Astrologia Vivencial – Trazendo o Céu para a Terra
Astrologia Vivencial >> Usamos na nossa representação do céu de nascimento, do início de qualquer novo ciclo ou acontecimento, a mandala astrológica.
É composta de um círculo onde estão contidos todos os signos, planetas além de outros elementos simbólicos.
Astrologia Vivencial e a Mandala Astrológica em nosso trabalho
Mandala vem do sânscrito e portanto refere-se a um espaço de magia e equilíbrio.
As mandalas são instrumentos de poder que possibilitam a integração com todos os aspectos da vida, antes de mais nada.
São encontradas principalmente na Índia mas também em outras culturas como, por exemplo, nas nações indígenas Navajos na América do Norte.
Astrologia Vivencial e CGJung
CGJung preconiza que desenvolver atividades com as mandalas possibilita a integração psíquica, além de ordenação do caos mental ou emocional.
Segundo Jung, as mandalas, a saber, possibilitam ao indivíduo, lidar com múltiplas facetas da realidade interna e externa.
Assim, possibilitam o equilíbrio, através do jogo de forças opostas e complementares de sua natureza.
Astrologia Vivencial – trazendo o Céu para a Terra
Trazer “O céu para a terra” significa poder representar e vivenciar emocional e corporalmente cada aspecto, planeta e configuração astrológica do céu natal, que antes soava apenas teórico e distante.
Poder usar a mandala que a astrologia nos oferece de maneira objetiva, pragmática e vivencial.
Essa possibilidade amplifica todo o discurso teórico, nos remete ao terreno da “magia” , do contato existencial com essas forças arquetípicas que representamos, canalizamos e teorizamos tanto.
Remete-nos a um tempo em que a relação do ser humano com essa natureza celeste era direta.
Olhar o céu, e entender seu chamado; “ora direis ouvir estrelas…”.
Remete-nos ao tempo dos grandes círculos de pedras e à arquitetura sagrada dos templos e igrejas.
Astrologia Vivencial como metodologia de trabalho
Esta metodologia de trabalho foi inspirada nos ensinamentos e na experiência do astrólogo Jeff Jawer.
Usando as técnicas de astrologia aliada aos recursos da dramatização e do psicodrama, além do trabalho do astrólogo Wanderlei Vernille.
Com as técnicas da Constelação Familiar Fenomenológica de Bert Hellinger, as possibilidades se ampliaram de maneira a incorporar aos símbolos da Astrologia, o campo sistêmico da família e as ordens do amor.
O que seria apenas descrever um aspecto planetário como Lua/Plutão, dessa forma passa a ser vivido, dramatizado e incorporado à vida pessoal.
Dessa maneira qualquer um pode visualizar na prática, em movimento e de maneira dramática o céu do seu nascimento.
Poder adentrar em seu próprio mapa astrológico, andar entre os signos, falar e interagir com os planetas e casas do mapa astrológico é desta maneira, uma nova possibilidade.
Consequentemente a pessoa passa a se expressar por si mesma.
Assim a intervenção do astrólogo é muito menor que na leitura ou interpretação tradicional.
A pessoa tem a sua disposição todo o espaço da mandala para vivenciar e mesmo reintegrar, desta maneira, os símbolos em uma nova ordem.
Consequentemente os envolvidos acabam se beneficiando por correspondência e sincronicidade.
As situações que vão se apresentando, portanto, afetam a todos de alguma maneira.
Esse breve relato nos possibilita vislumbrar, sobretudo, uma infinidade de possibilidades que o trabalho dinâmico com a astrologia possibilita.
A Astrologia Vivencial surge trazendo esse céu distante e portanto, algumas vezes incompreensível para uma realidade palpável, para a terra nossa de todo dia.
“Ouvir estrelas, respirar o céu, amar a terra”.
Para ler mais do autor acesse: Maurice Jacoel
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Maurice