A importância do amor e a sua ausência

A importância do amor e a sua ausência

I – Vivendo no piloto automático:

Muitos de nós vivemos no ‘piloto automático’ de nossas vidas. Certamente que não damos conta nem do cenário ao nosso redor…

Talvez você dê uma espiadinha só pra conferir. Não é nem que tenha se dado conta das coisas ao seu redor. Pois, a vida é tão corrida, né?

II – Você conhece alguém assim?

Será que você conhece alguém assim? Toca o alarme do telefone, nem bem enche os pulmões de ar e já vai para o banheiro. Chegando lá, mal se olha no espelho, pega a escova, a pasta e começa a escovar os dentes. Enquanto isso, olha o relógio. E quando se lembra ou tem tempo, faz suas necessidades numéricas (o nº 1 e o nº2).

Então, corre até a cozinha e prepara o café. A agua esquenta, ele troca de roupa, passa rapidamente o café. E, nesse meio tempo, prepara um pãozinho francês com margarina ou um queijo qualquer… Tá rindo de novo, né? Conhece alguém assim…

Ok, continuando… Aí este alguém pensa, “tô pronto!”. Não. Não está!

Para muitos é assim, boa parte das pessoas costuma ter esta rotina. No entanto, você mal sabe a cor de sua lingerie… riu de novo? Tá vendo só? Precisamos parar de agir assim… sem pensar, por impulso.

Quando agimos assim arrumamos problemas, entramos em uma verdadeira “cama de gato”.

Resultado: Agimos por impulso, compramos coisas desnecessárias. Na maioria das vezes nos comprometemos com serviços voluntários, cursos. E se contarmos com os relacionamentos…viiiixiiii…kkk Na maioria das vezes tudo isso acaba em lágrimas e decepção.

III – As crianças são as que mais sofrem:

Recentemente um colega de um discípulo passou por poucas e boas. Se muito ‘amor causa problemas, imagine só a ausência dele?’ Esta pessoa estava na delegacia por causa de uma desinteligência com sua companheira.

A primeira coisa que me veio à cabeça foi… “Nossa! Que horror! Um casal sem amor!” Isso mesmo, casados há 12 anos, um casal de filhos, a mais nova tem apenas 5 aninhos e tem problemas cardíacos e emocionais.

Nenhum dos dois envolvidos ali amava um ao outro, tudo aconteceu por interesses. Quando um relacionamento é pautado em interesses, quer sejam estes sexuais ou financeiros, o resultado é sempre o mesmo… Problemas.

Os 2 responderão por ‘desinteligência’ e foram orientados a se separarem a partir daquela situação. Ok! Tudo resolvido. Mas, e as crianças?

Nada está resolvido, os problemas estão apenas começando. Como ficará a guarda destas crianças? Existe um vínculo afetivo entre pais e filhos.

Romper com isso é traumático e deveras doloroso para todos os envolvidos. Os filhos acabam reprimindo seus sentimentos, não falam nada, apenas sentem.

De repente estes laços se rompem e aí começa um pedregulho a descer de uma montanha rolando em alta velocidade. Problemas a vista! Todos os sonhos, as expectativas, os planos criados pelo imaginário das crianças foram destruídos. O sonho acabou, a vida perdeu o sentido, perdeu a graça.

Resultados: Traumas e Rebeldias. O homem tem dificuldades de lidar com seus sentimentos. Talvez ele não consiga identifica-los em si mesmo.

Afinal, só conseguimos identificar aquilo que conhecemos, não é mesmo?

Até a próxima!
Gasshô!



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Li Yan

Sou Escritor... Autor de A Meditação e a neurociência... A Meditação e a aprendizagem, Meditação, Sabedoria oriental, Pensamentos Orientais, Simples assim, RESPIRE bem e viva zen, Síndromes, transtornos e distúrbios, Distúrbios de aprendizagem, Hein? Estudo sobre a memória, Melhor idade ? Será? Sou pedagogo. NEUROPSICOPEDAGOGO CLÍNICO e Teólogo Budista. Além de músico, atendo em meu consultório e ministro cursos e palestras... Contato: 11 976728557 Visite meu blog : neurotópicos.com.br

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