A Lenda do Sino de Ouro

A Lenda do Sino de Ouro

Segundo as antigos, o fato se deu per volta de 1700, quando Souzel era uma pequena aldeia dos Índios “Chipaias” que estavam em constantes conflitos com os brancos.

E, por isso, os frades Jesuítas resolveram separar os dois povos transferindo os brancos para a outra margem, à direita do rio.

A baía de Souzel sempre deu temores aos seus atravessadores. Era respeitada a travessia.

Isto devido sua largura de 14 km, e sobretudo pela bravura de suas ondas, em meio aos temporais.

Durante duas horas a remo em canoa de Itauna, de Souzel à Aldeia de Aricari apesar de cortar com rapidez as águas movimentadas.

No dia da mudança, os batelões carregavam os bregueços para a outra margem onde seria a nova morada. O movimento era grande.

Entre as bagagens havia um sino de ouro, o qual era cuidado com especialidade e muito cuidado.

Na travessia, as ondas esbravejaram, não acalmavam.

E o batelão que levava o sino estava quase a pique, pelas golfadas de água jogada pelo vento.

É desconhecido o que realmente aconteceu: se o batelão naufragou-se ou sucedeu-se algo diferente.

Só se sabe que o sino caiu na água.

E ao cair foi levado para uma superfície sólida e nunca mais foi achado.

Daí, então começou a lenda do famoso “Sino de Ouro”.

Contam que todas as vezes em que as chuvas desabam na região, geram grandes temporais.

Com ventos alvoroçando as águas da baía e a grande massa de água é chaqualhada.

Ai então começa, segundo as crenças populares, a retinir as badaladas do sino que está no fundo do rio.

Isso só em grandes temporais, dizem os moradores.




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material originário do antigo site Meio do Céu - Claudia Araujo, hoje denominado Grupo Meio do Céu - Claudia Araujo e composto por diversos novos colunistas. Essa é uma maneira de preservar o material do antigo site, assim como homenagear aqueles que não mais escrevem no site e/ou não mais estão entre nós nesse plano da existência. Claudia Araujo

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