As Runas como Arquétipo da Criação I

As Runas como Arquétipo da Criação I

A sequência original do alfabeto rúnico foi desenvolvida com a finalidade de preservar a sabedoria ancestral.

O significado mágico das runas é decerto como um legado para as futuras gerações!

Magos como eram, sabiam o que viria a ser as Eras futuras!

h5>O mistério da criação nórdica é portanto dividido em três planos, representados pelos Aettir:

No primeiro Aett temos a origem dos deuses e a criação dos seres.
No segundo Aett podemos observar as forças antagônicas, a jornada.
O terceiro Aett nos fala da condição humana.

Assim sendo, o primeiro Aett é o da criação.

O primeiro impulso que originou a manifestação da criação do universo.

Fehu é o fogo primordial de Muspelheim. Enquanto que Uruz, é o gelo eterno de Niflheim. Duas faces do grande e vasto contínuo.

E do combate entre estas forças antagônicas no vazio profundo de Ginnungagap, originou-se o nosso universo.

O primeiro ser criado foi a vaca Audumbla, que representa o princípio feminino criador da natureza, o arquétipo nórdico da Grande -Mãe.

A vaca é um símbolo da docilidade e devoção, também da firmeza pois é geradora de vida. Tanto nutre quanto alimenta.

Representada aqui por Feoh e Ur, as duas runas simbolizadas pelo gado.

Tanto Feoh, o gado doméstico, símbolo de conquista e prosperidade, quanto Ur, o boi selvagem que exigia coragem numa luta de vida ou morte.

Literalmente, como um rito de passagem! A superação dos próprios medos!

A vaca Audumbla lambeu o gelo, ao mesmo tempo, de seu leite nasceu Buri, que gerou Bori, com um giganta.

Da mesma matéria criada pelo confronto que gerou Audumbla, analogamente, nasceu também, Ymir, o gigante de gelo!

De seu suor nasceram um casal de filhos, gigantes, como o pai.

Dentre eles Bestla!

Estes primeiros gigantes são representados pela runa Thorn ou Thurisaz, pois Thur, significa gigante.

Estes foram os ancestrais dos gigantes.

Bestla e Bori se casaram e são os pais tanto de Odin, quanto de Villi e Vê!

E são representados pela runa Ansuz.

(As equivale a deus) e estes são os ancestrais dos Ases ou Aesires.

Os Ases assumem o processo da criação, porquanto Odin e seus irmãos matam Ymir.

De sua massa corporal modelam e formam o mundo:

De seu corpo a terra; de seu sangue os mares; de seus ossos as montanhas. Assim sendo, de seus cabelos as árvores; de seu crânio o céu; de seu cérebro as nuvens que portavam granizo e neve.

Finalmente, de sua testa criaram Midgard.

Em seguida, Odin criou o Sol e a Lua, dando a cada um deles a regência de um determinado ciclo, estabelecendo o dia e a noite, os meses e as estações!

E assim, foram criados o calendário e os Nove Mundos!

Este contexto está simbolizado na runa Raidho. Assumir a responsabilidade e expandir.

O Sol e a Lua são como “tochas celestes” e são representados pela runa Kenaz, a “iluminação” (o conhecimento) foi adquirida pelos Ases, mas o direcionamento do fogo vital e a energia sexual, foi Freyja, uma divindade Vanir, quem ensinou a Odin!

Freyja o iniciou na magia seidr, que é a prática de magia relacionada à antiga religião, que envolve transes e cantos, promovendo advinhação e clarividência, descobrindo o que estiver perdido ou oculto, controlando o tempo, curando doenças ou manipulando venenos e ainda, criando maldições.

Já Gebo descreve Odin, em sua Tríplice Manifestação, com Hoenir e Lodhur ou Villi e Vê, seus irmãos, dando continuidade à sua criação, transformaram um pedaço de Freixo (árvore que representa o Conhecimento, no sentido esotérico) num homem e, de uma amieira ( que significa Força) fizeram a mulher, o primeiro casal humano e foram chamados de Ask e Embla!

Odin promoveu-lhes a vida e alma.

Villi concedeu-lhes a razão.

E Vê emanou-lhes os sentidos, a fisionomia e o dom da oratória.

Midgard veio a ser povoada por seus descendentes. A energia da doação. A vida foi doada.

Wunjo ou Wynn, a última runa deste Aett, é a celebração com alegria e harmonia por todo o processo da criação ter sido bem concluído!

Essa foi a “Idade do Ouro”, uma época em que só houve paz, onde não existia o mal e tudo era felicidade!

segue em breve …




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Priscila Prisca

As runas vieram pra mim logo no início dos anos 2000. Em 2001, comecei a estuda-las. Havia mais de 20 anos que lia o I CHing. Inicialmente pensei que estava estudando pra mim, mas descobri rapidamente que não, pois minha vida se transformou. Fui morar em São Thomé das Letras no inicio de 2003 e lá as runas assumiram o papel principal na minha vida Desde então, trabalho com elas, atendendo com modos diferentes de acessar as informações, não apenas presencialmente em São Tomé e São Paulo, mas também online devido à minha sensitividade e práticas. Estudo também Astrologia e Numerologia, e sempre buscando pela excelência, buscando a evolução. pelo amor, pelo conhecimento e pela pratica desse conhecimento. Aprender é bom, mas praticar é melhor ainda. contato whatsapp 011 987 391 854

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