ensinamentos foram transmitidos de forma oral até chegarem a Bodidharma no séc.V. Bodidharma foi o primeiro mestre Zen a sair da India e ir para a China transmitir os ensinamentos de Buda e do Zen.
O termo Zen tem a sua origem em ‘Dhyanna’, termo em “Sânscrito” que significa “Meditação”.
Ao ser introduzido na China, o termo foi traduzido como “Ch´an” e ao ser levado para o Japão o termo foi traduzido para “Zen”.
No entanto, o Zen não carrega mais o sentido de “Meditar” em si, para isto, designamos o termo ‘Zazen’ – (que significa Meditar Sentado).
Dhyana, também traduzido como ‘foco contínuo’ acontece naturalmente quando a concentração se alonga e os pensamentos deixam de acontecer.
A concentração feita de forma intermitente, ou seja, de maneira despretensiosa, sem qualquer tipo de preocupação em manter um processo contínuo de exercícios, torna-se variável e passa a ser chamado de ‘Dharana’.
Esta forma é breve, ou seja, ela acontece por alguns instantes apenas.
Quando focamos em algo por um tempo e ali somos absorvidos pelo objeto em questão, tornando-se uno com ele, a esta compreensão, absorção por meio da concentração é o que chamamos de ‘Samadhi’.
Podemos assim, denominar o termo ‘Samadhi’ como “Meditação Completa”.
O ‘Samadhi’ ocorre quando todas as etapas da meditação são concluídas, ou seja, acabamos assim atingindo a suspensão e compreensão da existência e a comunhão com o universo.
Somos todos ‘um’.
Samadhi
– É uma palavra que tem sua origem no sânscrito e deriva de Samyag (correto) + Âdhi (contemplação).
O Zen Budismo, como em outras escolas Budistas, busca revelar ao homem comum, o caminho da iluminação.
O Zen é a experiência do ser que consequentemente desponta na vida do praticante, no entanto, a maior dificuldade seja a sua forma de se transmitir, uma vez que ela ultrapassa os limites da compreensão racional da mente.
Um dos fatores da ‘mente racional’ é que ela torna-se incapaz de compreender o ‘todo’.
Todos os seus limites, todos os seus sentidos e com isso acaba despertando o ‘campo das ilusões’.
A ‘mente racional’ não consegue observar sem julgar ou fazer qualquer comparação, análise.
A Observação é um fator em que a maioria das vezes passa de maneira despercebida e no entanto ela ajuda a mente a encontrar pelos resultados desejados.
O ‘Zen’ nada mais é que uma ‘experiência’.
A experiência não limita o homem no reino intelectual, muito pelo contrário, ele o auxilia em suas possibilidades infinitas, até que este, enfim, encontra uma resposta.
Com isso, pode-se dizer que a experiência encontra-se no campo da ‘observação’ e não da análise em si.
Na maioria das vezes anotamos informações em um quadro, ou em um caderno e ali ficamos por um bom tempo parados observando tais informações para tentar encontrar um ponto qualquer despercebido que poderá ajudar a resolver um determinado problema.
A mente limitada, ou seja, a racional, não consegue compreender o ‘todo’, pois, ela só consegue decifrar aquilo que pode ser dividido, ou seja, aquilo que pode ser alcançados por etapas, por isso, sua análise é fragmentada, racional, analítica.
Podemos comparar a mente racional como ‘ciência’, ou seja, algo que necessita compreender fatos, sistematicamente e só então passa a compreender o processo e o seu resultado.
Ela apresenta provas, etapas e comprovações, ao contrário do ‘Zen’ que é pura intuição e observação.
A mente ‘Zen’ é bem oposta à mente racional, pois, esta é compreendida como a ‘mente criativa’, intuitiva, sem agir conforme influências externas de qualquer assunto ou esfera.
Quando intuímos, o nosso quadro de compreensão amplia o nosso entendimento.
Por isso, dizemos que o ‘Zen’ é a forma criativa de compreender a ‘não-mente’.
A maioria das pessoas não atentam algumas coisas ao seu redor, tampouco, tem um ‘tempinho’ para pensar por si só.
Isso mesmo, o homem moderno parece não se preocupar com determinadas questões, tratando-as muitas vezes com certa desconfiança e na maioria das vezes até com certo asco.
O primeiro meio utilizado pelo mestre Zen para transmitir, preparar e abrir o seu discípulo à experiência do Ser é o ‘Silêncio’.
O Silêncio é a ferramenta em que se inicia a experiência do ‘Ser’ com ele mesmo.
A Meditação silenciosa é o elemento central na vida dos monges.
Todos os mestres nos dizem a origem da vida, origem esta que a nossa consciência objetiva e lógica nos impede de ver, ou seja, os ensinamentos nos são transmitidos através do silêncio.
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