Apolônio de Tyana: Ele ressuscitou os mortos?

Apolônio de Tyana>> é um dos poucos Mestres da Humanidade que realmente existiu e do qual dispomos de provas históricas de sua existência.

Apareceu pela primeira vez por volta do início do primeiro século (ano 1 a 100 DC) em Tyana, na Capadócia, atual Turquia, território este que na época pertencia à Grécia.

Aos dezesseis anos de idade tornou-se um rígido discípulo da Ordem dos Pitagóricos, que era uma Ordem Secreta em Samos, na Magna Grécia, atual sul da Itália, cujo fundador foi Pitágoras.

Uma das poucas regras que sabemos com certeza desta Ordem é o voto de morte por traição, como foi o caso de um irmão que iria revelar o segredo do zero.

Aparentemente seria uma revelação inocente, mas aqueles que sabem o real valor dessa informação entendem os motivos de Pitágoras.

Apolônio de Tyana: Ele ressuscitou os mortos?

Abandonou o uso de calçados e deixou crescer o cabelo e a barba, vestindo-se exclusivamente com roupas de linho.

Logo tornou-se um reformista e fixou residência em um templo de Esculápio, o organizador da medicina moderna, onde Hipócrates estudou, e tornou – se o pai da medicina moderna e criador do juramento médico (juramento que é o único que existe a palavra iniciado).

Neste templo muitas pessoas doentes refugiavam-se para serem curadas por Apolônio de Tyana.

Ao alcançar a maioridade, deu parte do seu patrimônio ao irmão mais velho, outra parte distribuiu entre os parentes pobres, reservando para si apenas uma pequena parte.
Apesar de ser uma pequena fortuna, era menos do que possuíam alguns outros que foram mestres, o qual disseram que era pobre, mas seus discípulos eram ricos e ele mesmo era de descendência real, fato que a Igreja procura ocultar.

Durante seis anos viveu sem pronunciar palavra e, apesar disso, durante o seu silêncio acalmou diversas revoltas populares na Sicília.

Apolônio de Tyana: a revolta de Aspenda

Destas, a mais difícil de acalmar foi a de Aspenda, porque a tarefa era trazer à razão pessoas levadas à revolta pela fome.

A causa deste tumulto foi o monopólio de todo o cereal efetuado por alguns homens ricos, ocasionando uma extraordinária escassez na cidade.

Sem proferir uma palavra à multidão enraivecida, o Mestre Apolônio pôs fim ao tumulto popular.

Ele não necessitava de palavras.

Seu Silêncio Pitagórico produzia os mesmos efeitos que a mais eficiente oratória.

Viajava muito, considerava-se um legislador. Entendia todas as línguas sem nunca te-las aprendido.

Possuía a surpreendente faculdade de saber tudo o que sucedia a uma imensa distância; e quando o Imperador Domiciano foi apunhalado, Mestre Apolônio, que se encontrava na praça do mercado de sua cidade, a uma imensa distância da ocorrência, exclamou:

“Golpeai! golpeai! está feito, o tirano não mais existe”.

Apolônio de Tyana: a linguagem dos pássaros

O Mestre Apolônio entendia a linguagem dos pássaros, condenava a dança e outras diversões desse tipo, recomendava a caridade e a piedade, e viajou por quase todos os países do mundo enterrando objetos ditos mágicos e visitando os Cofres do Tempo, onde estão guardados todos os tesouros místicos da humanidade. Contam que em um está a Excalibur, a espada druida de Arthur, em outro o Santo Graal.

Apolônio de Tyana no Brasil<h/4>

Segundo algumas Ordens ele esteve no Brasil com seus discípulos e visitou um Cofre do Tempo que existe aqui, e segundo a lenda uma expedição fenícia o trouxe, já que Damis era um Arquidruida (nome dado ao Instrutor dos Druidas da Gália; na Inglaterra, Irlanda e Escócia eram chamados de Merlins), e estes eram aliados dos fenícios e ambos dos Hebreus, já que foram os celtas e fenícios que ajudaram na construção do Templo de Salomão, assim como alguns outros aliados que mais tarde foram considerados demônios como Asmodeus, o Senhor da Luxúria.

Sua vida foi toda relatada por Flavius Filostrato, em sua obra APOLÔNIO DE TYANA, alguns afirmam que este personagem é o codinome de Damis, seu discípulo eleito, que segundo a lenda ainda está entre nós, dizem que ele era um Arquidruida que decidiu seguir o Mestre Apolônio, após se conhecerem na Pérsia (atual Irã e Iraque), onde Damis estava, digamos, esperando o Conselho dos Anciões (Aqueles que julgavam os Merlins e Arquidruidas) o perdoar, assim como outros através dos tempos, mas como eles alcançaram a imortalidade?

