Os Ciclos Planetários
Os ciclos planetários é um verdadeiro chamado a ser quem somos.
O mapa astral nada mais é que a foto do céu no instante do nosso nascimento aplicado aqui na Terra. É estático. Não muda. Mas é nossa matriz, o nosso ponto de partida.
Contudo, a partir daquele instante, cada planeta continua a jornada pela sua órbita. Cada um em seu próprio ritmo, caminhando pelos doze signos do zodíaco.
Decerto, já sabemos que cada planeta tem seu papel. Eles são os grandes agentes que movimentam e dinamizam nossa vida. Sendo assim, de Mercúrio a Plutão, um por um vai desempenhando seu papel e nos chamando a evoluir.
Isso se dá, porque nesta caminhada, os planetas ganham roupagens e direções, agindo a cada tempo, num setor específico de nossa vida. Sempre definido a partir do nosso marco zero que é o mapa natal. Ou seja, vão se desenrolando, fazendo aspectos e ativando nossos processos de aprendizagem a cada volta em nosso mapa astral.
Desta forma, se falamos de voltas, falamos de ciclos.
Inegavelmente, tudo é cíclico na Astrologia. O aspecto que acontece hoje, já apareceu no passado e irá se repetir no futuro. Inúmeras e inúmeras vezes. Até o fim dos tempos.
Os planetas, juntamente com Sol e Lua, têm tempo certo para cumprir sua trajetória zodiacal. Por consequência, suas ações poderão ser mais superficiais ou profundas.
Sol e Lua, são mais rápidos e ativam os meses.
Por exemplo, a Lua, por meio das suas voltas e fases marcam assuntos do dia a dia. Em contrapartida, há os mais lentos, como Saturno. Com seu ciclo mais famoso de todos – o Retorno de Saturno – vai delimitar facilmente três grandes fases da nossa vida.
Enfim, seja o planeta qual for, ele nos apresentará possibilidades de experiências. Cada um com a sua importância. Portanto, no setor da vida que ele se encontra em nosso mapa natal ou por trânsito, estará a mensagem do que deve ser assimilado.
Ou seja, sabemos que o planeta tem uma função e que está modulada de acordo com o signo que ele se encontra. Na casa que está posicionado trará a experiência de seus assuntos para a nossa vida. Isto posto, todas as vezes que no desenvolvimento da sua trajetória, o planeta no céu tocar o planeta no mapa, seja por conjunção ou outro aspecto, é um chamado a aperfeiçoarmos o propósito dele em nossa vida.
E assim, vamos evoluindo. A cada toque uma chamada a mais consciência, a mais mergulho no entendimento da sua função e de tal reflexo em nossa vida. Dessa forma, olhar com clareza para o desenvolvimento dos planetas é entender estes ciclos. Cada qual com seu ensinamento e sua proposta para com o nosso crescimento pessoal.
Ciclos da Lua:
Ativados pela lunação (Lua Nova – Sol e Lua em conjunção) nos chamam a despertar para os assuntos ligados ao signo e casa que ativa. Como todo mês temos uma lunação (às vezes duas), será um estímulo a olhar em como estamos desenvolvendo tais assuntos nas situações mais cotidianas.
Ciclos do Sol:
Com a duração de um ano, o Astro Rei irá sempre iluminar o mesmo setor do mapa e no mesmo período. Nesse sentido, é ótimo para montarmos uma agenda anual para focarmos em cada um dos assuntos da vida. Como o Sol é a marca do nosso nascimento, seu ciclo é a nossa própria revolução pessoal. Ou seja, sempre irá marcar o inicio de um ano novo pessoal.
Ciclos de Mercúrio:
Tem duração de aproximadamente um ano. Rege o intelecto e a comunicação. Por conseguinte, sua passagem nos chama a ativar a mente para os assuntos rotineiros da área do mapa tocada por ele.
Ciclos de Vênus:
Também tem duração de aproximadamente um ano. Rege valores, relacionamentos e prazeres. Nesse ínterim, seu ciclo sempre nos estimula a desejar mais, a cuidar de nós mesmos e lidar com as relações no dia a dia. Sua revolução é o chamado a uma nova fase de auto reconhecimento e valorização.
Ciclos de Marte:
Marte é o ativador. Ele impulsiona. Dispara. A cada 2 anos aproximadamente, ele dá sua volta pelo zodíaco e consequentemente, vai ativando cada uma das nossas áreas da vida. Portante, sempre nos provocando à ação. Sua revolução é como uma força propulsora para darmos realmente início a uma nova fase.
Ciclos de Júpiter:
O grande benéfico da Astrologia. O planeta da expansão, do crescimento, da sorte, da proteção, mas também dos exageros, leva cerca de 12 anos para completar sua volta. Inegavelmente, a cada ciclo, mais confiança, mais idealismo e sempre uma nova oportunidade de expansão.
Ciclos de Saturno:
O senhor do tempo é o responsável pelo nosso amadurecimento. Nos mostra os limites e necessidades de aprendizados. A cada 29 anos ele repete sua volta e nos provoca a iniciar uma nova fase da construção da nossa vida – o famoso Retorno de Saturno. A exemplo disso, os aspectos que faz de 7 em 7 anos aproximadamente, vai nos lapidando, aprimorando, nos convocando a ser o melhor de nós mesmos.
Ciclos de Urano:
Como planeta geracional (juntamente com Netuno e Plutão), marca toda uma geração de pessoas. É o planeta das mudanças, das rupturas, da liberdade. Lento, leva cerca de 84 anos para dar uma volta completa no zodíaco. Sua passagem é marcada principalmente pela sua oposição a Urano natal, aproximadamente aos 42 anos. É a fase do “saco cheio”! Ou seja, entendemos que não somos mais obrigados a nada. Rompemos com o que nos deixa presos a padrões/crenças antigas e temos a liberdade de nossas escolhas.
Ciclos de Netuno:
Geracional. Decerto, mais lento que Urano, o senhor da ilusão e da fantasia, dissolve padrões e conceitos em sua passagem. Sua volta dura cerca de 164 anos e não viveremos um ciclo completo. Contudo, por meio de caos e confusões, ele vai nos despertando para as noções de espiritualidade, uma conexão maior com o mundo, nos tornando mais inspirados e menos ligados às questões materiais.
Ciclos de Plutão:
Geracional. O planeta mais distante é o mais lento. Gasta cerca de 248 anos e tem uma órbita totalmente irregular. Fica períodos diferentes de tempo em cada signo. O senhor das profundezas nos convoca sempre às reformulações internas. Isto é, o matar para renascer. Apenas deixando para trás o que não nos serve mais é que alcançaremos um poder de realização maior. Nesse sentido, é a pura transformação. Doa a quem doer. Por volta dos 37 anos, sentimos a primeira quadratura com o nosso Plutão natal e somos chamados a apertar o botão do f*-se. Na verdade, é um momento que descobrimos nosso poder pessoal e podemos direcioná-lo para o que realmente importa.
Enfim, cada planeta e seus ciclos vêm nos provocar mudanças. Com toda a certeza, para nosso crescimento e evolução.
Em nosso mapa teremos sempre as ferramentas para lidar com qualquer situação que se apresente. Porém, às vezes (ou não), precisaremos de um empurrão ou de um grande choque de realidade.
Em resumo, uma coisa é certa: o céu nunca será contra nós!
Agora, e nós? Estamos com eles?!
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