A Primeira Ciência da Humanidade – A Astrologia
A Primeira Ciência da Humanidade
Astrologia é a primeira Ciência da humanidade. Quando o Homem começou a despertar passou a contar e medir.
O dia pelo caminho do Sol, o doador de luz, diurno. A Lua como astro da noite.
Constelações, estrelas, Planetas – esses “errantes” peregrinos.
Os primeiros calendários eram lunares, “te encontro daqui a três luas cheias”, talvez fosse dito.
Ciclos dentro de ciclos, qualidades do momento, o grande relógio cósmico segue singrando céus enquanto o pulsar da vida segue em nossas veias. Somos filhos das estrelas. Essência e parte do Cosmos e da vida.
Aprendemos a “medir” o tempo cronologicamente (vem de Cronos-Saturno) a conhecer e plantar conforme as estações marcadas pelo movimento dos equinócios e solstícios.
E a reconhecer as qualidades e forças da psique atribuindo à elas uma relação entre Deuses Mitológicos e Planetas.
Mitos são a história subjetiva. Arquetípicos porque tocam no cerne de toda humanidade. Deusas Mães, Pais, Fertilidade, Heróis, Vilões, Harmonia, Fúrias…
cada recôndito do Ser, cada ação e sentimento atribuído a uma força psíquica, um “deus”…Luz e Sombra dos Deuses, dentro de nós vivem todas as possibilidades, da mesma forma que todos Planetas estão no céu.
Planetas não determinam acontecimentos; outrossim, são astros que encontram correlações simbólicas em nossa psique que emergindo do caos, encontrou nesse “relógio” a possibilidade de desenvolver significados.
A cada retorno do Sol temos todas as possibilidades e toda VIDA a ser experimentada.
Amor e medo, alegria e tristeza, esperança e desespero, saúde e doença.
E a vida se vai vivendo através de nós. O despertar da consciência vai trazendo a capacidade da escolha, a percepção que somos um todo maior.
Os Planetas circulando pelo céu mapeiam a tônica do que está a ser experimentado. Mas não definem o resultado.
Podemos viver um amadurecimento e fortalecimento de nossa estrutura interna no retorno de Saturno quanto uma crise existencial, o “teste da realidade” que nos coloca frente a frente com nossas escolhas que não nos representavam fazendo ruir o que não nos faz evoluir.
Podemos entender através desse movimento maior o que se passa.
Que qualidades de momento estão disponíveis, que transformações se avizinham e como nos tocam diretamente através da ressonância com nosso próprio Sidere, nosso céu interior, nosso Mapa Natal.
A astrologia se respalda em uma das 7 Leis Herméticas, atribuídas a Hermes Trismegistos – (Mercúrio- o Mensageiro dos Deuses: “ O QUE ESTÁ EM CIMA É COMO O QUE ESTÁ EMBAIXO. O QUE ESTÁ DENTRO É COMO O QUE ESTÁ FORA.”
A lei da Correspondência fala sobre padrões que se repetem e se desdobram do Macrocosmos – Céu para o Microcosmos – Terra.
Enquanto o que expressamos e vivenciamos fora é o reflexo do que trazemos internamente.
O desenho da carta astral, é o mapa, o campo “a priori” , pleno de potencialidades e desafios, trazendo o instante da primeira respiração sob o céu.
Planetas dispostos em elementos, qualidades, ritmos, o desenho da Alma.
Design – De signio – De signo.
Somos céus constelados em plena narrativa e a Astrologia é a arte de “ler os céus” . A vida é um presente que “ganhamos das estrelas”, a forma como vivemos é o presente que devolvemos a elas.
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