Conceitos Sistêmicos aplicados à Astrologia I
Conceitos Sistêmicos aplicados à Astrologia I
Quero aqui trazer reflexões sobre como a Astrologia pode incorporar conceitos sistêmicos.
Principalmente os oriundos mais recentemente de Bert Hellinger com seu trabalho original em constelações familiares.
Neste modo de abordagem do sistema familiar, Hellinger entende o sistema como uma entidade viva.
Contudo, que tem seus traumas a serem curados, e também suas regras que permitem coesão e fluidez da energia amorosa, do Eros dentro do sistema familiar e entre os seus membros.
A Astrologia como sistema de saberes tradicionais, milenares, dialoga em todos os séculos como os demais saberes da época. A isso, podemos chamar de espírito da época.
Foi assim tanto entre os Caldeus, quanto Egípcios, Gregos, Romanos, Hebreus, Católicos.
Foi na Idade Média.
Também recentemente com o advento da psicologia de Jung.
Porém, mais recentemente com as diversas formas de conhecimentos terapêuticos e vibracionais.
Quando o conhecimento da ordem do sistema familiar , como apregoa Hellinger, ressoa no campo do saber Astrológico, temos uma nova possibilidade de unir saberes, sem negar ou anular nenhum deles.
Os primeiros passos neste sentido, permitem ao analisar o mapa astrológico de uma pessoa, compreender como na dinâmica dos elementos, algo foi excluído, ou negado.
Sabemos que os elementos, e temperamentos, se referem à características da personalidade que acabam sendo fortemente assumidas. Entretanto, podem ser transformadas e complementadas.
A pergunta que se coloca é porque dentro do sistema familiar, foi necessário privilegiar o pensamento ou a emoção, ou a ação , ou a sensação.
Porque algumas destas tipologias foi negada ou rebaixada.
A pessoa passa a ser considerado como porta-voz do sistema familiar ao qual ele pertence. Analogamente, as boas respostas e soluções irão ressoar em todo o sistema ao qual ela pertence.
No segundo momento, a dinâmica do uso do campo astrológico com a pessoa, através do movimento, da mandala, de objetos; permite que se revele a origem da necessidade de se privilegiar algum dos temperamentos ou elementos para que o sistema pudesse se manter coeso, mesmo com deficiências.
Assim , por exemplo, o elemento Ar preponderante, anuncia a necessidade de se distanciar das dificuldades e dores da realidade concreta , das sensações do elemento Terra. Das demandas do cotidiano, das necessidades constantes do corpo físico e de sua existência.
Melhor então , se manter num nível ideal, no campo das ideias e da representação simbólica da realidade e do seu manejo.
Continua : Conceitos Sistêmicos aplicados à Astrologia II
Outros artigos interessantes deste mesmo autor:
- Astrologia Vivencial – Trazendo o Céu para a Terra
- Princípios básicos das Constelações Familiares
- MÊS DEDICADO AO CAMPO DAS ALMAS
- ASTROLOGIA E REALIDADE – Parte 1
- ASTROLOGIA E REALIDADE – Parte 2
- O Campo sistêmico das nossas relações e os aspectos astrológicos