UM MITO GNÓSTICO: SIMÃO E HELENA – Introdução
UM MITO GNÓSTICO: SIMÃO E HELENA – Introdução>> Sua história é controvertida.
Assim como foi controvertida a nível de divindade entre as diferentes correntes cristãs da época.
Portanto, seu caráter mítico e semi-divino, ficou restrito praticamente `a assimilação de um grupo de cristãos chamados gnósticos.
Decerto, impunham ao personagem Simão uma importância comparável à de Josué/Jesus
Enquanto apresentando-se como Seu filho, apresentava-se também como o próprio Deus encarnado.
Certamente, a epopéia do personagem Jesus antecedera em poucas dezenas de anos o aparecimento em cena do personagem Simão.
UM MITO GNÓSTICO: SIMÃO E HELENA
A princípio era um período em que as lendas proliferavam.
Portanto, Simão encontrou o ambiente ideal para tornar-se conhecido.
Além de conhecido, reverenciado por grupos religiosos que apreciavam tanto a diversidade, quanto o aproveitamento de contos populares.
Esses contos tinham sempre a finalidade de ilustrar seus ensinamentos.
UM MITO GNÓSTICO: SIMÃO E HELENA – O Bispo Irineu
Contra esses grupos entretanto, colocava-se o Bispo Irineu de Lyons (C180) que pretendia ordenar a Igreja.
No entanto, encontrava barreiras na situação caótica apresentada pelas facções gnósticas.
Certamente, como decorrência dessa tendência desordenada, pela qual seus adversários mostravam preferência, Irineu passa a considera-los hereges.
Essa heresia entretanto, era assim chamada pela sedução que lhes despertava tanto a variedade quanto a diversidade.
UM MITO GNÓSTICO: SIMÃO E HELENA – a culpabilização de Simão
Acima de tudo, pela estima despertada pelo Mago Simão entre o grupo rival, a Igreja passa a encará-lo como a fonte das heresias.
Em síntese, Simão torna-se o culpado por tudo que ameaçasse a unidade do movimento nos primeiros séculos.
Simão torna-se proscrito, e com essa finalidade, limitam, por precaução, seu conhecimento a círculos restritos dentro dela.
UM MITO GNÓSTICO O Bispo Irineu e a seletividade dos textos
Com a finalidade de evitar mais divisionismo em seu projeto de poder na criação de uma Igreja, ela própria faz a seleção dos textos de época.
Com efeito, com a intenção de dominar todo o movimento, cria um cânone de histórias selecionadas visando reforça-la e unificá-la.
O tema Simão e Helena é vasto, e será retomado em outros artigos. É uma interessante história gnóstica que a Igreja abafou e, portanto, resultou ser muito pouco conhecida.
Não deixe de segui-la…..
http://www.grupomeiodoceu.com/internas/2018/11/06/um-mito-gnostico-simao-e-helena-ii/
http://www.grupomeiodoceu.com/internas/2018/11/08/um-mito-gnostico-simao-e-helena-iii/
http://www.grupomeiodoceu.com/internas/2018/11/16/um-mito-gnostico-simao-e-helena-iv/
http://www.grupomeiodoceu.com/internas/2018/12/13/um-mito-gnostico-simao-e-helena-v/
Outros artigos interessantes deste mesmo autor:
- UM MITO GNÓSTICO: SIMÃO E HELENA II
- UM MITO GNÓSTICO: SIMÃO E HELENA III
- SER LILITH, EVA, MULHER, SER TOTAL – O MITO II
- UM MITO GNÓSTICO: SIMÃO E HELENA IV
- UM MITO GNÓSTICO : SIMÃO E HELENA V
- UM MITO GNÓSTICO : SIMÃO E HELENA VI – FIM
Pingback:UM MITO GNÓSTICO: SIMÃO E HELENA III - Grupo Meio do Céu
Pingback:UM MITO GNÓSTICO: SIMÃO E HELENA II - Grupo Meio do Céu
Pingback:UM MITO GNÓSTICO: SIMÃO E HELENA IV - Grupo Meio do Céu
Pingback:UM MITO GNÓSTICO : SIMÃO E HELENA V - Grupo Meio do Céu