Casas Astrológicas – Hemisfério inferior do mapa

Casas Astrológicas>> cada uma das 12 casas astrológicas se refere a setores distintos de nossas vidas.

São 12 signos ou 6 pares de signos opostos e complementares, assim como, são 12 casas opostas e complementares.

Suas linhas divisórias, geralmente, encontram-se baixo a energia de um signo astrológico.

As casas astrológicas abrangem todas as áreas de atividade concernentes à vida humana.

Casas Astrológicas – Casa 1 ou signo ascendente

A primeira casa é a casa que se inicia pelo nosso ascendente, portanto, é ela que dá o start da nossa vida na terra.

Chama-se signo ascendente, porquanto, era onde se encontrava o sol ascendendo no horizonte oriental no momento em que respiramos pela primeira vez.

Ou seja, nos encaminhando para sermos uma personalidade autônoma e não mais dependente do corpo de nossas mães.

Essa primeira casa ou a casa do ascendente se refere a como nos mostramos ao mundo logo que saímos do ventre materno. Analogamente, funciona como nosso cartão de visitas.

Tanto mostra como se dará nossa caminhada, pois interfere em nosso caminhar, como marca o início de um ciclo. O nosso ciclo vital.

Ademais, é a maneira de nos encaminharmos rumo a nossos objetivos. Nem sempre temos consciência dela porque  funciona de forma quase automática.

Casas Astrológicas – Casa 2

Essa é uma casa relacionada a valores; certamente, quando falamos em valores, de um modo geral, as pessoas associam a valores materiais, mas não é esse o caso.

Ela está associada ao que a pessoa valoriza, o que ela considera importante para sua existência.

É uma casa que também diz respeito à segurança porque só conseguimos sentir-nos seguros quando conquistamos aquilo que valorizamos.

Entretanto, como e em que projetamos esses valores ou essa segurança, já é algo de caráter individual.

Essa casa nos concede um sentido de valoramento, de substância, de merecimento e, por essa razão, buscamos aquilo em que projetamos esses valores para que possamos incorporá-los às nossas vidas.

Além disso, nessa casa aparece uma certa possessividade e apego aquilo que se conseguiu obter. Seguramente, não é uma casa associada ao descarte, como a sua oposta e complementar, a casa 8.

Casas Astrológicas – Casa 3

A casa três é uma casa de comunicação, de trocas, de exercício mental numa esfera prática.

Essa casa, contudo, também fala de companheirismo, de irmãos, ou até mesmo daqueles amigos que considerávamos como irmãos em nossa infância.

Tios e vizinhos próximos também estão no rol da casa 3.

É também uma casa de curiosidades e que está relacionada à fase humana em que começamos a engatinhar e explorar o que está ao nosso redor. Casa das viagens curtas,dos pequenos deslocamentos.

Está ligada ao hemisfério esquerdo do cérebro, ao nosso lado racional, assim como, ao nosso aprendizado básico.

Analogamente, associa-se com nossa fala.

Analisa, separa, memoriza e classifica nossa experiência sempre com base na lógica e, entendendo apenas, aquilo cuja causa gera o efeito. Isso porque não simboliza, é apoiada no pensamento concreto.

Simbolismo é tema da casa oposta e complementar, a 9.

Casas Astrológicas – Casa 4

A quarta casa é mais complexa, e fica a observação de que as casas de água; tanto a quarta, quanto a oitava e/ou a décima segunda são sempre mais complexas do que as demais.

Isso se dá porque essas casas estão mais associadas ao nosso inconsciente do que as demais casas astrológicas.

São casas reservatório de conteúdos inconscientes e, portanto, bem mais difíceis de serem entendidas e também exploradas.

A quarta casa é o fundo do céu, nela temos registros de nossa infância, mesmo os registros inconscientes, e, além disso, de nossa fase uterina. Se acreditarmos em reencarnação, também é o reservatório de outras vidas.

Dependendo da pessoa ela tanto pode ser considerada como sendo a casa do pai ou da mãe, porque isso vai depender de quem exercia o papel a que ela se refere durante nossa infância.

Essa casa também fala de segurança, porque, está relacionada ao lar, à família, à nossa origem.

