O Inverno sob a luz da astrologia

O Inverno sob a luz da astrologia

No dia 21 de junho às 12h54 ocorre o Solstício de Inverno, que para nós no hemisfério sul, é o dia que marca a entrada do Sol no signo de Câncer.

A palavra solstício deriva do latim “sol + sistere = solstitium”, que significa “parado”.

Portanto, é o momento em que por um intervalo de tempo o sol não se movimenta e atinge a maior distância em relação à Linha do Equador.

Essa data marca a noite mais longa do ano. Portanto, a partir desse Solstício as noites serão mais longas do que os dias.

A escuridão chega em seu ponto mais alto, um período tanto de recolhimento, quanto introspecção e renovação.

Enquanto que o hemisfério norte passa a receber mais diretamente a luz solar, marcando o início do verão no Norte.

Decerto o inverno é a estação que antecede a primavera.

Momento em que somos chamados ao recolhimento para aumentar a nossa percepção interior, especialmente a percepção dos nossos processos de cura.

Os animais passam por um processo parecido, assim sendo, trocam de pele, estocam comida e se recolhem mais vezes para se protegerem dos dias frios.

O solstício de junho, em Câncer, leva a nossa atenção de volta ao passado, às raízes herdadas, sejam elas ancestrais ou culturais.

A Lua, enquanto regente desse signo, ganha força ao longo do mês.

Para a astrologia e a psicologia profunda, a Lua é o símbolo arquetípico das experiências vividas pela criança na relação com a mãe e no ambiente familiar.

O mito de Deméter, deusa da fertilidade e da colheita, retrata bem o movimento das estações do ano.

Quando sua filha Perséfone foi sequestrada por Hades, para ser sua companheira no submundo, Deméter sofreu muito, foi tomada por uma grande tristeza e tornou as terras inférteis durante três meses, até o retorno de sua filha.

Esse período do ano corresponde ao inverno.

No inverno vivemos um período de reflexões, quando devemos permitir que o nosso Sol interior compense a falta do Sol do lado externo.

É quando podemos mergulhar profundamente, nas águas cancerianas, nos confins da alma, para resgatarmos o nosso Sol, a vitalidade genuína e o nosso brilho pessoal.

Quando reconhecemos quem somos, nossas qualidades e defeitos, nossa luz e sombra, aceitamos melhor a nós mesmos e não forçamos a ser algo que não somos.

Deixamos ir embora as ilusões, o que é falso e as questões do passado que estamos presos. Isso nos deixa mais leves, focando no que é realmente importante.

Sugira os temas quegostaria o autor abordasse
Sugira os temas que gostaria o autor abordasse

 




Outros artigos interessantes deste mesmo autor:

Deixe seu like e siga nossa Rede Social:
0

Patricia Alves

Patrícia Alves ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Sou astróloga, psicóloga e publicitária. Desde muito cedo me interessei pelos temas da subjetividade humana e dos relacionamentos, motivo pelo qual decidi cursar Psicologia e aprofundar os conhecimentos através de estudos da psicologia analítica de Carl Gustav Jung. Na astrologia encontrei uma nova forma de compreender o ser humano e assim ajudar as pessoas no processo de autoconhecimento com a leitura dos mapas astrológicos. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Criadora da página: Psiconectando (facebook) Instagram: @psiconectando Contato Whatsapp: (11) 98223.3742

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *