Runas e sua história – Oddin e a Ygdrasil
Runas e sua história>> Bom, em primeiro lugar, agradeço aos Deuses Nórdicos por ter recebido deles, o conhecimento e a sabedoria das Runas.
Contudo, para entender no que consistem as Runas, precisamos antes, conhecer seu passado histórico.
Ademais, acessar a cultura e os alicerces dos antigos povos que habitavam o Norte Europeu, mais precisamente, a Escandinávia, os antigos Nórdicos.
Primeiramente, estes antigos povos preservaram suas tradições pela transmissão oral de seus mitos, lendas, sagas e costumes, assim como as práticas xamânicas.
Em seguida, com o advento do Cristianismo, os escandinavos foram os que mais preservaram o legado pagão ancestral.
Entretanto, houveram perseguições, algumas práticas foram proibidas e algumas festividades receberam outros nomes.
Nesse ínterim, muito se perdeu, assim como, muito foi esquecido.
Runas e sua história – Suas origens
Decerto, não se sabe exatamente a verdadeira origem desse alfabeto tão antigo, e nem quando ou onde elas se manifestaram.
Entretanto, como não poderíamos deixar de mencionar o Pai de Todos, rei, guerreiro, xamã, andarilho, realizador de desejos: Odinn.
Runas e sua história – Os Eddas
Nos contam os poemas épicos chamados “Os Eddas” que Odinn era conhecido por vários nomes.
Consta ainda nos Eddas, que ele mesmo se auto empalou na Yggdrasil, a Árvore do Mundo.
Isso durou nove dias e nove noites, sem que lhe fosse oferecido nada para comer ou beber.
Enquanti ali permaneceu durante a novena, e ao final dela, as runas lhe foram reveladas.
Ainda assim, teve de pagar com o próprio olho para beber da água encantada da Fonte da Sabedoria guardada pela Cabeça de Mimir, o sábio, para saber como usá-las!
Como letras mágicas e sagradas, as Runas representam os arquétipos da matriz cósmica, são como padrões vibracionais gerando energia.
Runas e sua história – símbolos e correspondências
Cada runa tem seu próprio símbolo e correspondência.
Elas compõem um código que abrange todas as coisas que permeiam nosso universo.
As runas nos revelam o que precisamos saber, e assim,as informações vêm como orientações.
O alfabeto rúnico é chamado FUTHARK, o nome resulta da soma das iniciais das primeiras seis runas.
Paa tanto, é formado por vinte e quatro runas e é dividido em três famílias.
Por meio dos Aetts, (nome teutônico referente ao grupo ou família de oito runas), acessamos e identificamos nossas emoções e posicionamentos.
Runas e sua história – Os diversos Aetts
Aett de Freya – define nossas qualidades, o que devemos aspirar, realizações materiais e afetivas,
Aett de Hagal – identifica nossas emoções, superação das dificuldades e apresenta o caminho para a realização,
Aett de Tyr – nos orienta como indivíduos, físico, mental e espiritual, como alcançar a estabilidade e como nos preparamos para as circunstâncias diversas da vida.
A sequência das runas sugere um padrão progressivo e coerente. Elas se entrelaçam e se revelam por meio de símbolos, imagens, sons e correspondências.
Não citei Wyrd, a runa em branco por não ser uma runa original, é chamada de Wyrd pois o branco preenche o vazio.
“O destino corre como um fio escarlate por entre as Sagas dos Deuses”, pois todo indivíduo, deus, herói ou humano, é marcado pelo aspecto sagrado do divino, e até mesmo Odinn, lhe deve submissão
A vigésima quinta runa foi acrescentada posteriormente, possivelmente fundindo conceitos cristãos.
Não possui correspondências nem regências.
Ela pode apontar que não existem respostas prontas ou que, simplesmente, não existem, ou ainda, que não é permitido saber.
Runas e sua história – Regências planetárias
As Runas recebem Regências Planetárias, as Nove Forças Celestes visíveis a olho nu, pois os xamãs teutônicos eram astrólogos, observavam não somente a beleza dos astros, como também seus efeitos e influências e assim as runas estão sob seu alcance.
Recebem também a inspiração dos Deuses Aesires e Vanires.
A mitologia nórdica nos encanta com histórias de um povo valente, nobre e destemido.
Da Era do Bronze aos dias atuais as runas sofreram modificações, novos Futharks foram desenvolvidos devido as várias localizações, dialetos e períodos históricos.
Runas e sua história – Seu significado
A palavra runa pode ser rastreada até o norueguês arcaico “run”, que significa mistério ou segredo.
Provavelmente, deriva do alemão antigo “runa”, que significa aquele que sussurra, originário do indo-europeu “ru”, que significa coisa misteriosa ou secreta.
Elas possuem um significado espiritual e, antigamente, somente as sacerdotisas iniciadas podiam sussurrá-las!
Portanto runa, também pode designar a sábia pessoa que pratica as artes secretas da magia rúnica, pois como vimos, as runas não são apenas um oráculo!
Através delas, podemos expandir nossa consciência, manifestar nossos objetivos, assim como, e moldar nossa vida e principalmente, conhecermos a nós mesmos.
A filosofia pagã das runas está em participar e compreender que ao observar e experimentar, cria-se a realidade!
Ao lançar as runas devemos estar conscientes da unidade que envolve o tangível e o intangível!
Hoje iniciamos um breve resumo, há muito mais e ficaríamos aqui infinitamente!
Entramos na Primavera e a runa que traz em si este equinócio é Beorc.
Ela nos traz crescimento e desenvolvimento, indica novos começos com fertilidade física e mental, gerando expansão.
Esta runa pode revelar o amor maternal e bênçãos de paz e proteção.
Devemos alimentar e nutrir nossos sonhos e objetivos e, assim, os planos criativos frutificarão e vínculos afetivos poderão ser restabelecidos.
Que o amor reine em nossos corações e almas!
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