AFETIVIDADE NA SALA DE AULA

AFETIVIDADE NA SALA DE AULA

​O tema de hoje é sobre a Afetividade na sala de aula, especificamente na educação infantil.

Sabemos que a primeira infância é uma etapa que é caracterizada como um período de adaptação ao ambiente tanto físico quanto social. Contudo, também é uma fase de transição do meio familiar para que a criança possa viver a experiência do meio escolar.

Sendo assim, a afetividade contribui sem dúvidas para o desenvolvimento cognitivo e moral da criança.

Segundo Wallon (1968), um dos pioneiros sobre o assunto da afetividade. “No decorrer de todo o desenvolvimento do indivíduo, a afetividade tem um papel fundamental”.

Por meio da afetividade e através da interação com o meio e com o outro, este indivíduo se desenvolve integralmente.

A afetividade e a inteligência estão interligadas, porém se alternam durante as etapas do desenvolvimento.

É possível observar que o norte da teoria de Wallon é a integração de três conjuntos: motor, afetivo e cognitivo.

Eles respondem por diferentes funções, assim descritas por Mahoney e Almeida (2005, p.18):

“o conjunto afetivo oferece as funções responsáveis pelas emoções, pelos sentimentos e pela paixão […].

O conjunto ato motor oferece a possibilidade de deslocamento do corpo no tempo e no espaço, as reações posturais que garantem o equilíbrio corporal, bem como o apoio tônico para as emoções e sentimentos se expressarem.

O conjunto cognitivo […] permite a aquisição e a manutenção do conhecimento por meio de imagens, noções, ideias e representações”.

​Salientamos, portanto, que um(a) professor(a) afetivo faz toda a diferença no crescimento e na desenvoltura dos pequeninos em sala de aula.

Sabe-se que a afetividade deve estar presente em todos momentos em que o trabalho pedagógico está sendo realizado em sala de aula.

O objetivo é que o vínculo afetivo, quando estabelecido entre professor e aluno, possa dar um suporte ao processo de desenvolvimento. Isso garante ao professor uma grande importância na relação de ensino e aprendizagem.

​O professor que demonstra uma relação de paixão pela sua prática, que se utiliza de carinho, afeto nas atividades, bem como no toque físico com as crianças, seja com um abraço, um sorriso, o agachar para ouvir melhor, deve ter a certeza de que influenciará no prazer ao realizar as atividades por parte das crianças.

A constituição dessa relação afetiva do dia a dia as quais determinam os significados dessa prática, o professor assumindo a condição de mediador diante do aluno funciona como ponte da relação deste com o novo, encantando-os cotidianamente com os diferentes aprendizados, criando momentos de encantamento que marcarão as trajetórias de vida dessas crianças.




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