A CRISE COMO OPORTUNIDADE

A CRISE COMO OPORTUNIDADE>> O Brasil está começando a se recuperar da sua maior crise econômica, financeira e política.

E, por mais contraditório que possa parecer, ou talvez até por isso, o empreendedorismo vem crescendo no país – e no mundo.

As principais razões são, tanto a sobrevivência, quanto a independência.

A crise econômica fez crescer o “empreendedorismo por necessidade”, uma vez que muitas pessoas empreendem por falta de oportunidades no mercado de trabalho.

Mas a busca por propósito e independência financeira, acompanhada por satisfação pessoal, também impulsiona o empreendedorismo.

E esse é o principal fator que tem movido as mulheres: queremos fazer a diferença e trazer algo de novo e positivo para o mundo.

Estamos na era da transformação do produto em serviço e da necessidade em desejo. Onde a escassez virou oportunidade.

A Crise econômica – Nesse cenário, quem se destaca somos nós, mulheres

No Brasil, a taxa de empreendedorismo feminino de empresas com até três anos e meio de existência ficou em 15,4% frente aos 12,6% entre os homens.

As informações são do estudo Global Entrepreneurship Monitor 2017, realizado em parceria com o Sebrae.

A pesquisa também destaca que 68% das entrevistadas trabalham em home office e que as dificuldades financeiras não impedem o público feminino de abrir seu negócio próprio: 41% iniciam o empreendimento sem capital.

Corajosas e inspiradoras, buscamos oportunidades, encaramos desafios e buscamos informações e capacitações. Os cursos, oficinas e workshops de empreendedorismo também são reflexo destes dados – ocupamos a maior parte das vagas.

A CRISE COMO OPORTUNIDADE – Empreender-se está no DNA da mulher

As mulheres são mais empreendedoras que os homens? De certa forma, somos mesmo empreendedoras natas.

Estamos sempre em busca de soluções na vida pessoal e profissional.

E quando se trata de empreender não é diferente: assim como contribuímos para o desenvolvimento do país, nós mulheres investimos na educação de nossas famílias, no fortalecimento de outros pequenos negócios e, assim, possibilitamos o crescimento de mais pessoas. Afinal, somos gregárias.

Ainda de acordo com o Global Entrepreneurship Monitor 2017, as mulheres fundaram mais da metade dos novos negócios abertos em 2016.

Mais escolarizadas do que os homens empreendedores, atuamos principalmente no setor de serviços.

Segundo o programa Itaú Mulher Empreendedora, somos quase 6 milhões de mulheres empreendedoras em todo o Brasil, 8% da população feminina do país.

A Crise: Ou seja, ainda existe um espaço enorme para nos desenvolvermos

Seja no setor da economia criativa ou da economia formal, temos nos destacado com brilhantismo e competência e agora é hora nos mostrarmos.

As eleições gerais se aproximam e os candidatos aos cargos políticos estão colocando em questão salários desiguais e direitos das mulheres. Vamos aproveitar essa onda!

A CRISE COMO OPORTUNIDADE – Economia Criativa

Você já visitou uma feira ou circuito de empreendedores criativos? Uma dica: grande parte dos expositores desses eventos são mulheres talentosas e com visão de negócios.

Conseguimos pensar em produtos e serviços que supram necessidades, geram experiências e realizam desejos.

Talvez um dos segredos esteja na sensibilidade feminina, pois conseguimos equilibrar a emoção com a razão, raiz de um bem-sucedido empreendimento criativo.

A produção e comercialização dentro da Economia Criativa incentiva a vivência grupal, a experiência coletiva de tomada de decisões, o acesso à educação e a ocupação dos espaços públicos.

Não tem tudo a ver com a essência feminina?

Segundo a Unesco, o setor criativo é ponto focal de empreendedoras, que atuam em moda, design gráfico, paisagismo, design de interiores, serviços de arquitetura e publicidade, só para citar algumas áreas.

Um mercado rico e que tende a crescer cada vez mais. Afinal, o mundo é das mulheres!

Na próxima coluna falaremos dos desafios do empreendedorismo feminino e das redes que estão surgindo para apoiá-lo.

Quer se inspirar?

https://imulherempreendedora.com.br/videos/perguntas-e-respostas-cafe-itau-mulher-empreendedora-o-poder-da-realizacao

imagem destacada mountain-298999 pixabay.com



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Andrea Flores

Carioca, Administradora pela UFRJ, é especialista em gestão de processos, mentora e consultora em Gestão Administrativa e Financeira, Modelagem de Negócios BMC e Planejamento Estratégico para micro, pequenos e médios empreendedores tradicionais e da Economia Criativa. Também é Gestora Administrativa, Comercial e Financeira do Espaço Athena (www.espacoathena.com.br). Construiu sua carreira em 27 anos no mercado corporativo, onde colaborou com empresas dos diversos setores como Dataprev, CSN, Grupo Oi de telefonia, Tim e Embratel, Hospital Icaraí, Grupo COI Oncologia, Perinatal, Hospital Balbino e a Planta da Fábrica da Metalfrio em Mato Grosso do Sul. andreaaflor@gmail.com

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