Apolônio de Tyana: O Livro de Thot

Segundo uma lenda famosa nos Círculos Iniciáticos, Mestre Apolônio teria encontrado o Livro de Toth (tema de futura reportagem), este livro possuía o segredo de reencarnar com as memórias ativadas (mentempsicose), o mesmo princípio dos druidas e tibetanos, dava o poder sobre a vida e a morte, e etc…, mas esta obra contém tantos fatos fabulosos que não tenciono introduzi-los aqui.
Muitos compararam precipitadamente os milagres deste Mestre com os do Cristo, traçando paralelos entre eles, apesar de muitos milagres atribuídos a Jesus, são de Mestre Apolônio, alguns segmentos afirmam erradamente que ele era a reencarnação de Jesus.

Não se pode negar que este filósofo recebeu grandes honrarias, tanto em vida em vida quanto após seu desaparecimento e, mesmo depois do paganismo, e com o domínio da Igreja que até hoje tenta sumir com as provas de sua existência, sua reputação preservou-se durante muito tempo, inclusive entre os árabes que o consideravam um Mestre em Alquimia.

Escreveu quatro livros sobre Astrologia Judiciária e um tratado sobre Magia Ritualística, ensinando o caminho do Iniciado, como fazer iniciações e invocar os Senhores dos Elementos, falar com os Anjos e etc…

Conta-se uma lenda da seguinte forma: “…que o Imperador Aureliano (tornou-se Imperador de 270 a 285 DC) resolvera demolir a cidade de Tyana, tornando pública sua intenção, mas o Mestre Apolônio de Tyana, de grande renome e autoridade, um fiel amigo dos deuses, e ele mesmo venerado como uma divindade, apareceu-lhe em sua forma mortal quando aquele se retirava para sua tenda, dirigindo-lhe as seguintes palavras:

“Aureliano, se desejas a vitória, não penses mais na destruição dos meus concidadãos! Aureliano, se desejas reinar, abstem-te do sangue dos inocentes! Aureliano, se desejas conquistar, sê misericordioso!”

Aureliano, reconhecendo a aparição deste velho Mestre por ter visto sua imagem em vários templos, jurou erguer um templo e estátuas dedicadas a ele, alterando assim sua resolução em saquear Tyana”.

Recebemos este relato de homens confiáveis, e encontramo-lo em livros.

Apolônio de Tyana: Ele ressuscitou os mortos

Ele restituía a vida aos mortos, e por esse motivo foi expulso de Roma pelo Imperador Nero (54 a 65 DC), fazia e dizia muitas coisas além do alcance humano, as quais podem ser encontradas nos muitos relatos nas histórias gregas e árabes de sua vida.

Os habitantes de Tyana construíram um templo para o Mestre Apolônio, após seu desaparecimento, que aconteceu quando julgado sem justiça foi condenado a morte sendo atirado aos cães selvagens, e neste momento ele desapareceu perante toda uma multidão que testemunhou o fato.

Sua estátua foi erigida em vários templos, após o fato.

O Imperador Romano Adriano (reinou de 121 a 174 DC) reuniu todos os escritos de Apolônio que conseguiu encontrar, guardando-os com cuidado no seu magnífico palácio em Âncio, junto com um pequeno livro valioso de seu filósofo sobre o Oráculo de Trophoninus.

Este pequeno livro foi visto em Âncio na época em que Flavius Filostrato viveu.

Nenhum atrativo conseguiu tornar esta pequena cidade tão famosa como este valioso e extraordinário livro de Mestre Apolônio.

Conta-se que um sábio príncipe indiano, um hábil mago, fez sete anéis dos sete planetas e deu-os a Apolônio.

Ele passou a usá-los, um a cada dia da semana, os quais lhe propiciaram boa saúde e o vigor da juventude até uma idade bem avançada.

Sua vida foi traduzida do grego de Flavius Filostrato para o francês por Blaise de Vigners, com um comentário bem amplo de Artus Thomas, Lorde de Embry, um parisiense.

Alguns dizem que o Grande Mago Michel Scot escreveu uma biografia do Mestre e a escondeu junto com seus outros livros secretos.

Posteriormente, foi feita uma tradução inglesa de sua vida, que foi condenada e proibida sem razão aparente.

Flávio Lins é instrutor de Magia Druida-Templária, Diretor da Magus Magnus Magister
e Consultor em Runas – Seu novo canal no youtube https://www.youtube.com/marciamattos



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