As Ruas
As Ruas
Vamos fazer de conta que você está à procura de um imóvel para moradia. Portanto, precisa estar bem atenta a todos os pormenores.
Em função disso, vamos começar pela área externa como indicamos na nossa conversinha anterior.
Ao entrar na rua onde está localizado comece a observar tanto o movimento, quanto a iluminação.
Também observe se há ponto de coleta de lixo.
Verifique ao mesmo tempo, o tipo de construção que grassa na região.
Uma rua com casas e edifícios antigos sem manutenção ou ou seja, com a pintura desgastada pelo tempo.
Isso sem dúvida traz a sensação de sujeira, assim como atraso, e denota energia estagnada.
Podemos por conseguinte, considerar como uma área sem crescimento.
Verifique se está próximo quer de cemitério, quer de igreja ou hospital que não são atividades favoráveis.
Afaste-se também de logradouros que tenham redes de telefonia próxima ou rede elétrica.
Fui chamada para fazer a consultoria de uma residência localizada na parte alta de uma rua.
Segundo a filha do casal, a mãe, logo em seguida à mudança, havia se tornado uma pessoa tensa e nervosa.
Não foi surpresa deparar com uma rede de alta tensão a poucos metros da porta de entrada e na sua exata direção.
Entretanto, aquele não era o único problema.
Acrescente-se a isso, o fato de que, com uma boa aposentadoria, contribuía com maior peso na manutenção da casa e ainda, pouco saía da casa.
Vamos ver mais adiante que a pessoa que sustenta a família recebe diretamente as energias da casa. Sejam tanto boas quanto más.
Verificadas estas indicações, sem segundo lugar, atenção para a localização do imóvel em relação à rua.
Nas áreas urbanas elas substituem os rios.
Rio são raros nas cidades, contudo, como eles, mantém o fluxo do Chi, pelo movimento dos carros e das pessoas.
Essa movimentação dos veículos, ao acompanhar a forma da rua, propaga a energia alterando a sua velocidade também.
Isto é, a rapidez com que um carro segue uma rua ou faz uma curva vai determinar a força com que vai romper o campo e disseminar a energia.
Da mesma forma vai atingir o imóvel e, simultaneamente, os moradores ou, se for o caso, uma loja comercial que tem sua produtividade diminuída podendo chegar à falência.
Morei durante alguns anos no Grajaú, bairro do Rio de Janeiro.
Desse modo, tive a experiência de verificar a interferência de uma dessas formas de rua em um espaço comercial.
A rua formava um T.
Os carros seguiam na horizontal (rua principal) e, na vertical, ao atingir a rua principal tomavam a esquerda. Exatamente na confluência (observe a letra), na direção da vertical, tinha um espaço comercial.
Em síntese, várias atividades passaram pela loja enquanto morei no bairro.
A penúltima delas, o proprietário comentou sobre sua dificuldade.
Indiquei algumas alterações internas que, segundo ele, melhoraram as vendas; entretanto, não resolveram de todo.
A principal solução era amparar aquela propagação energética dispondo grandes vasos de plantas. Decerto um arranjo com pedras, de preferência fazendo um movimento circular na calçada.
Essa idéia lhe pareceu impraticável. Preferiu desistir e hoje tem um novo negócio fora do bairro.
Abaixo damos uns poucos exemplos de ruas e respectivas construções:
No primeiro, terceiro e quinto exemplos, nota-se como o fluxo energético se propaga a partir do movimento dos carros.
Há uma investida contra os imóveis que retornam como que “puxando” a força da casa.
No primeiro, com o movimento contrário dos carros (na direção do imóvel) temos um caso típico do citado acima.
Promove deterioração rápida da construção e dificulta o crescimento financeiro. Assim sendo, pode chegar à falência se outras formas de “ataque” estiverem na direção do imóvel.
No segundo exemplo, a energia sequer alcança, ela bifurca antes.
Este movimento dá uma impressão de corte como uma tesoura aberta.
Com este exemplo gostaria de recordar o assunto anterior acerca de simbolismos.
Como dizia minha Mestre de Reiki, “a energia é inteligente”.
Além do mais toda a forma manifesta pré-existiu na imaginação de alguém. Em outras palavras, essa imagem criada adere a outras semelhantes acarretando o mesmo efeito.
Esse conceito é milenar e conhecido através de um dos axiomas de Hermes Trimegisto e muito bem focalizado na obra O Caibalion, assinado por Três Iniciados.
“Na página 21, o segundo princípio, de Correspondência é:”
O que está em cima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como o que está em cima”.
E explica:
“Este Princípio contém a verdade que existe uma correspondência entre as leis e os fenômenos dos diversos planos da Existência e da Vida”.
Dentro dos exatos conceitos aplicados dentro do Feng Shui.
Isso, portanto, também nos levará a dar atenção especial à forma da planta baixa de um imóvel assim como de cada um dos cômodos.
No quarto exemplo nota-se que a casa é construída em uma ladeira. O movimento descendente dos veículos decerto “puxa” a energia para baixo.
Em qualquer um destes casos, principalmente no último, os guas internos (lados do Ba gua montado na casa) sofrem interferência e ficam prejudicados.
No sexto, a residência fica espremida em um mar de energia impedindo a expansão em diferentes segmentos da vida.
Se a casa é atingida assim como os guas, a conclusão natural por analogia, é que os moradores também.
Em um edifício de apartamentos a incidência é minimizada porque dividida entre os residentes.
No entanto, haverá desgaste da construção, dificuldade na conservação, assim como na administração do condomínio.
Também não são favoráveis os imóveis que têm na sua direção vias perimetrais e os elevados.
A alta velocidade dos carros, a partir da ideia de ressonância da energia, “corta” o imóvel.
Observe e sinta, quando puder, a deterioração, a escuridão, a energia estagnada abaixo dessas vias e das construções que estão na sua direção.
No caso acima só não sofre deterioração os imóveis construídos com a finalidade de transformação, como por exemplo:
hospitais e institutos de ensino, posto que, todos têm a finalidade básica da transformação das pessoas.
Nada nos pode passar desapercebido.
Vamos parar nossa conversa por aqui a fim de que você tenha tempo de olhar em volta.
Da próxima vez ainda vamos voltar ao assunto do entorno, mas junto com os Animais Míticos ou Seres Celestiais representados pela construções ao redor.
Até lá amigos.
