Sincronicidade no coração da astrologia

Sincronicidade no coração da astrologia

O médico-psiquiatra Carl Gustav Jung desenvolveu o conceito de Sincronicidade para descrever eventos que são conectados e possuem o mesmo significado, ou em outras palavras, eventos interligados por uma coincidência significativa.

Nesse sentido, são acontecimentos comparáveis ou equivalentes entre si.

Trazendo esse entendimento para a Astrologia, podemos compreender, por exemplo, que se existe uma tensão entre dois planetas, então essa tensão se formará igualmente em seu mundo interno, ao mesmo tempo.

Dessa forma, Jung afirmou que: “o que nasce ou é criado num dado momento adquire as qualidades deste momento”.

Ao estudar e investigar o comportamento dos planetas, podemos aprender sobre o comportamento humano.

É como se essas coincidências estivessem ligadas por fios ou forças invisíveis que conectam todas as coisas e os princípios astrológicos.

Jung respeitava muito a Astrologia e reconhecia o quanto essa sabedoria ancestral poderia ajudar no autoconhecimento da humanidade.

Sabe-se que ele deixou a seguinte frase:

“A Astrologia merece o reconhecimento da Psicologia, sem restrições, porque a astrologia representa a soma de todo o conhecimento psicológico da antiguidade.”

Esse comentário está no livro O segredo da flor de ouro: um livro de vida chinês, que escreveu com Richard Wilhelm.

Em outra de suas obras, “Sincronicidade”, Jung faz um estudo detalhado e científico sobre o que são as coincidências significativas.

Nessa época, a astrologia e o I Ching foram as ferramentas que o ajudaram a comprovar a existência do fenômeno.

Por meio de seus estudos, ele pode observar que os movimentos dos astros refletem os acontecimentos terrestres. Correspondência entre psique e cosmos.

Jung utilizou as cartas natais de casais para identificar se haviam correspondências astrológicas que justificavam a atração e a combinação entre os mapas dessas pessoas.

Assim, alguns dos aspectos como o encontro harmônico entre Sol (masculino) e Lua (feminino) ou então a combinação de Marte (deus Ares) e Vênus (deusa Afrodite), em correspondência com ascendente e descendente, apareciam em maior números nos mapas dos casais, quando comparado com mapas dos não-casados.

Esse estudo ressaltou o que era particularmente favorável ao casamento ou a alquimia do encontro amoroso.

Mais uma vez, a astrologia destacou-se como um estudo sério e profundo, capaz de identificar os diversos padrões psicológicos de uma pessoa e até mesmo de alguns casais (sinastria).

Se você não acredita em astrologia ou mapa astral, mas também nunca acompanhou seu comportamento diante dos movimentos celestes, convido você a:

Acompanhar as correspondências astrológicas do céu e os acontecimentos do seu dia a dia durante pelo menos 6 meses.

Depois me conta aqui, nos comentários, o que pode perceber.




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Patricia Alves

Patrícia Alves ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Sou astróloga, psicóloga e publicitária. Desde muito cedo me interessei pelos temas da subjetividade humana e dos relacionamentos, motivo pelo qual decidi cursar Psicologia e aprofundar os conhecimentos através de estudos da psicologia analítica de Carl Gustav Jung. Na astrologia encontrei uma nova forma de compreender o ser humano e assim ajudar as pessoas no processo de autoconhecimento com a leitura dos mapas astrológicos. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Criadora da página: Psiconectando (facebook) Instagram: @psiconectando Contato Whatsapp: (11) 98223.3742

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