Casas Astrológicas – Hemisfério superior do mapa
Casas Astrológicas – Hemisfério superior do mapa>> Nossa entrada no mundo além de nossa esfera pessoal
Casas Astrológicas – Casa 7
Saímos da esfera onde o eu é o mais importante, entrando na fase em que outras figuras ganham importância similar.
Se você observar bem, as casas opostas são complementares.
Na casa 1 eu entro no palco da vida e anuncio que cheguei. Na casa 7 passa a existir a percepção de que existe um outro além de mim.
Assim sendo, terei que aprender a interagir com esse outro, e ainda, me relacionar com ele.
Essa casa e também chamada de descendente em contraposição ao ascendente.
Se partimos da linha ascendente até o final da mandala, veremos que temos uma linha reta.
Isso se dá com todas as casas e suas opostas complementares
Tanto a casa 1 com a casa 7, quanto a casa 2 com a casa 8. Também a casa 3 com a 9, assim como a 4 com a 10. A casa 5 com a 11, e finalmente, a 6 com a 12.
É comum enxergarmos as ¨qualidades ¨ dessa casa sete como pertencentes ao outro. Não raro, vezes vamos buscar parceiros com os atributos da casa 7.
Na realidade, tudo que existe em nosso mapa não pertence a nenhum outro que não a nós mesmos, embora possamos viver esses atributos de forma projetada.
Primeiramente, é bom entender que uma personalidade para que se realize em sua totalidade, precisa incorporar em si mesma todos esses atributos. Não nos cabe vivenciá-los de maneira projetada como muletas para que caminhemos.
O não reconhecimento desses atributos de maneira consciente em nós mesmos acabam por se transformarem em destino e as rédeas de nossas vidas acabam por escapar de nossas mãos
A sétima casa é uma casa de ar. Assim como a casa três, que como vimos, também é uma casa onde começamos as nossas trocas com o ambiente.
A casa 11, veremos que ainda que sendo uma casa de trocas, sua amplitude é maior.
Casas Astrológicas – Casa 8
Na casa dois precisamos reter porque nos apegamos a nossos valores, ou aquilo em que projetamos esses valores. Na casa 8, a sua oposta complementar, precisamos aprender a abrir mão.
A lição da casa 8 é o aprendermos a nos desapegar .
Além disso, transformarmos esses nossos velhos valores, através do descarte do que sentirmos já não nos serve mais.
Essa casa está associada à morte simbólica e também ao sexo.
Não ao sexo romântico como na casa 5, mas numa amplitude bem maior, em que o eu precisa morrer para que se funda com o outro
No sexo, para haver gozo é necessário que não haja interferência do ego. Ele tem que morrer.
Não por acaso, em francês, o gozo é chamado de petite morte.
Essa morte simbólica que não faz parte da esfera pessoal, costuma ocorrer em momentos de crise pessoal.
É quando uma parte de nossa personalidade morre, mas para que outra possa renascer
Assim como uma borboleta ao sair do casulo. Essa casa astrológica nos cobra transformação e crescimento.
É nela que temos que deixar aquela parte da bagagem que se tornou um peso em nossas vidas.
Bagagem que já não serve mais para nossa caminhada, uma vez que adquirimos outro tipo de consciência.
É uma casa para darmos faxina em nossos porões, em nossos padrões comportamentais inconscientes
Também é considerada uma casa de heranças que não necessariamente são materiais. Outrossim, referem-se aquilo que herdamos tanto no contato como nas trocas com o outro.
Ela é uma casa de frutos da interação com uma ou várias pessoas.
Casas Astrológicas – Casa 9
Como disse anteriormente, a casa 3 fala de pensamento racional, de trocas e aprendizagens básicas.
Agora vamos para a casa oposta a ela, a casa nove.
Nessa casa lidamos com o pensamento mais ampliado, ela não é uma casa de pensamento literal como a 3.
É nela que simbolizamos, filosofamos, nos ligamos às crenças em geral, adquirimos fé.
Está ligado ao misticismo, aos sonhos e visões, é uma casa que amplia a casa 3.
Ela também trata das leis necessárias para organizarem a vida em sociedade.
Da casa 7 em diante, saímos daquele mundinho em que somos o centro de tudo. Partimos para cada vez mais cuidarmos da interação com os demais.
Nessa casa existe uma expansão de consciência do que fica restrito ao nosso dia a dia. Começamos a nos conectar com a mente universal.
Como é uma casa que ultrapassa nosso entorno mais imediato, está também associada a temas ligados ao estrangeiro.
É uma casa onde somos capazes de nos abstrairmos para alcançarmos um entendimento mais ampliado das coisas e do mundo.
Nesse contexto, ela também amplia nossos processos intuitivos.
É uma casa que ritualiza e que busca entender conexões mais simbólicas entre os fatos.
Ela vai além do entendimento de que tudo está baseado na lei causal.
Na lei causal, sempre algo nos levará a algum fato concreto. Não é esse seu caso.
Casa astrológica que opta por ler os sinais.
Diferentemente da casa 3, ela se conecta e se manifesta através do hemisfério direito do cérebro.
Casas Astrológicas – Casa 10
A décima casa astrológica é também conhecida como o Meio do Céu.
Está oposta à casa 4 que nos fala das nossas raízes, de nossa família e que chamamos de fundo do céu.
Aqui, essa noção também é ampliada, e a família se expressa num contexto mais amplo.
Na 10, a família é a comunidade, a empresa, o país, etc…
Através dela o mundo nos vê e nos analisa e avalia.
Os orientais consideram essa como sendo a principal casa no mapa. A casa que vai revelar o papel que viemos desempenhar nessa encarnação.
Ela também é uma casa onde a persona não é descartada.
Descreve como gostaríamos se der vistos pelos demais, como e por quais questões gostaríamos de ser admirados.
Essa casa astrológica reflete nossas capacidades, mas também, nossas atitudes em relação às figuras de autoridade.
De alguma maneira, se confunde, assim como a quatro, em ser a casa do pai ou da mãe.
Isso, assim como na 4, vai depender do papel que eles ocuparam e desempenharam em nossas vidas.
Como durante nossa infância, normalmente, ao menos nos padrões familiares convencionais, nossa mãe está sempre mais próxima.
Como nesse contexto é quem nos educa, recai sobre ela a figura de autoridade.
Mas essa avaliação não é perfeita, especialmente nos dias atuais.
Casas Astrológicas – Casa 11
Como observado anteriormente, a casa 11 é uma casa de ar.
Casa de trocas, mas trocas de uma forma mais ampla.
Trocas essas com seus pares e afins, com aqueles que ideologicamente podem ser considerados como um grupo homogêneo.
Casa astrológica que fala de irmãos como a casa 3. Existe um porém, o sentido não é relativo aos irmãos de sangue, mas de ideologias.
É necessário haver fraternidade entre seus pares, mas fraternidade em torno de ideias, objetivando algo em comum ao grupo.
Pode estar se referindo a partidos políticos, à fraternidades de toda ordem, mas também, à projetos em comum.
Em oposição à casa 5, uma casa do eu por excelência, ela é uma casa do nós em seu sentido mais amplo. A cooperação entre seus membros em caráter igualitário é o que deve prevalecer.
Nossos projetos e sonhos de algo maior e que nos transcenda, estão refletidos nessa casa.
Casas Astrológicas – Casa 12
Estamos agora, visitando outra casa de água.
Tão difícil de ser compreendida quanto as demais aonde o inconsciente é parte integrante.
Ela fecha a mandala astrológica.
Refere-se ao fim de um ciclo, à dissolução de tudo que foi construído e vivenciado nas casas anteriores.
É um espaço de reclusão interna e de dissolução permanente do ego que precisa transcender.
Não raro portanto, nos fala de reclusamento; quer em hospitais, quer em prisões, como também em nosso próprio mundo interno.
É uma casa de invisíveis – tanto por opção, como de forma involuntária.
Sua oposta complementar, a casa 6, fala de nos estruturarmos para adentrarmos no mundo. Essa, contudo, fala num preparatório para nos retirarmos dele e prepararmos nossas almas para as etapas futuras fora dele.
Tendo cumprido nossa jornada nesse plano, deveria ser acima de tudo, uma casa de desenvolvimento espiritual, de desapego a esse mesmo mundo saboreado anteriormente; portanto, de maior dedicação ao próximo do que a si mesmo.
Mas, estamos apenas nos referindo ao ideal para que nossa missão fosse exitosa nessa caminhada pelo planetinha azul…. se evoluímos a tal ponto é uma questão sincera avaliação.
Como dito, as casas de água são cármicas por excelência e, refletem o desenvolvimento de nossas almas. Tanto em relação à bagagem que trouxemos, quanto à que vamos levar nessa roda de encarnações.
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