Coisas que teoricamente nos alimentaram e nos deram a proteção que necessitávamos.

Sempre que nos voltamos para dentro de nós mesmos, estamos em temas ligados à quarta casa.

Casas Astrológicas – Casa 5

Afinal chegamos numa casa mais animadinha.

Essa é uma casa de criação, daquilo que somos aptos a gerar, tal como filhos, criações artísticas, muitas outras coisas prazerosas, como romances, brincadeiras, jogos, diversões em geral, hobbies, etc…

É uma casa de vida onde a pessoa percebe que é capaz de criar e gerar múltiplas formas de expressão que lhe satisfazem. Ela sente que agora está apta a deixar sua marca pessoal naquilo que faz.

Primeiramente, é bom que se esclareça, que as casas de fogo são geralmente mais alegres, mais animadas, mais extrovertidas.

Claro que tudo isso vai depender de que planetas estão na casa e de em que signo está sua cúspide ( onde ela começa), assim como os aspectos que os planetas que nela se encontram fazem com os demais.

Casas Astrológicas – Casa 6

Nessa casa, a predominância é do dever, da ordem e da manutenção, quer do nosso dia a dia, quer do funcionamento do nosso corpo.

Pode até ser considerada um pouco monótona, porque ela tem um sentido prático forte e, assim, trata de temas do nosso cotidiano, tais como trabalho, saúde, rotinas, etc…

É nela que aprendemos que precisamos saber utilizar os instrumentos necessários para que nossa vida flua, mesmo nossos prazeres e nossa criatividade.

Ela nos alerta que sem um trabalho bem estruturado não teremos como viver plenamente a vida, tampouco, sem uma saúde bem cuidada.

As casas de terra são práticas e por isso mais monótonas. Essas casas são as casas 2, a 6 e a 10.

Depois dessas casas, as coisas mudam de figura, o eu não é mais o centro de tudo, entraremos na esfera do eu e do outro ou dos outros em geral.

Mais sobre as casas astrológicas em nossa play list no canal Grupo Meio do Céu do youtube

http://www.grupomeiodoceu.com/internas/2018/09/09/casas-astrologicas-hemisferio-superior-do-mapa/



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Claudia Araujo

Aquário com Gêmeos, sou muitas e uma só. Por amar criar com as mãos, sou designer de biojóias e mantenho o site terrabrasillis.com, assim como pinto aquarelas e outras ¨manualidades¨. Por não me entender sem a busca do mundo interno do outro, sou astróloga com 4 anos e meio de formação em psicologia analítica sob a supervisão de José Raimundo Gomes no CBPJ – ISER e já mantive por anos o site Meio do Céu. Nessa nova etapa mantenho o site grupomeiodoceu.com. Dou consultas astrológicas e promovo grupos de estudo de Jung e Astrologia, presenciais e online. São várias vidas vividas numa única existência, mas minha verdadeira história começa aos 36 anos, e o que vivi antes ou minha formação acadêmica anterior, já nem lembro, foi de outra Claudia que se encerrou em 1988. Só sei que uso cotidianamente aquilo em que me tornei, e busco sempre não passar de raspão pelo mapa astrológico do outro. Mergulhar é preciso, e ajudar o outro a se transformar, algo imprescindível. Só o verdadeiro autoconhecimento pode gerar transformação. Não existe mágica, e essa autotransformação não ocorre via profissional, mas apenas através do real interesse do cliente em buscar reconhecer como se manifesta em sua vida cotidiana e qual seu potencial para a transformação. Todos somos mais do que aquilo que vivenciamos. A busca deve passar sempre pelo reconhecimento daquele eu desconhecido que em nós mesmos habita. A Astrologia é um facilitador nessa busca porque nela estão contidos tanto nossos aspectos luz quanto sombra. Ela resolve nossos problemas? A resposta é não. Ela apenas orienta no sentido do reconhecimento de nossa totalidade. A busca é do cliente. A leitura é do astrólogo, mas só o cliente poderá encontrar o caminho de sua totalidade e crescimento responsável. websites : www.terrabrasillis.com e www.grupomeiodoceu.com Fale com Claudia direto no Whatsapp

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